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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - SURFE
Primeira prancha foi feita em Santos

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Apesar das águas calmas que costumam morrer mansamente nas areias da praia, Santos e a Baixada Santista têm um papel de destaque na história do surfe brasileiro e mundial. Foi nessa área que o esporte começou a se desenvolver em terras brasileiras, e é de Santos o detentor dos principais títulos do surfe no Brasil. A cidade inclusive dedicou um importante monumento aos surfistas, nos jardins da praia.

Antiga página Web da Prefeitura Municipal de Santos conta sobre o aparecimento do surfe na cidade. Essa página foi criada por volta de 1998 - antes de as pesquisas sobre a história desse esporte revelarem que, na verdade, a primeira prancha brasileira foi feita em 1934, também em Santos:

Meninos do Quebra Mar

É difícil imaginar a praia sem eles. Eles, por sua vez, também não vivem sem a praia. No mar, treinam manobras para lá de radicais, como tubos e batidas. Fora d’água, levam a prancha debaixo do braço, indo ou voltando do Emissário Submarino ou Quebra-Mar, como eles chamam aquele pedaço na Praia do José Menino.

Nem todo mundo sabe, mas os surfistas e o surfe santistas são referência no País e na própria história do esporte. A primeira prancha de surfe construída no Brasil foi feita por três santistas, Osmar Gonçalves, Jua Haffers e Silvio Manzoni, em 1938, que a usaram para surfar na Praia do Gonzaga. Daí para frente, a modalidade só cresceu na Cidade: surgem os primeiros fabricantes de pranchas, os campeonatos, as lojas de roupas e grandes nomes. Um deles é o campeão mundial e santista Picuruta Salazar.

Foto publicada com a matéria

O surfista conta que muita gente não se conforma de o surfe ter se desenvolvido tanto numa Cidade com praia de baía, sem grandes ondas. Picuruta, que já surfou no mundo inteiro, aponta o Quebra-Mar, em Santos, como o melhor local para o surfista em todo o Brasil, em termos de infra-estrutura. A iluminação noturna, que permite a prática do surfe também à noite, só existe na Austrália e na África do Sul.

Atualmente, em Santos, há cerca de 4 mil surfistas, entre amadores e profissionais, que caem nas águas do José Menino, para pegar ondas de no máximo três metros de altura.

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