Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0250d2.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 08/20/13 22:54:48
Clique na imagem para voltar à página principal
HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - ENSINO
A educação... e as antigas escolas (4b-1)

Leva para a página anterior
Tradicionais colégios, que muito santista recorda com saudade, independentemente de serem públicos ou particulares, marcados por professores que se destacaram na Cidade, e por eventos que também fizeram história. Continua o relato do Almanaque de Santos 1971 (de Olao Rodrigues, editado por Ariel Editora e Publicidade, Santos/SP, 1971):
 


Em foto do início do século 20, a primeira congregação do Liceu Feminino Santista. Na primeira fila: Soter de Araújo, Adelaide Britto, Eunice Caldas, Vitalina Caiafa e Porchat de Assis. Na segunda fila: Moura Ribeiro, Olynto Dantas, Alfredo Tabyra, Victor Delamare e Oscar Ferreira. Na terceira, Patrício Soares, Antenor Campos Moura e Professor Magalhães
Foto: arquivo do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente, encaminhada por Fernando Martins Lichti à seção Imagem do Passado, jornal santista A Tribuna, 10 de fevereiro de 2006

Os grandes colégios de Santos na atualidade

[...]

Liceu Feminino Santista - Fundado em 5 de agosto de 1902, o Liceu Feminino Santista foi a primeira escola feminina de nível secundário que surgiu em Santos. Nasceu do espírito empreendedor e nobre da profª. Eunice Caldas, que passou a vida a semear o Bem ilustrando com as luzes do Saber gerações de jovens santistas de nascimento e coração.

Transformado logo depois em Associação Feminina Santista, teve o estatuto social debatido e aprovado em assembleia geral realizada em 7 de junho de 1903, assim se constituindo a primeira diretoria: presidenta, Elisa Afonseca; vice-presidente, Robertina Cócrane Simonsen; 1ª-secretária, Adelaide Brito; 2ª-secretária, Irene Moretz-Sohn; 1ª-tesoureira, Iracema Presgrave; 2ª-tesoureira, Serafina Milon; diretora geral da instrução, Eunice Caldas.

Faziam também parte do Conselho: Judite Caldas, Sebastiana Patusca, Mariana Conceição, Cláudia Inglês de Souza, Maria C. Belegarde, Ermelinda de Carvalho, Diva Porchat de Assis, Maria Cândida Sodré, Francisca de Faria, Ciomara Nogueira, Júlia Martins e Carolina Martins Ribeiro.

As primeiras aulas foram ministradas no Grupo Escolar Cesário Bastos, cujo prédio vai fazer no ano que vem (N.E. 1972) 70 anos de construção. Logo depois, o Liceu passou a lecionar na Auxiliadora da Instrução e seguidamente em dependências da Sociedade União Operária.

Em 1905, já em prédio próprio, o respeitável estabelecimento escolar diplomava a primeira turma, constituída de 4 alunas, que eram: Afonsina Proost de Souza, Alice de Breyne, Loreta Nogueira e Oneida Gwyer.

Entre os cidadãos que muito se esforçaram e deram inteligente coadjuvação nos passos iniciais da Associação Feminina Santista, estavam Vicente de Carvalho, Adolfo Porchat de Assis, Luís Porto Moretz-Sohn, Moura Ribeiro, Antenor de Campos Moura, Miguel Presgrave, Adolfo Milon, João Vicente Marcondes, Oscar Ferreira, Vitor de Lamare e maestro Patrício Soares.

Com sede própria na Rua da Constituição n. 321, o Liceu Feminino Santista, em sua longa vivência de quase 14 lustros, tem habilitado alguns milhares de jovens, ministrando-lhes educação moral, cívica e cultural, como casa de elevado nível pedagógico e desenvolvimento espiritual.

Não se pode falar em aptidão técnica e administrativa desse pujante e benquisto estabelecimento sem evocar as figuras que lhe deram todo o gama de energia, desprendimento e dedicação, além de tantas outras, em períodos recentes. Eis, pois, os nomes que se inscrevem na Galeria de Honra: Eunice Caldas, Elisa Fonseca, Robertina Cócrane Simonsen, Maria Cândida Sodré, Francisca Faria, Ciomara Nogueira, Gertrudes Schmidt Whitaker, Amélia Carvalhais Penteado, Alice de Breyne Silveira, Iracema Presgrave, Bridge Azevedo Marques, Beatriz Cunha Bourroul, Adelaide Brito, Serafina Milon, Vitalina Caiaffa Esquivel, Júlia Martins, Ermelinda de Carvalho, Mariana Conceição, Cláudia Inglês de Souza, Maria Gay de Mendonça, Olga Melchert, Marilia Amado Barleta e Maria Teresa Martins Meneses.

