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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - RADIOFONIA
Rádio Clube de Santos (1)

Prefixo: PRB-4 (ZYK-653)

Sobre a primeira emissora de rádio santista, e uma das primeiras do Brasil, há este relato, reproduzido de História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos/Fernando Martins Lichti (volume III, pág. 51, 1996, S.Vicente/SP):

Dois anos após a primeira transmissão de rádio, efetuada nos EUA - a 2 de novembro de 1920 -, foram realizadas no Brasil as primeiras irradiações (em circuito fechado), na Exposição do Centenário da Independência, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 1923, era instalada na Av. Rio Branco, 109, 6º andar, na então capital brasileira, a Rádio Clube do Brasil. Essa primeira emissora brasileira começou com broadcasting regular a 20 de abril e foi definitivamente inaugurada a 7 de setembro do mesmo ano, transmitindo por aparelho Pekam, ofertado pela firma Ketzener & Cia., de Buenos Aires.

Em 1923, Paulo C.Suplicy e Frederico Magalhães Hafers construíram um receptor, aqui em Santos, que causou grande admiração, especialmente ao amigo comum Roberto Simonsen, que logo aventou a ideia de fundar-se uma sociedade, que recebeu o nome de S/A Rádio Industrial e cujos aparelhos receberam a denominação de Rádio Rex, premiados com medalha de ouro. Entretanto, para maior difusão dos receptores estava faltando uma emissora local, pois a recepção exterior ainda era muito deficiente.

Assim surgiu a ideia de fundar-se uma emissora. Paulo C. Suplicy, Frederico Magalhães e Max Valdez fundaram a Rádio Clube de Santos, que logo se tornaria realidade com a valiosa cooperação do sr. Domingos Fernandes, proprietário do Miramar, que ali cedeu um dos seus salões, onde foram instalados os primeiros apetrechos, para a efetivação dessa arrojada iniciativa. Durante as primeiras experiências, acompanhavam e orientavam os testes de transmissão, com audição em São Paulo, os engenheiros Amaral Cezar, Jorge Corbisier e Leonard Jones. A Rádio Clube de Santos começou a funcionar com 50 watts de potência, através de um transmissor Pekan.

O técnico Jovino de Melo foi o grande precursor da radiofonia santista
A fundação da Rádio Clube de Santos deu-se a 26 de dezembro de 1924, na forma de um clube, cujo objetivo era recrear seus associados e ouvintes - em verdade bem poucos, pelas deficiências técnicas dos transmissores e dos receptores. Era, realmente, uma iniciativa relevante, considerando-se que, naquele momento, apenas a Rádio Clube do Brasil, no Rio de Janeiro, e a Rádio Educadora de São Paulo funcionavam com relativa regularidade.

Os primeiros prefixos da nascente emissora santista foram: SQLI, SQAI, PRAS e depois RCS. E a Rádio Clube, com muitas dificuldades, funcionava apenas no horário das 20 às 22 horas, ainda instalada no Miramar, por gentileza de seu proprietário. Pouco depois passou a funcionar com dois horários diários, sendo o outro das 10 às 12 horas.

A emissora santista, constituída na forma de clube, era mantida por seus próprios associados, que pagavam mensalidades. Grande parte deles eram radioamadores. Toda a parte técnica da rádio estava sob a responsabilidade de Jovino de Melo, e os sócios auxiliavam na programação, fazendo a seleção dos discos e os anunciando no microfone.

Sua inauguração oficial deu-se a 4 de abril de 1926, (N.E.: a data correta é 4 de abril de 1925) sendo, então, a primeira emissora do litoral paulista e a terceira ou quarta emissora brasileira, dentre as pioneiras, Rádio Clube do Brasil, Rádio Educadora Paulista, Rádio do Ministério da Educação, Rádio Clube de Pernambuco e Rádio Hertz de Franca. Sua primeira licença oficial, sob o prefixo SQAI, foi assinada a 30 de novembro de 1926.

Foi seu primeiro presidente o sr. Antenor da Rocha Leite. O discurso inaugural da emissora foi proferido pelo dr. João Carvalhal Filho.

A rádio enfrentou grandes dificuldades financeiras, durante todo o seu primeiro ano de funcionamento, e para tentar tirá-la dessa crise sua diretoria convidou o radioamador Hermenegildo da Rocha Brito para ocupar uma função na diretoria, sendo logo depois, ainda em 1927, guindado à presidência da sociedade.

