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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - SANTOS EM 1913 - BIBLIOTECA NM
Impressões do Brazil no Seculo Vinte - [04]

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Clique nesta imagem para ir ao índice da obraAo longo dos séculos, as povoações se transformam, vão se adaptando às novas condições e necessidades de vida, perdem e ganham características, crescem ou ficam estagnadas conforme as mudanças econômicas, políticas, culturais, sociais. Artistas, fotógrafos e pesquisadores captam instantes da vida, que ajudam a entender como ela era então.

Um volume precioso para se avaliar as condições do Brasil às vésperas da Primeira Guerra Mundial é a publicação Impressões do Brazil no Seculo Vinte, editada em 1913 e impressa na Inglaterra por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, Ltd., com 1.080 páginas, mantida no Arquivo Histórico de Cubatão/SP. A obra teve como diretor principal Reginald Lloyd, participando os editores ingleses W. Feldwick (Londres) e L. T. Delaney (Rio de Janeiro); o editor brasileiro Joaquim Eulalio e o historiador londrino Arnold Wright. Ricamente ilustrado (embora não identificando os autores das imagens), o trabalho informa, nas páginas 27 a 30, a seguir reproduzidas (ortografia atualizada nesta transcrição):

Impressões do Brazil no Seculo Vinte


Efeito de nuvem sobre as montanhas que circundam o Rio
Foto publicada com o texto, página 27

Clima

Não é quase possível tratar em conjunto de qualquer assunto brasileiro sem começar por uma referência à sua extensão territorial. Esta referência torna-se sobretudo necessária quando se trata do clima do Brasil, sujeitas como estão as variações climatéricas, mais do que tudo, às condições de situação geográfica. Ora; o Brasil, cujo território vai até bem acima do Equador e bem abaixo do Trópico de Capricórnio, oferece naturalmente uma variedade de zonas em que se verificam os climas mais diversos. Antes de entrarmos, porém, no exame particularizado dessas zonas, podemos fazer algumas considerações de ordem geral.

A primeira é que, atravessado embora pelo Equador geográfico, o Brasil fica todo ele alguns graus abaixo do Equador térmico – isto é, a linha em que o calor é maior em toda a Terra – o qual passa, na América, pela região do Panamá e América Central. Por outro lado, o extremo Sul brasileiro fica muito distante das gélidas regiões antárticas, o que quer dizer que o Brasil não está sujeito ao máximo de calor nem ao máximo de frio. Deve-se ainda atender a que o Brasil, conforme assinalamos no capítulo sobre a Geografia Física, é na sua maior parte formado por um grande planalto; que ele dispõe de uma das mais extensas costas e uma das mais desenvolvidas redes hidrográficas, bem como das mais ricas florestas do mundo; e que esses fatores – altitude, brisas marinhas, presença de águas e florestas e conseqüente freqüência das chuvas – contribuem poderosamente para neutralizar os efeitos da ardência   arte do Brasil), que ficam sob a zona equatorial ou tropical também denominada tórrida. Da combinação desses elementos – extensão territorial de Norte a Sul, situação geográfica, fatores neutralizadores do calor –resulta que o Brasil possui quase todos os climas do mundo, faltando-lhe justamente os maus climas extremos. São, pois, muito raras as calamidades do frio, como foi a morte de 30.000 cabeças de gado em Lajes (Rio Grande do Sul) no excepcional inverno de 1859, ou a morte de alguns romeiros que passaram ao relento uma noite de 1911 no interior de São Paulo; e, por outro lado, os casos de insolação, tão freqüentes nos verões de Paris e de Nova York, ou mesmo de Buenos Aires, são absolutamente excepcionais no Rio de Janeiro e inteiramente desconhecidos na região equatorial.

