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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - OVNIS
Visitantes, de lugar muito, muito distante...(5)

"No creo em brujas, pero que las hay, hay..."
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Parece que 2008 fica marcado como um ano importante para a ufologia. Ao menos, a seqüência de casos inexplicados impressiona. Algo foi registrado nos céus, e algo pousou na região. A história começa com a matéria publicada na página A-5 do jornal santista A Tribuna, na terça-feira, 28 de outubro de 2008:
 


Trecho onde foram descobertos sinais está em uma área próxima do Morro do Japuí, na divisa com SV
Foto: Paulo Freitas, publicada com a matéria

MISTÉRIO

Óvni teria pousado em brejo de Praia Grande

Vegetação (taboa) estava caída

Sandro Thadeu

Da Redação

Mais um fenômeno ainda sem explicação científica ocorreu na Baixada Santista. Desta vez, foram descobertos sinais sobre uma área de brejo na Praia Grande, próximo ao Morro do Japuí, na divisa com São Vicente. Uma das marcas possui 40 metros de comprimento e outra sete metros de comprimento por cinco de largura.

A vegetação do local - da espécie taboa - estava amassada e caída para um mesmo lado. No entanto, o entorno estava intacto, caso semelhante ao ocorrido no bairro São José, em Peruíbe, na madrugada do dia 18 de agosto.

Na opinião do presidente do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (Geubs), Wallacy Albino, as marcas sugerem o pouso de algum objeto ou aproximação, mas descartou um helicóptero ou avião.

Conforme o especialista, desde o início do segundo semestre deste ano, vários casos que intrigam e estimulam a curiosidade da população da Região Metropolitana estão ocorrendo, ou seja, vivemos uma verdadeira "onda ufológica".

"Em julho, começamos a receber relatos sobre situações estranhas e avistamentos de óvnis (objetos voadores não-identificados). Primeiro foi em Peruíbe. Na mesma cidade, em setembro, houve casos interessantes de animais que aparecem mortos, mutilados com cortes precisos".

INPE - O especialista diz que levará as imagens registradas pelo repórter-fotográfico de A Tribuna, Luiz Fernando Menezes, na madrugada do último dia 22, na Rodovia dos Imigrantes, para serem analisadas por um técnico no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

"Ele é um colaborador do nosso movimento e utilizará toda a tecnologia à disposição no País para confirmar se o objeto é algo comum", afirma.

"A foto é algo impressionante, fora do comum, assim como o relato da reportagem, pois o objeto fez manobras, alterou velocidade. De registro fotográfico, com certeza, foi o fato mais impressionante que aconteceu em nossa região".

OMISSÃO - Na opinião de Albino, as autoridades escondem informações sobre possíveis óvnis. Na França e na Inglaterra, os documentos oficiais de casos pesquisados foram liberados.

Por outro lado, alguns países, como os Estados Unidos, não reconhecem o fenômeno ufológico como real. "O Brasil, que mantém um intercâmbio com os norte-americanos em relação a este assunto, ainda acaba seguindo essa linha".

O pesquisador faz parte da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), formada por 12 pessoas, que está em campanha para o governo liberar dados oficiais sobre o tema. "Em 2004, juntamos mais de 60 mil assinaturas para reforçar o pedido, que foi entregue no ano seguinte. No entanto, até o momento ainda não tivemos uma resposta".

Albino começou a estudar ufologia em 1985, depois de ter participado de um congresso sobre o tema em Santos naquele ano. "Sempre me interessei por mistério. Naquela década, ao jogar bola com amigos à noite, foi possível observar um óvni passando pelo céu. Daí para a frente, passei a comprar vários materiais sobre o assunto".

Depois disso, resolveu se aprofundar e decidiu montar o Geubs, em 2000. Atualmente, a entidade tem o cadastro de 600 pessoas.


Leitores e internautas confirmam

Depois da publicação das fotos de um suposto óvni por A Tribuna, na semana passada, vários leitores entraram em contato com o jornal por e-mail para informar que testemunharam a situação.

Somente no Papo com Editores - canal de interatividade de A Tribuna On-line -, 39 pessoas manifestaram opinião sobre o assunto, mas o tópico sobre a reportagem recebeu a visita de 426 usuários até as 21 horas de ontem.

Uma das mensagens recebidas pela redação foi a do advogado e jornalista Antonio Claudio Soares Bonsegno, que informou que, no dia 22, por volta das 19 horas, estava com a esposa na Rua Messia Assu, em São Vicente, defronte para o mar, quando viu uma luz fixa no céu.

"Ficamos observando e pudemos ver que essa luz se deslocava, ora para direita, ora para a esquerda, descia, subia novamente e ficava depois minutos sem movimentação. Observamos durante uns 15 minutos e fomos embora. Horas depois, da janela do apartamento, olhamos para a mesma direção e não havia mais a luz (...)".

Lixo espacial?
O presidente do Grupo de Estudos dos Ovnis, Milton Aloísio de Oliveira, levantou a hipótese que o fenômeno visto na Rodovia dos Imigrantes possa ser a reentrada de lixo espacial em nossa atmosfera. A opinião foi manifestada no site da entidade (www. geogrupo.com.br), cuja sede está localizada em Pará de Minas (MG). Na opinião dele, o objeto poderia ser o resto do veículo espacial Delta II Stage 2 - Rocket Body.

No entanto, tal idéia já foi descartada. "Entrei em contato com ele hoje, porque achava que as imagens foram feitas em trechos de curvas, o que não ocorreu. O Milton já mudou de idéia", diz o representante da Geubs.

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