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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - Igrejas - ROSÁRIO
As muitas histórias da Igreja do Rosário (05)

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Este material - fruto de pesquisas e entrevistas feitas pelo autor - já esteve publicado em páginas na Internet mantidas pelo professor de História e pesquisador santista Francisco Carballa, sendo por ele cedido em 2007 para divulgação em Novo Milênio, quando da extinção do site da igreja:
 
Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Francisco Carballa


Irmandade, atualmente - Possui a irmandade um estatuto que é seguido ainda hoje por todos os irmãos. Inclusive, ocorrendo o falecimento de um deles, é designado um túmulo para sepultá-lo, na quadra da irmandade situada no cemitério do Paquetá desde 1854.

As opas são de cor bege, mozetta azul claro, cordão e pingente azul, com o monograma da Ave Maria (A e M cruzados), dentro de um circulo, ladeado por dois ramos de louro (ou café), encimado por uma coroa real, tudo bordado em fio dourado ou amarelo ouro velho; a opa da mulher conta só com a mozetta (ou murça). O provedor atual, José Quintana, cuida das necessidades, da continuidade da instituição e do ingresso de novos irmãos.

A igreja é aberta ao público de segunda a sexta das 8 às 18 horas e aos sábados das 8 às 13 horas. O telefone para contato é (13) 3219-3566, das 9 às 12 e das 13 às 17 horas, durante a semana.

As missas são celebradas de segunda a sábado às 12 horas - costume instituído pelo padre secular José Cardoso. Também nesse horário ocorrem: no primeiro sábado do mês, a missa de compromisso dos irmãos; toda terça-feira, missa votiva de Santo Expedito; às quartas-feiras, missa votiva de São José (missa da cura dos doentes); missa da Purificação ou Candelária, no dia 2 de fevereiro; Missa de São Brás com a bênção das gargantas, dia 3 de fevereiro; missa de Santo Expedito, dia 19 de abril; missa de Santa Sarah, padroeira dos gitanos, dia 24 de maio; missa do orago, dia 7 de Outubro; missa de Santa Luzia, com benção dos olhos, dia 13 de dezembro.

É mantido pela Prefeitura Municipal de Santos um serviço de monitoria na igreja, para informar os turistas e demais pessoas sobre a história da mesma e suas curiosidades. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas, e aos sábados das 9 às 13 horas, sendo feito por duas senhoras do "Projeto Vovô Sabe Tudo", Maria de Nazareth Mathias Morgado (71 anos de idade) e Alice de Almeida Pinto (71 anos).


Reforma na quadra da Irmandade do Rosário dos Pretos no Cemitério do Paquetá,
em 16 de setembro de 1940
Foto cedida a Novo Milênio pelo professor e pesquisador Francisco Carballa

Salão da Memória - Recentemente foi organizado um "Memorial da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário", que funciona no antigo consistório ou salão nobre, contando com retratos pintados de antigos provedores e bispos de Santos, mesa da reunião, cadeiras dos irmãos, fotos antigas e ainda vários objetos que não são muito antigos, apenas de uso da igreja e sua irmandade, como o trono com baldaquino do bispo, mandado fazer pela irmandade em 1930 e por esse motivo mantido no prédio, tratando-se de patrimônio seu e por existir já cátedra na atual Catedral de Santos.

Exibe ainda imagens de gesso curiosas feitas somente por encomenda. Uma delas recorda o Papa Paulo VI visitando as carmelitas em Portugal - e assim ele cumprimenta a Irmã Lúcia, vidente de Fátima -, doada por Luiz Rodrigues Amaro, dono da loja Casa Santa Maria (situada na Rua General Câmara, 122): só foi permitida a sua fundição por se tratar de representação como um monumento e não para veneração pública.

Também estão ali a imagem de Santa Luzia do início do século XX, uma das primeiras fundidas em gesso - já que até então eram fabricadas imagens em madeira, além de presépios antigos e modernos, a imagem de Nossa Senhora do Rosário mandada fazer em 1894 na Bahia, a vara do provedor feita em bronze no início do século XX para substituir a antiga, veleiros de procissão, os dois únicos castiçais de madeira remanescentes do século XVIII etc.

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