Apesar, entretanto, destas considerações – que são fatos incontestáveis -, o Brasil goza geralmente duma fama de insalubridade (atualmente bem infundada, como se verá noutro capítulo) e de má temperatura. Esta fama de má temperatura deve ser explicada pelo fato de que, não conhecendo embora as altas temperaturas atingidas durante o verão nos países temperados e frios, o Brasil – não em toda, mas na maior parte da sua extensão – sofre de uma calamidade meteorológica, que vem a ser a ausência da alternativa de estações. Em vez de um inverno rigoroso e um verão exaustivo, entremeados por duas estações de bando repouso, quase todo o Norte do Brasil e uma grande parte do Centro, vivem sob um calor persistente, de quase todo o ano, calor perfeitamente suportável durante algum tempo, mas que, pela sua persistência, acaba por exaurir o estrangeiro, bem como o próprio nacional, que não tenham alguns meses de repouso nas serras, durante o máximo de calor.

Vamos estudar agora os diferentes climas do Brasil, de acordo com a variedade das suas zonas. Nesse estudo, acompanharemos um pouco de perto o conciso capítulo escrito sobre o assunto pelo ilustrado dr. Henrique Morize, lente da Escola Politécnica, e a luminosa monografia do dr. Afranio Peixote, professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, sobre o "clima e moléstias do Brasil". Não nos assalta o receio de sermos com isso tendenciosos, não só porque a probidade científica desses dois professores é uma garantia, como porque extrairemos dos seus trabalhos apenas os dados concretos e os documentaremos sempre com as afirmações e dados de viajantes e sábios estrangeiros.

Em relação ao seu clima, pode o Brasil ser dividido em três zonas: uma que compreende todo o Norte até cerca de 10º de latitude Sul; outra que vai daí até o trópico de Capricórnio; e a última que compreende o extremo Sul, do trópico para baixo.

A Zona Equatorial

A primeira, que compreende os estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, parte de Goiás e Mato Grosso, até abaixo de Cuiabá, é a zona maior, a equatorial ou tórrida, cuja média termométrica varia entre 25º e 27º centígrados. A sua situação, marítima ou interior, é a distribuição das chuvas permitem subdividi-la ainda em três regiões, uma das quais compreende o vale do Alto Amazonas, outra o interior e outra o litoral dos estados que formam a zona equatorial.

O clima do vale do Alto Amazonas é quente e úmido, mas não apresenta oscilações muito bruscas senão nos períodos chamados de friagem. Então, após uma série de dias quentes e calmos, o termômetro eleva-se consideravelmente, ao mesmo tempo que o barômetro baixa vários milímetros, resultando dessa rápida rarefação atmosférica a penetração do vento frio dos Andes que, nalgumas horas, altera rapidamente o estado atmosférico e produz um meio-ambiente leve, agradável e muitas vezes frio.

Segundo o testemunho de Agassiz e outros autores, o clima do vale do Amazonas não merece as acusações que geralmente lhe são feitas; o correr do dia é realmente quente, mas as manhãs, entre 6 e 8 horas, são frescas e agradáveis, as tardes muito suportáveis e as noites nunca são opressivas.

O eminente professor Alfred Russell Wallace, que andou pelo vale do Amazonas quatro anos, tendo-lhe dedicado uma Narrative of travels on the Amazon and Rio Negro, chegou a dizer que a temperatura ali é excelente.

"Em nenhuma outra parte – acrescenta o eminente sábio inglês – a natureza e o clima são tão favoráveis ao trabalhador". E levou o seu entusiasmo pela região amazônica ao ponto de dizer que, pensando na "vida gloriosa" que se poderia viver nas regiões tropicais do Brasil, ele teve dúvidas, algumas vezes, sobre "se não seria mais acertado dizer adeus para sempre à Inglaterra e ir viver uma vida de bem-estar e de fartura no Rio Negro".

O seu testemunho não é aliás isolado. Herbert H. Smith (The Amazon and the Coast) nega também a existência do "calor abrasante que a tantos assusta";  e Orton não hesitou em chamar o Pará de "paraíso dos inválidos". Henry Bates, o ilustre naturalista amigo e companheiro de Wallace, que passou dez anos no Amazonas, testemunha na sua obra principal, The Naturalist on the Amazon, que "ingleses, tendo vivido 30 anos no Pará, conservam o mesmo aspecto e a mesma frescura de cores que tinham ao sair de sua terra". Insistimos nestas citações porque justamente o clima da região amazônica é o mais caluniado dos climas do Brasil, sendo que os próprios brasileiros do Sul mantêm contra ele uma série de preconceitos que o sr. dr. Arthur Orlando combate eficazmente na sua recente monografia sobre o clima do Brasil.