Entre as memoráveis promoções do passado, vamos apenas assinalar uma delas, que por si só situa o Liceu como agente incentivador das coisas do Espírito. Foi em 1914, quando realizou os Jogos Florais, no Coliseu Santista, sob o patrocínio da Câmara Municipal. Além de outros atos comemorativos, de boa marca artístico-cultural, subiu à cena a peça Angelus, original de Adolfo e Artur Assis e música do maestro Aurélio Prado. Nessa bela manifestação de Cultura, revelaram-se, entre outros, Paulo Gonçalves e Fábio Montenegro.

Bem administrada e irradiando os mais seguros métodos pedagógicos, o Liceu Feminino Santista chega a nossos dias com esplêndido saldo de serviços ao Ensino de Santos, superiormente dirigido pela professora Beatriz Pires de Lacerda.

[...]
 
Texto publicado no Almanaque de Santos - 1969, editado por Roteiros Turísticos de Santos, de P. Bandeira Jr., tendo como redator responsável Olao Rodrigues (exemplar no acervo do historiador Waldir Rueda) - página 141:
 

Uma escola de mulher para a mulher

O Almanaque de Santos não estaria completo se deixasse de assinalar, ainda que ligeiramente, a vivência da Associação Feminina Santista, que é um monumento na história da cultura de Santos.

Mercê do espírito devotado de Eunice Caldas - símbolo de educadora - foi fundado o Liceu Feminino Santista, a 5 de agosto de 1902, como primeira escola feminina secundária que surgiu em Santos, logo depois transformada em Associação Feminina Santista, com o estatuto aprovado em assembleia geral realizada a 7 de junho de 1903 e cuja primeira diretoria estava assim formada: presidenta, Elisa Afonseca; vice-presidenta, Robertina Simonsen; 1ª secretária, Adelaide Brito; 2ª secretária, Irene Moretz-Solm; 1ª tesoureira, Serafina Milon; diretora geral de instrução, Eunice Caldas.

Faziam parte do Conselho: Judite Caldas, Sebastiana Patusca, Mariana conceição, Cláudia Inglês de Souza, Maria C. Belegarde, Ermelinda de Carvalho, Diva Porchat de Assis, Maria Cândida Sodré, Francisca de Faria, Ciomara Nogueira, Júlia Martins e Carolina Martins Ribeiro.

Entre os homens que muito se destacaram na organização e nos passos iniciais da Associação Feminina devem ser apontados Adolfo Porchat de Assis, Vicente de Carvalho, Luiz Porto Moretz-Solm de Castro, Miguel Presgrave, Adolfo Milon e João Vicente Marcondes.

É interessante assinalar que, em 1904, Vicente de Carvalho e Oscar Ferreira escreveram especialmente para as alunas do então Liceu o Hino às Mães, que foi muito popular na época e cantado pelas alunas durante o sepultamento desse grande santista, amigo e protetor da instituição, Adolfo Porchat de Assis, no Cemitério do Paquetá.

Ganhou notoriedade em 1914 o Liceu Feminino com a realização dos Jogos Florais, no Coliseu Santista, quando foi representada a peça Angelus, original de Artur e Adolfo Porchat de Assis, com música do maestro Aurélio Prado, além de outros atos comemorativos. Aliás, os Jogos Florais tiveram o patrocínio da Câmara Municipal que viu no certame uma das mais altas manifestações da cultura santista, podendo-se dizer que, no desenvolvimento dos Jogos, se revelaram, entre outros, os grandes poetas Paulo Gonçalves e Fábio Montenegro.

A Associação Feminina Santista, com sede própria na Rua da Constituição, é uma das centelhas vivas da grande luz do ensino de Santos, em todos os períodos, graças ao idealismo e à dedicação de senhoras de acentuada capacidade cívica e educacional, com Eunice Caldas Elisa Afonseca, Robertina Simonsen, Diva Porchat de Assis, Maia Cândida Sodré, Carolina Martins Ribeiro, Francisca de Faria, Ciomara Nogueira, Gertrudes Schimidt Whitaker, Amélia Carvalhais Penteado, Alice de Brwyne Silveira, Iracema Presgrave, Bridge Azevedo Marques, Beatriz Cunha Burroul, Adelaide Brito, Serafina Milon, Maria Cândida Sodré, Vitalina Caiafa Esquivel, Maria Gay de Mendonça, Olga Melchert e Marília Amado Barleta.