O novo dirigente começou por substituir o transmissor, que havia sido doado pela Cia. Construtora de Santos, passando a utilizar um de sua própria fabricação, bem mais potente. Introduziu a propaganda comercial, até então inexistente, como forma de faturamento e receita. Contratou um locutor, para exercer profissionalmente essa importante função, e a escolha recaiu em Paulo de Afonseca Faria - que foi, de fato, o primeiro speaker oficial de Santos, pois anteriormente a locução vinha sendo feita pelo próprio Jovino de Melo, que até então acumulava todas as funções na rádio, onde era o seu técnico, operador, discotecário, locutor, programador etc.

Já em 1930 a Rádio Clube inaugurava um novo e possante transmissor de marca Phillips, especialmente importado da Holanda.

Hermenegildo da Rocha Brito prosseguia modificando e criando, e dentro desse espírito empreendedor passou a apresentar às sextas-feiras, ao vivo, a retransmissão da Orquestra do Cassino Miramar, que iniciou suas audições com o tango Noche de Reys.

9 de Julho - Em abril de 1932, com o auxílio do comércio de Santos, conseguiu adquirir a primeira parte de seu atual terreno, na Rua José Cabalero, 60, e com uma rifa de um bilhete de Natal, da Loteria da Espanha, conseguiu recursos para construir a primeira etapa de seu prédio próprio, nesse local, onde a 9 de julho desse mesmo ano iria instalar-se, chegando a despedir-se do Miramar em sua programação do dia 8 de julho. A eclosão da Revolução Paulista de 1932, no dia 9 de julho, fez com que a mudança definitiva se processasse no dia 16 desse mês.

A Rádio Clube de Santos desempenhou uma extraordinária função na preparação psicológica do povo santista para a Revolução Constitucionalista de 1932, através de uma sequencia de vibrantes palestras cívicas proferidas pelo padre João Batista de Carvalho, Ibraim Nobre e outros notáveis oradores, durante os seis meses que antecederam o memorável 9 de julho. Durante a Revolução, a PRB-4 liderou a campanha do sabonete e do agasalho, entrosada com a Cruz Vermelha Brasileira, seção de Santos.

No estúdio do Gonzaga logo desenvolveu uma programação ao vivo, para isso constituindo um conjunto regional e uma orquestra sob a regência do maestro José Vetró.

Quando o Governo Federal proibiu as emissoras de funcionarem como agremiações amadoras (clubes), Rocha Brito transformou a Rádio Clube de Santos numa sociedade comercial, por ações, que dividiu, proporcionalmente, entre os 96 remanescentes do quadro associativo.

Programação pioneira - A primeira emissora santista de rádio, também, foi iniciadora de vários programas, que depois se difundiram pelo país. A primeira retransmissão externa, de grande repercussão, foi a solenidade inaugural do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, cuja missa foi transmitida pela Rádio Clube de Santos.

Em 1928, a professora Renira Catunda - a vovó Barnabé - lançava o primeiro programa infantil, apresentado em conjunto com o sr. Francisco Duarte (pai de Raul Duarte, da Administração da Record). Desse programa, onde as crianças apresentavam seus dotes artísticos, através de cantos e esquetes, saíram grandes revelações, como o Conjunto Calunga, com os irmãos Maurício e Maurici Moura, Nestor Pires e muitos outros.

Essa programação, sob a denominação Hora Infantil, se manteve durante muitos anos, com verdadeiro estouro de audiência. Foi criada em 1928, pelo próprio Rocha Brito, e atingiu o auge sob a direção da sra. Alayde Camargo (Dindinha Sinhá), assistida por Alayde Ratto e Maria Ismênia de Oliveira. Pelo seu êxito, passou a ser imitada por muitas emissoras brasileiras. Até o final da década 40 foi mantida com marcante sucesso. Depois, sentiu a concorrência da televisão.

Posteriormente, surgiu o Programa Feminino - um horário exclusivamente para mulheres, com cursinhos de beleza, de modas, de culinária, de etiqueta e decoração, em cuja programação também foi pioneira no Brasil.