Em Manaus, centro da zona, a temperatura média é de 26º 53', sendo o máximo de calor até hoje observado 37,5º e o mínimo 18,8º. O vento aí predominante é o Sudoeste, impetuoso e frio, que determina o fenômeno da friagem, o qual se observa de maio a julho. As chuvas, se não são sempre abundantes, são freqüentes; de janeiro a fevereiro é seco; de fevereiro a junho, caem as grandes chuvas, acompanhadas pelas grandes enchentes dos rios, que sobem vários metros; de julho a outubro e dezembro, caem pequenas chuvas, acompanhadas de novas enchentes. De noite, o sereno é tão abundante, devido à condensação de vapor de que está sobrecarregada a atmosfera, que parece ter chovido.

O clima do interior dos estados de Pará, Maranhão, Piauí e o Norte de Mato Grosso – que formam a segunda região da zona equatorial – oferece um aspecto semelhante nos seus coeficientes, mas é mais variável; o mesmo calor e a mesma umidade, oscilações termométricas mais fortes e mais súbitas, determinados sobretudo pela sucessão brusca dos ventos, uns fortes e úmidos, outros frios.

As características numéricas têm de variar naturalmente muito em região tão extensa, cuja média termométrica, entretanto, é de 26,5º: o máximo absoluto chega a 41º e o mínimo desce até 4º, sendo estas temperaturas extremas naturalmente excepcionais, embora não seja muito raro observarem-se, nalgumas horas, oscilações de 20º. Nas terras mais elevadas da região, que são menos quentes e menos úmidas, já se observaram, no inverno, geadas e saraivas.

Finalmente, o litoral da zona equatorial, desde o estado do Pará até os de Pernambuco e Alagoas, tem um clima mais igual, sem grande diferenciação de estações, que a bem dizer não existem e só se distinguem em relação aos ventos e às chuvas. A média da temperatura em toda a região excede a 26º, sendo o máximo absoluto de 37,3º e o mínimo absoluto de 16,3º - temperaturas estas observadas ambas em Pernambuco. A umidade, que é, em média, de 88% em Belém, a cidade mais úmida da zona, decresce progressivamente até Juazeiro, no centro e ao Sul da mesma zona, onde a umidade relativa é de 54%.

Chove muito em Pará, S. Luiz e Pernambuco; mas a quantidade de chuva decresce sensivelmente em Natal, Paraíba, Fortaleza, e mais ainda no interior do estado do Ceará, onde o ano se divide em uma estação seca e uma estação chuvosa. Em onze anos de observações feitas em Quixeramobim, contaram-se dois anos com 4 meses seguidos sem chuva e três anos com 3 meses. O pior é que, muitas vezes, o período da seca se prolonga, invade o período seguinte, em que as chuvas são também escassas, e emenda com a outra estação seca.

Contra esse flagelo, a seca, que faz a desgraça de uma parte dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, o governo federal procura envidar todos os recursos da Engenharia, tendo-se criado mesmo uma Inspetoria Geral de Obras contra a Seca; mas, por enquanto, todos os açudes, barragens de rios, poços artesianos e outros trabalhos de hidráulica, aliás dispendiosíssimos, pouco têm minorado os males por que passa periodicamente essa região.

A Zona Sub-Tropical

A segunda zona climatérica do Brasil, a sub-tropical ou quente, compreende os estados de Sergipe, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, quase todo o estado de Mato Grosso, uma parte do Oeste de S. Paulo, verificando-se nela uma temperatura média de 23º-26º nas regiões baixas do litoral e do interior, e de 18º-21º nas partes elevadas intermediárias. Ainda aqui, é preciso fazer algumas subdivisões, conforme a situação marítima ou interior, a distribuição das chuvas e a dos ventos.

