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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
Bairro Iriri ainda sem eletricidade (no séc. XXI)

Parece incrível, ainda mais quando se confronta essa informação com estatísticas contemporâneas que indicam Santos entre as cidades de melhor qualidade de vida e mais desenvolvidas do Brasil. Mas o fato é que, em pleno século XXI, ainda existe um bairro de Santos onde a eletricidade nunca chegou. Além de tudo, é um lugar que poucos santistas conhecem, raros visitaram: o Iriri, na área continental do município.

O fato foi destacado na edição de 18 de maio de 2004 do jornal santista A Tribuna:

À ESPERA DA LUZ
Enquanto a energia elétrica não chega ao bairro do Iriri, Raimundo Vieira dos Santos
passa as noites sob a luz do lampião. Situada na área continental de Santos, 
a região ainda não conta com o serviço. A Companhia Piratininga de Força e Luz informou 
que está realizando estudos para apurar a viabilidade da obra
Foto: Walter Mello, publicada com a matéria

DESENVOLVIMENTO
Iriri ainda espera por energia elétrica

Da Reportagem

Os moradores do Iriri, na área continental, ainda aguardam a chegada de energia elétrica. Como a instalação dos cabos e dos postes não depende apenas da Prefeitura, mas também da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL), o processo pode se arrastar por algum tempo.

Em Campinas, de acordo com a assessoria de comunicação da empresa, estudos estão sendo feitos para apurar a viabilidade da obra.

O coordenador da Área Continental da Prefeitura, José Renato da Silva Mendes, informou que a CPFL é quem vai avaliar o orçamento para saber quanto custará a colocação dos cabos e dos postes.

Conforme a assessoria de imprensa da CPFL, a Prefeitura já enviou uma solicitação à empresa. Segundo a Piratininga, a área de Engenharia está realizando um estudo para verificar o que é necessário para instalar a rede elétrica no local.

A empresa também vai avaliar a demanda, o número de casas, a distância e a topografia do bairro. "Em breve daremos uma resposta", garantiu a assessoria.

Aprovações - Para a realização da obra, entretanto, há outros pontos a serem observados, conforme a engenheira da Coordenadoria de Elétrica da Secretaria de Obras e Serviços Públicos do Município (Seosp), Sandra Cristina Ioselli. "Existem vários fatores restritivos", destacou. Segundo ela, a questão ambiental é um deles. "Dependemos da aprovação junto ao Ibama e ao Departamento Estadual de Preservação de Recursos Naturais, já que há necessidade de limpeza da faixa, com poda de árvores da Mata Atlântica".

O Departamento de Estradas e Rodagem (DER) também precisa aprovar o projeto e autorizar o uso da faixa que é de domínio dele. "É uma coisa demorada. Todo dia nós ligamos em Campinas (sede da CPFL). A Prefeitura está empenhada", ressaltou Sandra.

Lampião - Enquanto a energia elétrica não chega, Raimundo Vieira dos Santos, morador do Iriri, passa as noites sob a luz do lampião. Já o morador Erivaldo Vieira de Melo, vice-presidente da sociedade de melhoramentos do bairro, utiliza duas baterias de um Mercedes e mais quatro pequenas.

Há oito anos morando em Iriri, Melo se diz enganado. "Quando comprei o terreno, o proprietário me disse que em seis meses a luz chegava".

Moradores têm de usar lampião para poderem ler à noite
Foto: Walter Mello, publicada com a matéria

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