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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - TIROS DE GUERRA
Tiros de Guerra santistas (3)

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Um dos tiros de guerra de Santos era o Tiro Naval, fundado em 21/10/1917 e extinto após a Revolução Constitucionalista de 1932. A documentação destas páginas pertence ao acervo da família do comandante Armando Erbisti, sendo as imagens cedidas a Novo Milênio por Sérgio Barros de Moura, residente na cidade de Peruíbe/SP:


Carteira de Reservista - Reserva Naval - de Armando Erbisti


Certificado de que Armando Erbisti participou no Movimento Constitucionalista de 1932


Nomeação de Armando Erbisti como delegado em Santos da Associação dos Ex-Combatentes de São Paulo, em documento de 10 de maio de 1948


A Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo conferiu a Medalha do Cinqüentenário a Armando Erbisti, em 9 de julho de 1982, entregue aos seus familiares



Trecho de matéria publicada pelo jornal santista A Tribuna em 14 de junho de 1984

A homenagem prestada pela Assembléia Legislativa paulista ao antigo comandante do Tiro Naval foi assim registrada pelo jornal santista A Tribuna, em 14 de junho de 1984:

Armando Erbisti, herói de 1932, é homenageado

A esposa, Ester, e os filhos Alfredo, Eunice e Tereza, representaram o ex-combatente Armando Erbisti, organizador do Tiro Naval de Santos, na homenagem póstuma prestada ontem à tarde na Câmara, pela Associação dos Combatentes de 32. A família do homenageado recebeu o diploma e a medalha do cinqüentenário da Revolução, prêmios que foram outorgados pela Assembléia Legislativa, como reconhecimento "pelos relevantes serviços que Armando Erbisti prestou à causa constitucionalista".

A saudação foi feita pelo também ex-combatente Abelardo de Moraes, que incluiu no seu discurso alguns dados sobre a vida de Erbisti, natural de Ouro Preto, mas que se transferiu para Santos logo aos 12 anos, permanecendo aqui até sua morte, em 1954. O orador falou dos vários batalhões que seguiram para as diversas frentes de combate, para lutar pelo restabelecimento do direito e da justiça, e mencionou como destaque aquele que era chefiado por Erbisti, "pois foi o que mais se sobressaiu. Foi tão marcante a atuação à frente dos jovens santistas, no Setor Norte, onde os combates eram mais renhidos, que foi logo promovido a capitão, em ordem do dia assinada pelo então coronel Euclydes Figueiredo, comandante geral daquele setor".

Abelardo disse que São Paulo caiu de pé, sustentando ideal que mais tarde "foi reconhecido pelos adversários, mas que sacrificou a vida de milhares de seus filhos extremosos". Na opinião do ex-combatente, São Paulo não conseguiu impor seu ideal, "mas os atos de bravura, como os de Armando Erbisti, ficam registrados, com caracteres de ouro, nas páginas do livro da história do País".

Após a saudação e a entrega das condecorações, Alfredo Erbisti agradeceu a homenagem ao seu pai, falando do amor que dedicou à Cidade que o acolheu. Além de familiares a amigos, prestigiaram a solenidade o presidente da Associação dos Combatentes de Santos, Paulo Bom Prado; o ex-presidente da mesma entidade, Rubens de Moura Leite, que representou o presidente estadual, Jorge Mancini; e o presidente da Câmara, Noé de Carvalho.


Documentação fotografada por Carlos Pimentel Mendes em 16/12/2007

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