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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - VISITANTES
Príncipe Aimone de Savoia (Itália), 1920

 

Logo após a Primeira Guerra Mundial, e apenas um mês antes da visita dos reis da Bélgica ao Brasil, quem esteve em Santos foi o príncipe Aimone, da casa de Savoia, que permaneceu cerca de uma semana nesta cidade, como registrou o jornal santista A Tribuna, nas edições de 12 a 19 de setembro de 1920.

 

Veja o noticiário sobre a presença do príncipe Aimone em Santos:

 

[A] 12/9/1920 - biografias

[B] 13/9/1920

[C] 14/9/1920

[D] 15/9/1920

[E] 16/9/1920

[F] 17/9/1920

[G] 18/9/1920

[H] 19/9/1920


O príncipe Aimone de Aosta, também conhecido como Tomislav II de Croácia

Foto e legenda publicadas na enciclopédia colaborativa Wikipedia

O príncipe Aimone Roberto Margherita Maria Juan Torino, quarto Duque de Aosta, nasceu em 9 de março de 1900 em Turim. Foi o segundo filho do príncipe Manuel Filiberto, segundo Duque de Aosta (filho de Amadeo I de Espanha e da princesa Maria Victoria) e princesa Helena (filha do príncipe Felipe de Orleans e da infanta Maria Isabel de Espanha) Seu bisavô foi o rei Victor Emanuel II de Itália, portanto membro da Casa de Savoia.

 

Em 22 de setembro de 1904, recebeu o título vitalício de Duque de Spoleto. Em 1º de julho de 1939, o príncipe Aimone se casou com a princesa Irene, filha do rei Constantino I de Grécia e da princesa Sofia de Prússia, em Florença. Tiveram um filho, o príncipe Amadeo, quinto Duque de Aosta, em 27 de setembro de 1943.

Em 18 de maio de 1941, sob o nome de Tomislav II, foi proclamado rei do Estado Independente de Croácia, que foi apenas um estado controlado por Itália e Alemanha que cobria a maior parte do território de Croácia e Bósnia-Herzegovina. Nunca teve poder no território e nunca o visitou, porque abandonou a coroa em 12 de outubro de 1943, quando a Itália se retirou da Segunda Guerra Mundial.

 

O príncipe Aimone se tornou o quarto duque de Aosta em 3 de março de 1942, após a morte de seu irmão mais velho, o príncipe Amadeo de Savoia, terceiro duque de Aosta, num campo de prisioneiros de guerra britânico em Nairobi. Aimone morreu em 29 de janeiro de 1948 em Buenos Aires.

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Nos séculos X a XIX, a Itália foi um conjunto de cidades-estados, tornando-se uma nação unida em 17 de março de 1861, quando a maior parte desses principados foi unida sob o comando do rei Vitor Emanuel II, do Piemonte, apoiado pelo seu ministro-chefe conde de Cavour e por um herói italiano e brasileiro, o general Giuseppe Garibaldi.

 

Neto de Vitor Emanuel II, o último rei italiano foi Victor Emanuel III, que reinou de 1900 (quando seu pai, Humberto I, foi assassinado) a 1946, falecendo em 28 de dezembro de 1947 em Alexandria (Egito). Tendo em 1922 encarregado Benito Mussolini da formação de um novo governo fascista, participou em 1943 na destituição deste ditador por parte do Grande Conselho Fascista e assumiu o poder. Victor Emanuel III foi também imperador da Abissínia (Etiópia) e rei da Albânia. Mas, em 1944 renunciou ao poder na Itália a favor de seu filho Humberto II e em 1946 abdicou e exilou-se. Logo depois, em 2 de junho de 1946, foi abolida a monarquia e proclamada a República Italiana.

 

O príncipe Aimone, duque de Spoleto e IV duque  de Aosta

Foto: Site oficial da Casa de S. A. R. Amedeo di Savoia, Duque de Aosta

 

O encouraçado Roma (belonave da classe Regina Elena), lançado ao mar em 21 de abril de 1907, encerrou sua carreira marítima em setembro de 1927, embora continuasse até 1932 sendo usado como um navio de treinamento, atracado. Um filme mudo de sua chegada ao Rio de Janeiro em 1920, que era preservado na Cinemateca Brasileira, está desaparecido.

 

O encouraçado Roma, em águas européias

Foto: Allistair Greenway e GWPDA

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