Gagliano Neto transmitiu em rede de rádio
a terceira Copa do Mundo, também para Santos

Gagliano Neto transmitiu em rede de rádio a terceira Copa do Mundo, também para SantosEm 1938, a Rádio Clube fez parte da Cadeia de Emissoras Nacionais, que irradiou, com exclusividade, o III Campeonato Mundial de Futebol, que se realizou na Itália, e cujo locutor foi Gagliano Neto, de grande renome, na época. Essa cadeia - integrada também pela Rádio Cruzeiro do Sul, de São Paulo, e Rádio Clube, de Juiz de Fora -, denominada de Rede Verde e Amarela, foi a primeira a ser formada, no Brasil, pois, pela primeira vez, algumas emissoras se uniam para transmissão, em conjunto, de um evento externo.

A 26 de janeiro de 1939, a Rádio Clube de Santos comandou as irradiações oficiais da Hora do Brasil, em cadeia nacional, retransmitindo as solenidades do 1º Centenário da Elevação de Santos à Categoria de Cidade.

Personalidades - Muitos artistas, locutores e programadores de rádio e televisão iniciaram suas carreiras na Rádio Clube de Santos, como Raul Duarte, Renato Macedo, Renata Fronzi, Cacilda Becker, Mota Neto, Ribeiro Filho, Ermindo Peruzzi, Leny Eversong (Hilda Campos), Silvino Neto (ainda como cantor, antes de se tornar humorista), Manuel Reis, Romilda Simões, José Ferreira, Plínio Ferraz, Toledo Duarte, Vicente Leporace, Zezé Lara, Araken Patusca e Luiz Américo, além de muitos outros de longa enumeração.

Leny Eversong começou na Rádio Clube
uma grande carreira internacional como cantora
Leny Eversong começou na Rádio Clube uma grande carreira internacional como cantoraOutros artistas de projeção nacional e internacional, também se apresentaram na Rádio Clube de Santos, em suas memoráveis audições, em seu magnífico auditório, que chegou a ser um dos melhores, maiores e mais bonitos auditórios das rádios brasileiras. Entre esses, lembramos Gregório Barrios, Carlos Galhardo, Orlando Silva, Dircinha e Linda Batista, Vicente Celestino, Manoel de Nóbrega, Ronald Golias, Hebe Camargo, Chocolate, Alberto Ribeiro, Walter Forster, Lamartine Babo, Carmem Miranda, Sílvio Caldas, Heleninha Costa, Lolita Rodrigues, Antônio Marcos, Ronie Von e Sérgio Reis.

No auge das radionovelas, a Rádio Clube de Santos apresentou uma sequência de consagrados autores, como Raimundo Lopes, Octávio Augusto Vamperi, Clímaco Cesar, Dilma Libon, Talma de Oliveira, Oduvaldo Vianna e Ivany Ribeiro, entre outros.

Entre os seus locutores mais antigos, podemos lembrar de Raul Duarte, Dr. Archimedes Bava, Querubim Correa, Ary Falconi, Ary Ferraz, Olavo Martins, Rubens Vasconcelos, Arnaldo Alfaya e José Luiz Lopes.

Entre outros muitos que iniciaram suas atividades na Rádio Clube, citamos alguns como Arnaldo Gonçalves, Bartolomeu Ramos, Horácio Guimarães e Ernesto Ribeiro Júnior.


Programa Cherubim Correia - Patrocínio da Manteiga Aviação
Publicado no jornal santista A Tribuna em 8 de fevereiro de 1934

A prestigiosa PRB-4, agora ZYK-653, teve seus transmissores de 10 quilowatts de potência, localizados no Bairro da Areia Branca - Jardim Rádio Clube - em cuja área pantanosa, de difícil acesso, relativamente distante do transporte coletivo, há 40 anos (N.E.: em 1955) foi instalada a nova torre da emissora, que pelo aumento de potência não pode ser mantida junto à sua sede na Rua José Cabalero nº 60, e cuja instalação e assistência técnica, no final dos anos 50, ainda foi feita pelo próprio Jovino de Mello, que por mais de 30 anos foi um baluarte na Rádio Clube de Santos (a principal avenida do Jardim Rádio Clube tem o seu nome, em homenagem ao seu pioneirismo, enfrentando, diariamente, um grande charco a pé).

