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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - BANANAS
Cidade das bananas (1)

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Banana é um produto que tem muito a ver com Santos: por seu porto foi escoada parcela importante da produção nacional dessa fruta, e a cidade já abrigou uma indústria bastante conhecida (A Leoneza), além da comercialização local das bananas in natura produzidas em toda a região próxima. O auge do "ciclo da banana" foi na metade do século XX, ocorrendo significativo declínio desde então, tanto na industrialização como na exportação.

Nesta imagem de José Herrera, publicada no Guia Santista para 1956 (reproduzida com a logomarca de uma das empresas anunciantes nesse indicador, a antiga Cervejaria Mossoró, sediada em Campinas/SP e que teve fábrica em Santos), aspecto do porto de Santos nessa época, por ocasião de um embarque de bananas para países da Europa por meio de dalas (espécie de esteira transportadora), a partir de barcaças:

Durante muitos anos, também funcionou em Santos uma conhecida indústria de produtos à base de banana. Era A Leoneza Comercial e Industrial, fundada em 1904 e situada na Rua da Constituição, posteriormente desativada.

As imagens a seguir são capturas de tela, de reportagem da TV Mar apresentada em 5/11/2002 (às 2h41), destacando cenas atuais do prédio semi-abandonado, filmes de arquivo do tempo em que a empresa funcionava, e o trabalho da estudante de Arquitetura Erika Dias, que vem recuperando a história dessa empresa e propõe que a fachada seja preservada como um marco na história da industrialização santista:

Origem do nome Leoneza - Segundo a página sobre a origem da banana, criada na Web por Samanta Ullmann, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, "a  palavra banana é originária das línguas serra-leonesa e liberiana (costa ocidental da África)", e "foi simplesmente incorporada pelos portugueses à sua língua".

Ela continua, baseando-se em material fornecido por Ronaldo Freitas: "Não se pode indicar com exatidão a origem da bananeira, pois ela se perde na mitologia grega e indiana. Atualmente admite-se que seja oriunda do Oriente, do sul da China ou da Indochina. Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada há mais de 4.000 anos. A história registra a antigüidade da cultura.

"As sementes das bananeiras primitivas, que eram férteis, teriam tido 2 cm. Atualmente, em geral são estéreis e se apresentam como pequenos pontos escuros localizados no eixo central da fruta.

"Segundo Moreira (1999), as bananeiras existem no Brasil desde antes do seu descobrimento. Quando Cabral aqui chegou, encontrou os indígenas comendo in natura bananas de um cultivar muito digestivo que se supõe tratar-se do Branca e outro, rico em amido, que precisava ser cozido antes do consumo, chamado de Pacoba que deve ser o cultivar Pacova. A palavra pacoba, em guarani, significa banana. Com o decorrer do tempo, verificou-se que o Branca predominava na região litorânea e o Pacova, na Amazônica".

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