O litoral do estado de Sergipe e da parte Norte do estado da Bahia goza dum clima agradável e pouco variável, oscilando em média entre 23º e 26º. Os meses mais quentes são os de dezembro, janeiro e fevereiro, e mais frescos os de junho, julho e agosto, durante os quais chove muito e com persistência; também em outubro e novembro ainda chove com freqüência, e durante os meses de calor caem bátegas rápidas e abundantes. Mesmo nos dias mais quentes, o calor não é excessivo, e as manhãs, as tardes e as  noites são das mais agradáveis, como raramente se encontram em latitudes mais elevadas.

O litoral no Sul do estado da Bahia, os estados de Espírito Santo e Rio de Janeiro e o Nordeste de Minas são mais frescos, mas tão úmidos como as zonas precedentes; a temperatura média é de 23,24º, e as chuvas predominam de dezembro a abril. Na cidade do Rio de Janeiro, ao Sul da região, a temperatura média é de 23,21º, tendo o máximo absoluto observado sido de 39º e o mínimo de 10,2º. Já aí se começa a ter uma diferenciação de estações; o verão e o inverno, perfeitamente distintos, são separados por dois períodos intermediários menos caracterizados, que correspondem ao outono e primavera.

As regiões baixas do interior, compreendendo principalmente o estado de Mato Grosso para lá do planalto central, embora situadas no coração do continente, têm um clima completamente diverso, sendo muito semelhante ao da segunda região equatorial; o mesmo calor, a mesma umidade, os mesmos ventos impetuosos e as mesmas grandes variações termométricas. Em Cuiabá, a temperatura média é de 25,5º, tendo o máximo absoluto se elevado a 41º e o mínimo baixado a 4º. Os ventos de Noroeste são quentes e úmidos e os de Sudeste frios e secos. Durante o verão sopra o Sudoeste, conhecido por pampeiro (por vir dos pampas), o qual traz tempestades e ocasiona baixas súbitas de temperatura.

Finalmente, as regiões altas do interior de Goiás, Minas e S. Paulo gozam dum clima dos mais agradáveis, porque a altitude, muitas vezes grande, corrige aí os efeitos da fraca latitude, sendo que numerosas zonas dessa região possuem um clima semelhante ao do Sul da Europa. Em Ribeirão Preto, a média da temperatura é 21,4º, descendo o mínimo absoluto a 1,5º; em Uberaba, média 21,2º; Juiz de Fora, média 20,76º, mínimo absoluto 2,5º; Campinas, 19,8º e 0,5º; S. Carlos do Pinhal, 19,6º e 2,2º; S. João d'El Rey, 18,52º e 0,5º; Diamantina, 18,46º e 9º; Nova Friburgo, 17,28º e 1º; e noutros pontos menores, cujas temperaturas não são oficialmente registradas, o termômetro desce mesmo abaixo de 0.

A Zona Temperada

O Sul do estado de S. Paulo e os estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul constituem a terceira zona climatérica do Brasil, a temperada branda, cuja temperatura média é de 16º-19º, um dos melhores climas do mundo. Os invernos pouco rigorosos, que têm lugar durante os meses de junho a agosto, são favoráveis não somente à saúde das raças européias, mas também ao desenvolvimento de todas as culturas do antigo continente, razão pela qual os emigrantes europeus deram preferência a esses estados.

A estação das chuvas aí é diferente da das outras zonas, coincidindo com o inverno e o outono. Nalgumas localidades dos estados de Paraná e Santa Catarina cai neve; em Curitiba, este fenômeno é freqüente no inverno, baixando a temperatura às vezes a 5º abaixo de zero. Em Guarapuava, o termômetro chega a registrar 8º abaixo de zero; e todos os anos, durante o inverno, em todo o planalto meridional (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), é freqüente a temperatura abaixo de zero.

O clima dessa zona, composta em grande parte dum litoral oceânico estreito e de vastos planaltos acidentados, que se inclinam brandamente para o interior, assemelha-se ao da parte alta de Minas Gerais, mas com a diferença de que existe um contraste acentuado das estações, conforme a posição do sol no zênite. A região do litoral, com pouca diferença devida à latitude, goza aí do mesmo clima do litoral da segunda zona, chegando a média da temperatura, nalguns pontos, a quase 20º.