A Rádio Clube de Santos permanece na Rua José Cabalero nº 60, com sua bela sede, onde, além do auditório (transformado e arrendado para um cinema, há alguns anos), (N.E.: o antigo cine Alhambra) mantém seu estúdio completo, todas as dependências administrativas, departamento comercial e instalações de sua diretoria. Na presidência da sociedade permaneceu, desde 1927, ininterruptamente, Hermenegildo da Rocha Brito, até a sua morte - um grande nome, não apenas do rádio santista, mas um valoroso pioneiro do rádio brasileiro. O controle acionário da sociedade passou a Édison Arantes do Nascimento (Pelé), que se fazia representar por seu irmão, dr. Jair Arantes do Nascimento, que ocupava o cargo de diretor-secretário, cuja diretoria era completada pelo dr. Luciano Arias Filho, que exercia as funções de diretor-tesoureiro, tendo ainda permanecido na presidência, como homenagem, Hermenegildo Rocha Brito.

Há alguns anos, Édison Arantes do Nascimento vendeu a emissora para a Sra. Maria Alice Antunes Affonso. Ultimamente, a Rádio Clube de Santos está arrendada à Igreja Universal do Reino de Deus. A sede jurídica da rádio mudou-se para a Rua General Câmara nº 5 - cj. 1.104. Seu diretor, pela arrendatária, é o sr. Roberto Luiz de Oliveira. Sua torre foi transferida para uma área na Rodovia Pedro Taques. A antiga área dos transmissores e torre instalada no Jardim Rádio Clube (que deu nome ao bairro), permaneceu como propriedade de Édison Arantes do Nascimento. A emissora transmite em AM em 1.240 quilociclos com a mesma potência de 10 quilowatts.

Indiscutivelmente, a Rádio Clube de Santos tem uma extraordinária folha de serviços prestados à radiofonia brasileira.


Instalações da Rádio Clube de Santos e seu Teatro Rádio Clube, na Rua José Cabalero, em 1975
Foto publicada no jornal santista A Tribuna, em 6 de abril de 1975, página 12


Instalações da emissora na Rua José Cabalero, já com o teatro transformado em Cine Alhambra
Foto: História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, Ed. Caudex Ltda., São Vicente/SP, 1986


Instalações da PRB4 na Rua José Cabalero, possivelmente no início da década de 1960
Foto publicada por Sérgio Fraga na rede social Facebook em 16/9/2016

Sobre a programação dessa emissora, conta o radialista Reynaldo C. Tavares em seu livro Histórias que o rádio não contou (1997, Negócio Editora Ltda., São Paulo/SP):

Como a Rádio Clube de Santos PRB-4 tinha uma enorme penetração em toda a costa litorânea do país, especificamente na região Sul, onde se concentravam inúmeras embarcações de pesca, Gabrielo Gabrieleschi servia de elo de ligação entre as famílias dos pescadores e os próprios barcos, permutando informações importantíssimas aos interessados que, mesmo em alto-mar, sentiam o calor da família a acompanhá-los, pela voz vibrante do Gabrielo Gabrieleschi.

Seu programa contava com o aval da Capitania dos Portos de Santos, estando permanentemente à disposição dos lobos-do-mar que necessitassem de qualquer tipo de ajuda e solidariedade.


Cassino Recreio Miramar, onde funcionaram 
nos primeiros anos as instalações da Rádio Clube de Santos
Foto: História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, Ed. Caudex Ltda., São Vicente/SP, 1986

N.E.: Extinta a emissora, seu acervo contábil foi levado para o Museu da Imagem e do Som de Santos. Em 2002, o terreno onde se encontrava uma de suas antenas foi desapropriado pela Prefeitura Municipal de Santos:

DECRETO N.º 3.876
DE 31 DE JANEIRO DE 2002.

DECLARA DE INTERESSE SOCIAL,
PARA FINS DE DESAPROPRIAÇÃO, A
EDIFICAÇÃO DA ANTIGA RÁDIO
CLUBE DE SANTOS, NECESSÁRIA AO
TÉRMINO DA IMPLANTAÇÃO DE
PROJETO HABITACIONAL.

BETO MANSUR, Prefeito Municipal de Santos, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, e observando o disposto no artigo 2.º, inciso V da Lei n.º 4.132, de 10 de setembro de 1962,

DECRETA:

Art. 1.º Fica declarada de interesse social, a fim de ser desapropriada amigável ou judicialmente, a edificação, a seguir descrita, ocupada por Maria Helena Vicente e outros, necessária à implantação da 2ª fase do conjunto habitacional Vila Pelé, destinado à moradias populares sob a responsabilidade da COHAB-ST:

"Uma edificação térrea de alvenaria, de formato retangular, medindo 8,00m de largura por 21,30m de comprimento, com 170,40 m2 de área construída, em péssimo estado de conservação, edificada em 1955 para abrigar a casa de transmissão da antiga Rádio Clube de Santos - PBK 4, e a faixa de terreno circunvizinho, com aproximadamente 1,50 m de largura média, encerrando uma superfície próxima de 267,30 m2, localizada no interior do terreno conhecido por gleba 'Pelé', no loteamento Jardim Rádio Clube".

