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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - Água & esgoto
O caminho das águas... e dos esgotos (7)

Desde as nascentes até o despejo dos esgotos, com todos os seus problemas
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Em 23 de setembro de 1965, o jornal santista A Tribuna publicou:
 


Reprodução da matéria, enviada a Novo Milênio pelo professor e pesquisador Francisco Carballa

Cidade sem problema de esgotos durante 50 anos: novo interceptor

Já se acha pronto, e praticamente aprovado, projeto de construção de interceptor de esgotos, que percorrerá toda a orla das praias de Santos. Tal obra, na extensão de aproximadamente 4.200 metros, permitirá, segundo pronunciamento de técnicos, garantia dos serviços de esgoto da cidade por aproximadamente 50 anos, substituindo o atual interceptor, localizado no traçado da Avenida Francisco Glicério, cuja capacidade de recepção atingiu o limite.

Desafogando os serviços de vários bairros da cidade, tal interceptor acabará de vez com os inconvenientes atualmente verificados, especialmente nos dias de chuva, em bairros como o Boqueirão, onde às vezes o coletor, não suportando a pressão, despeja os detritos em plena calçada.

Detalhes - O interceptor será assentado ao longo dos jardins da praia, pretendendo os técnicos evitar a necessidade de escavar os gramados, usando apenas a faixa de areia junto aos meios-fios dos jardins.

Terá, como dissemos acima, cerca de 4.200 metros de extensão. Seu diâmetro variará conforme a área a ser abrangida, alcançando 2,40 metros no José Menino, e diminuindo para 1,70 metros na Ponta da Praia, onde o índice de habitabilidade é bem menor. Todos os bairros da orla praiana serão por ele servidos, devendo também ser construída estação terminal, em moldes modernos, no bairro do José Menino.

O projeto foi todo ele executado por técnicos da Repartição de Saneamento de Santos e do Departamento de Obras Sanitárias do Estado. Haverá, para o empreendimento, verba ainda não estimada, a ser incluída no próximo orçamento estadual.

Em São Vicente - Numa segunda etapa, pretende-se levantar um emissário em São Vicente, cuja construção também será atacada tão logo haja verba liberada. Tal emissário despejará os esgotos da vizinha cidade no Rio Casqueiro. Esses esgotos separarão definitivamente os sistemas de Santos e São Vicente.

Noroeste - Na terceira etapa do projeto, construir-se-á estação de recalque, rede geral de esgotos e lançamento no Rio Casqueiro, após tratamento, nos bairros do chamado Noroeste santista.

O interceptor da praia demandará 2 anos de trabalhos contínuos para sua execução, dependendo o início somente da liberação de verbas.

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