Na edição de 1 e 2 de agosto de 2009 (página 4), o semanário santista Jornal da Orla registrou, em texto-anúncio, com essas três fotos:

Liceu Santista completa 107 anos

Uma das mais tradicionais escolas de Santos e região, o Liceu Santista completa, dia 5, 107 anos de existência

Para comemorar a data, o bispo diocesano, dom Jacyr Francisco Braido, vai celebrar missa em ação de graças, dia 8, às 9 horas, no Ginásio de Esportes da escola.

O Liceu está instalado na Avenida General Francisco Glicério, 642, bairro do José Menino. A escola, dirigida pela professora Claudia Cristina Taboada Mathias Santiago, é parceira da Rede Salesiana de Escolas e adota o Método Mente Inovadora nas atividades do Ensino Fundamental.

Desde 1977, integra o Complexo Educacional São Leopoldo, juntamente com a Universidade Católica de Santos. Sua transferência para a entidade possibilitou manter a tradição de um ensino de qualidade, alicerçado na formação de jovens, segundo princípios cristãos defendidos pela Igreja Católica e ampliar a qualidade do ensino com professores permanentemente atualizados, um projeto pedagógico sintonizado com os atuais paradigmas educacionais e a oferta das mais modernas instalações da região.

Qualificação e modernidade

No Liceu Santista, o corpo docente está qualificado para desenvolver projetos pedagógicos, ambientais, culturais, esportivos e sociais.

As instalações priorizam a segurança, o conforto e a convivência, respeitando os espaços de cada faixa etária e as necessidades de pessoas portadoras de deficiências. Todas as áreas são climatizadas. Os 14 mil metros quadrados de área construída constituem um diferencial em relação a outros estabelecimentos de ensino. A ala infantil, por exemplo, dispõe de salas de uso específico, refeitório, brinquedoteca, estúdio de informática, piscina coberta e uma minicidade.

Os alunos dos Ensinos Fundamental e Médio têm à disposição modernos laboratórios, inclusive um de robótica, com equipamentos de última geração, espaçosas salas de aula e restaurante. O Ensino Médio dispõe de dependências específicas, em prédio exclusivo, salas ambiente e anfiteatro com lousa interativa. Completam o conjunto, auditório com equipamentos para todas as mídias, capela, piscina semiolímpica coberta e aquecida, ginásio de esportes com capacidade para 1.350 pessoas e uma ampla área de lazer.

Foto publicada por Li Chrisha Cieplinski no site Facebook em 10/6/2011 (acesso: 11/6/2011)

 

Foto publicada por Li Chrisha Cieplinski no site Facebook em 10/6/2011 (acesso: 11/6/2011)

 

Sala da diretoria

Foto publicada por Li Chrisha Cieplinski no site Facebook em 10/6/2011 (acesso: 11/6/2011)

 

Classe de 1974

Foto publicada por Li Chrisha Cieplinski no site Facebook em 10/6/2011 (acesso: 11/6/2011)

 

Uma das formaturas da escola, nos anos 1970

Foto publicada por Li Chrisha Cieplinski no site Facebook em 10/6/2011 (acesso: 11/6/2011)

 

Desfile de Sete de Setembro na praia do Gonzaga, em traje de gala

Foto publicada por Li Chrisha Cieplinski no site Facebook em 10/6/2011 (acesso: 11/6/2011)

 

Antigos mestres, na inauguração da escola

Foto publicada por Li Chrisha Cieplinski no site Facebook em 10/6/2011 (acesso: 11/6/2011)

 

Desfile Escolar de Sete de Setembro, em 1962. Com Carmen Biancardi Mejias na frente da fila central e Hilda Prado Araújo (a terceira, nessa fila central)

Foto publicada por Hilda Prado Araújo na rede social Facebook (acesso: 9/4/2008)

 

Desfile Escolar de Sete de Setembro, na praia do Gonzaga, em 1962. Hilda: "A gravata amarelinha era peça única". No poste, o cartaz eleitoral do candidato a governador paulista Adhemar de Barros: "Adhemar é a solução" (foi eleito)

Foto publicada por Hilda Prado Araújo na rede social Facebook (acesso: 9/4/2008)

Leva para a página seguinte da série