PA.: 67839/1997-51
Publicado no Diário Oficial em 1.º/02/2002


Anúncio de programa da emissora, na primeira edição da revista Pesca em Revista, publicada pelo mesmo produtor Eduardo Maccheri com a Davidson Publicidade, em dezembro de 1975

Ouça:
7 de junho de 1975 - Arquivo exclusivo de Novo Milênio: o locutor Gabrielo Gabrieleschi conversa em seu programa com o prefeito municipal de Santos, Antônio Manoel de Carvalho, durante as comemorações do Dia da Independência, na manhã de 7 de setembro de 1975 (arquivo MP3, com 1'29", 128 kbps, 2 canais, 44 kHz, 1,36 MB).

10 de junho de 1994 - Arquivo do jornalista e radialista Rafael Motta, divulgado em 2012 via rede social Facebook e no blogue Reexame, com o depoimento: "Esta gravação é um trecho do 'Rádio Clube Jornal - 2ª Edição', da antiga Rádio Clube (AM 1.240 kHz), de Santos (SP), em 10 de junho de 1994. Eu tinha 15 anos, e o País estava próximo da introdução do Plano Real, em 1º de julho daquele ano. Para se saber quanto valeria um real a partir daquela data, o Governo instituiu a URV (Unidade Real de Valor), atualizada diariamente. É o que você ouvirá a seguir. Locutores, pela ordem: eu, Douglas Gonçalves e Fernanda Silvestre. Foi no equipamento de estúdio ao vivo. Dei sorte: foi a única edição do jornal que apresentei" (arquivo MP3, 2'15", 128 kbps, 2 canais, 44 kHz, 2,05 MB).

10 de junho de 1994 - Versão mais completa dessa gravação foi enviada a Novo Milênio em 27/6/2012 por Rafael Motta, em arquivo MP3 com 15'59", 128 kbps, 2 canais, 44 kHz, 14,6 MB. Informa o jornalista que o áudio melhora a partir dos 5 minutos, e termina com a abertura do noticiário federal A Voz do Brasil, transmitido diariamente às 19 horas em cadeia nacional de emissoras de rádio.

Década de 1990 - Prefixo - Arquivo divulgado na Internet pelo DJ Aimore com o prefixo ZYK-653 (arquivo MP3, 28", 320 kbps, 2 canais, 44 kHz, 1,10 MB)

28 de junho de 1972 - Arquivo exclusivo de Novo Milênio: programa Bom Dia Trabalhador, pelo radialista Rubens Caruso, com música sertaneja, informação de horário, leitura de carta de ouvinte e encerramento, na manhã de 28 de junho de 1972 (arquivo MP3, com 6'09", 64 kbps, 2 canais, 22 kHz, 2,82 MB).


Sobre esse programa, o radialista aposentado Cid Gomes (residente na capital paulista) cita, no resumo biográfico constante em seu blogue Olhos de Lince (consultado em 2 de julho de 2010):


Cid Gomes

Foto publicada com o texto

Meu nome é Alcides Gomes, mais conhecido no cenário artístico por compositor Cid Gomes, nasci na cidade de Mendes interior do Estado do Rio de Janeiro, sob a regência do signo de Aquário.

 

Na Cidade de Cubatão/SP, fui integrante de equipe pioneiro-fundadores da COSIPA (Companhia Siderúrgica Paulista), onde
trabalhei de 1961 a 1976. Na Baixada Santista, liderei trabalhos sociais como também coordenei projetos artísticos nos bairros da periferia das Cidades de Santos e Cubatão.

 

Iniciei minha carreira artística na PRB-4 Rádio Clube de Santos: programa sertanejo denominado "Bom dia Trabalhador", tendo apoio e incentivos do compositor e radialista Rubens Caruso. Na TV Gazeta fui contrarregra do programa a "Arte de Realizar o Fantástico", produzido e apresentado por Carlos Gomes, hoje é um dos comunicadores da Rádio Capital/SP.

Veja:
A pioneira TV Santos