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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - II GUERRA
Santos na II Guerra Mundial (8)

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A Segunda Guerra Mundial foi traumática para os santistas, que temiam ataques por submarinos alemães ao porto e pela aviação nazista à Usina Henry Borden ou à própria cidade. Japoneses, italianos e alemães tiveram de deixar a região às pressas, pelo receio que colaborassem com seus países de origem, então inimigos do Brasil. E a cidade também compareceu com sua cota de sacrifício humano e material para o esforço de guerra brasileiro, enviando seus pracinhas para o combate nos campos de batalha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália.

A entrada do Brasil na guerra aconteceu a partir do torpedeamento de navios brasileiros pelas belonaves alemãs, em 1942, quando se iniciava o quarto ano do conflito internacional. Santos se mobilizou de diversas formas, como registrou a revista santista Flama, na edição de dezembro de 1943 (ano XXII, nº 12):


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Uma solenidade de alto significado patriótico

Verificou-se, no dia 26, na praça de esportes do Santos F.C., a solenidade de encerramento do período de ensino do 1º Batalhão da O.F.A.G. de Santos. Realizaram-se, por essa ocasião, exercícios gerais, inclusive de bombardeio, demonstrando as "Fags", magnificamente instruídas, perfeita aptidão para os seus patrióticos misteres.

Vêem-se, nos nossos clichês, o general Júlio Horta Barbosa, comandante da 2ª Região Militar, padrinho do 1º Batalhão de O.F. A. G., quando discursava, assim como o capitão dr. Pio da Rocha, diretor da prestante instituição; altas autoridades civis e militares; as "Fags", após o desfile; e um flagrante dos serviços de socorros, executado com a maior perícia.


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Na edição de março de 1944 da mesma revista:


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Solidariedade do povo de Santos às Forças Expedicionárias Brasileiras

Imponente cerimônia cívica se realizou, no dia 7 de março, na Praça Mauá, em que o povo de Santos hipotecou a sua solidariedade às Forças Expedicionárias Brasileiras, que em breve lutarão, com as das nações unidas, pela causa da liberdade do mundo.

O nosso clichê representa um aspecto apanhado quando D. Idílio José Soares, Bispo Diocesano, dirigia a palavra aos bravos soldados do Brasil, que formavam em frente ao Paço Municipal. Falaram, no ato, a exma. sra. d. Ambrosina Sales Gomide Ribeiro dos Santos, presidente do Centro Municipal da Legião Brasileira de Assistência, e o dr. Derosse de Oliveira.

Canção do Expedicionário

Francisco da Rocha Campos

           I
De Caxias descendentes,
Somos soldados conscientes
Do nosso nobre dever!
Amantes de nossa terra,
Entramos, firmes, na guerra
Para vencer ou morrer!

De tradições impolutas
Nosso passado de lutas
É glorioso para nós:
Destemidos patriotas,
Não conheceram derrotas
Nossos pais, nossos avós!

           Estribilho
Vindos de bravos guerreiros,
Sabemos ser brasileiros
no céu, na terra, no mar!
No Corpo Expedicionário
Não há um só voluntário
Que a morte faça recuar!

Cheios de fé, com valor,
Numa atitude viril
Lutemos, seja onde for,
A sabre, tanque ou fuzil,
Contra o covarde agressor
Do nosso amado Brasil!

           II
Nas falanges aguerridas
Das bravas Nações Unidas
Para o bem universal,
Iremos contra o inimigo,
Seja qual for o perigo,
Pela vitória final!

Partamos, pois, oh! patrícios,
Sob os seguros auspícios
Do nosso lindo pendão!
E nos campos de batalha,
Entre o fragor da metralha,
Cantemos esta canção!

 
           Estribilho
Vindos de bravos guerreiros, ... etc.

Na edição de abril de 1944 da mesma revista Flama:


O dr. Amazonas Duarte quando proferia a sua eloqüente oração
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Reservistas de 3ª Categoria que prestaram juramento à Bandeira

Realizou-se, no dia 21 de abril, na Praça Mauá, imponente cerimônia cívico-militar. Prestaram juramento à Bandeira 200 reservistas de terceira categoria, sendo o ato assistido pelas altas autoridades militares e civis, dentre as quais os srs. coronel Osvaldo Nunes dos Santos, comandante da Guarnição Militar; dr. Afonso Celso de Paula Lima, delegado auxiliar da 7ª Divisão Policial; dr. Antonio Gomide Ribeiro dos Santos, prefeito municipal; e João Teófilo de Medeiros, inspetor da Alfândega.

O local escolhido para a cerimônia achava-se repleto, vendo-se entre os assistentes representantes de todas as classes sociais.

Prestado o juramento à Bandeira, foi cantado, pelos reservistas, o Hino Nacional, acompanhado pela Banda do Corpo Municipal de Bombeiros, sendo a entrega dos certificados feita pelo coronel Osvaldo Nunes dos Santos.

Falou, sobre Joaquim José da Silva Xavier, o dr. Cleóbulo Amazonas Duarte, que proferiu brilhantíssima peça oratória. S. s., com o brilho que lhe é peculiar, discorreu, de modo eloqüente, a respeito daquela grande figura da história pátria, sendo entusiasticamente aplaudido pela extraordinária assistência.

Foi madrinha da turma de reservistas a exma. sra. d. Maria Augusta Amazonas Duarte.


O ato solene do juramento à Bandeira pelos novos reservistas
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Ainda na mesma revista, edição de junho de 1944:


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Juramento à Bandeira de reservistas do 5º G.A.C. e de terceira categoria

Realizou-se, no dia 11 de junho, no Gonzaga, a imponente cerimônia do juramento à Bandeira pelos reservistas do 5º G. A. C. (N.E.: Grupamento de Artilharia de Costa) e de 3ª categoria. Após esse ato, as tropas da Guarnição Militar desfilaram em homenagem àquela data, que relembra a batalha de Riachuelo, em que a nossa Marinha de Guerra se cobriu de glória. Os clichês representam aspectos da grandiosa solenidade.


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