Na montanha, isto é, nas proximidades da Serra do Mar, a temperatura é mais baixa; mas essa região está ainda sob a influência direta do mar, de que recebe as brisas e as chuvas.

Finalmente, a região interior dos campos, que é a mais extensa e fica situada a ocidente da Serra do Mar, cujas altitudes são variáveis, mas por vezes consideráveis, é a que apresenta os mais deliciosos climas do Brasil, muito mais frios e geralmente muito menos úmidos do que a média geral.

O Rio Grande do Sul é, dos estados brasileiros, o que, pela temperatura, mais se aproxima da Europa ocidental: contraste das estações bem assinalado e invernos com temperaturas que descem, freqüentemente, abaixo de zero. Em toda essa terceira zona as chuvas são freqüentes, não somente no verão, mas ainda noutras épocas do ano. Os ventos dominantes são os de Sudeste, chamados de minuano, frios e úmidos; e o de Sudoeste, ou pampeiro, muito mais frio e mais impetuoso. Em S. Paulo, a temperatura média é de 18,2º, com um mínimo absoluto de 2,5º; em Pelotas, 18º e 3,5º; e Curitiba, 16,4º e 8,2º, temperaturas comparáveis às das regiões mais temperadas da Europa.

Do que fica exposto verifica-se que – com exceção duma pequena zona de Nordeste sujeita a secas, mas que essa mesma tende a melhorar com os trabalhos de irrigação e estabelecimento de reservatórios d'água, em que se mostra empenhado o governo – o Brasil oferece, na sua enorme superfície, campo ao desenvolvimento e à prosperidade de migrações humanas procedentes de todos os pontos da Terra.

Ele apresenta ao homem da raça européia 3 regiões diferentes;  uma zona quente e úmida, em que uma grande parte não é talvez propícia ao seu desenvolvimento; uma 2ª zona mais fresca, onde com a higiene apropriada ele se aclimata com a maior facilidade; e uma 3ª, onde não há necessidade de nenhum aclimatamento, visto como aí se encontra o mais agradável e o mais sadio dos climas.

Médias climatológicas das capitais dos estados do Brasil

Capitais Temperatura Pressão barométrica Quantidade de chuva Umidade relativa Tensão do vapor d'água Direção dos Ventos
Alto Juruá 25,3 745,6 7.465 85,4 20,7 N-S-NE-NW
Maceió 24,2 764,0 212 74,3 16,7 E-S-NE
Manaus 27,6 757,3 1.671 77,6 21,2 E-S
S. Salvador 26,0 756,0 2.319 82,0 19,0 N-NE-SW
Fortaleza 26,7 762,4 998 72,6 20,3 SE-SSE
R.de Janeiro 23,0 757,5 1.297 78,4 16,4 N-NW-SE-SSE
Vitória 26,7 762,5 576 76,7 18,5 NE
Goiás (Planalto) 19,5 675,5 1.377 77,0 12,8 NE-E-SE
S. Luiz 29,3 761,3 1.494 79,3 21,8 NE-ENE
Cuiabá 26,6 749,7 1.905 78,5 18,8 SE-NW
B. Horizonte 19,9 763,2 1.643 83,7 13,0 E
Belém 26,5 762,4 2.255 84,0 21,3 N-E-ENE
Paraíba 27,1 760,2 1.157 71,5 18,8 E-SE-S-SSE
Curitiba 16,4 686,9 1.522 81,7 11,5 E-NE
Recife 26,6 760,0 1.847 74,4 19,7 E-ENE-ESE
Teresina 29,0 764,5 746 81,0 24,1 NE-SE-SW
Natal 26,5 762,3 173 72,6 14,4 E-ESE-SE-SSW
Porto Alegre 19,8 758,3 817 76,5 12,8 SE-SSE-SSW
Niterói -- -- -- -- -- --
Florianópolis 20,8 762,7 1.745 81,2 15,4 N-S-SE-SSE
S. Paulo 18,0 698,5 1.377 81,0 13,3 NW-ENE-E-ESE-SE
Aracaju 25,3 763,0 842 77,4 19,9 ESE-SE-SSE

Médias climatológicas dos estados do Brasil

deduzidas das observações até agora feitas

Estados

Temperaturas

Pres

são

 

 bari-

mé-

trica

Umi-

dade

 

 rela-

tiva

Ten-

são

 

do

 

va-

por

Precipitações atmosféricas no ano

Ne-

bu-

lo-

si-

da-

de

Evaporação

 

Máxi-

mas

Mé-

dias

Míni-

mas

 

Dias de

 chu-

va

Dias de tro-

voa-

da

Chuva caída

À sombra

Ao sol

Acre 32,9 25,8 11,90 745.3 85,40 20,72 53 -- 732,6 7,3 -- --
Alagoas (Maceió) 27,6 24,2 20,30 764.0 74,30 16,68 113 -- 212,1 4,9 -- --
Amazonas (Manaus) 36,60 27,08 22,00 757.3 78,31 19,64 140 -- 1.944,6 6,3 1.450,0 --
Bahia (S. Ssalvador) 28,50 25,91 23,90 761.0 68,68 16,68 172 -- 2.314,0 7,6 -- --
Ceará (Fortal., Quixadá, Quixeramobim) 35,31 27,12 21,70 748.5 64,88 17,46 54 -- 585,0 5,2 1.766,8 3.052,6
Distrito Federal (Capital e Santa Cruz) 33,61 22,47 14,45 758.8 74,44 16,44 189 55 1.834,9 6,3 1.057,0 --
Espírito Santo (Vitória) -- 26,66 -- 762.5 76,75 18,50 80 -- 576,4 5,7 -- --
Goiás (Planalto) 30,66 19,49 9,48 675.5 77,05 12,78 182 -- 1.377,6 5,6 -- --
Maranhão (S. Luiz) 31,80 29,30 25,29 761.3 79,30 21,81 126 -- 1.494,8 5,4 -- --
Mato Grosso (Cuiabá) 34,41 26,51 15,77 749.7 78,52 19,18 100 -- 1.905,3 5,8 -- --
Minas (10 localidades) 31,19 20,03 9,49 703.3 79,65 14,12 169 80 1.900,0 5,7 1.019,4  
Pará (Belém) 30,00 26,48 22,72 762.4 84,29 21,46 294 -- 3.383,4 5,9 1.362,8 --
Paraíba (Capital) 32,65 26,89 19,31 759.5 72,10 19,05 204 8 1.513,4 5,6 2.039,4 --
Paraná (10 localidades) 24,78 17,64 9,17 679.5 79,95 12,41 -- -- 1.534,0 6,2 729,1 --
Pernambuco (Recife) 33,04 26,68 19,46 762.5 74,42 15,86 182 -- 1.913,0 5,6 1.083,2 --
Piauí (Teresina) 33,60 29,00 21,35 764.5 81,03 24,13 82 -- 746,9 4,7 866,2 2.794,3
Rio Grande do Norte (Natal) 30,35 26,45 21,21 762.3 72,61 18,38 168 4 1.335,0 4,1 1.538,3 3.258,5
Rio Grande do Sul (5 localidades) 40,80 19,03 3,50 751.2 76,97 12,71 104 21 1.179,2 5,2 1.489,7 --
Rio de Janeiro (Nova Friburgo) 27,80 17,65 5,20 688.7 77,67 11,21 176 71 1.550,2 6,6 835,3 --
Santa Catarina (3 localidades) 32,12 21,66 8,70 739.2 83,31 15,92 -- -- 1.905,0 5,4 750,8 --
S. Paulo (28 localidades) 34,52 20,00 1,00 715.0 80,57 13,85 154 47 1.685,5 5,3 838,0 --
Sergipe (Capital) 28,10 25,63 22,51 763.0 77,46 19,97 153 -- 842,3 5,6 -- --


Aspecto de floresta, típico das terras sujeitas a inundações
Foto publicada com o texto, página 28

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