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HISTÓRIAS E LENDAS DE CUBATÃO
Esperança, na pauta desta associação (1)


Clique na imagem para voltar ao índice do livroCriada em Santos por Samuel Augusto Leão de Moura, com apoio do Rotary Club de Santos, a Casa da Esperança teve em Cubatão uma outra unidade, que foi enfocada em trabalho de estudantes de Jornalismo da Universidade Monte Serrat (Unimonte), o qual deu origem ao livro de 62 páginas, coordenado pela professora Helena Gomes (inédito até fins de 2008, quando ocorre esta publicação eletrônica), Tempo de Esperança. Este, por sua vez, foi reunido a outros trabalhos de alunos da mesma universidade, no livro-brochura Vidas em Pauta, lançado em 2007 por aquela universidade santista, também com a coordenação de Helena Gomes. Este é o texto integral de Tempo de Esperança:

Leva para a página anterior[...]           Tempo de Esperança

Ana Lúcia Borges, Ana Paula Mackevicius, Antonio Marcos Santos Silva,

 Júlio César Chaves, Maria Helena Sousa

Casa da Esperança em 1984

Imagem: acervo da Casa da Esperança - enviada a Novo Milênio pelos autores do livro


Prefácio

Por que um livro-reportagem sobre uma instituição como a Casa da Esperança Dr. Leão de Moura de Cubatão?

A resposta a essa pergunta tem duas linhas principais: a valorização de movimentos espontâneos e bem-sucedidos que brotam da comunidade para equacionar carências sociais; a importância da divulgação dessas histórias.

O exemplo tende a inspirar a multiplicação dessas ações. Dentro da primeira linha da resposta, a contextualização do cenário social onde brota o movimento torna compreensível e admirável a iniciativa de pessoas diferenciadas que criam as instituições que amenizam carências e sofrimentos de outros seres humanos. Foi assim com a Casa da Esperança de Santos. Foi assim com a de Cubatão, filhote dela.

Ainda dentro desse foco, a história dos personagens, tanto os autores quanto os beneficiados pelas ações, dá o recheio humano, indispensável para prender o interesse e conduzir o leitor até a última página.

Divulgar as ações, a segunda linha da resposta, tem a intenção de produzir clones de instituições desse tipo. Carência social, infelizmente, é o que não falta no Brasil. A multiplicação de Casas da Esperança, com Vanjus, Negas Pieruzzi, Henriques e Diegos pelo país seria muito bem-vinda.

Nesse ponto, é importante destacar o depoimento dos autores deste livro-reportagem ao final de cada capítulo. Todos se consideram transformados pela experiência de tomar contato com o trabalho da instituição retratada. O amor e a solidariedade são contagiosos. O fio condutor – invisível – dos textos que compõem o livro passa a transmitir a mesma emoção vivenciada pelos autores à leitora e ao leitor.

Não existe objetivo mais nobre do que esse dentro de uma sociedade humana. Mesmo porque um dos melhores termômetros do nível de evolução de uma sociedade é o cuidado com que ela trata as crianças, os idosos e os portadores de necessidades especiais.

O ambiente urbano das grandes cidades se transformou numa selva onde os adultos competem pela sobrevivência atropelando valores e princípios. Resgatar de dentro desse inferno, seres humanos com capacidade de doação e compreensão das carências dessas comunidades e as instituições que eles montaram para amenizá-las é colaborar decisivamente para essa evolução.

Paulo Schiff

Jornalista

Casa da Esperança em 2007

Imagem: acervo da Casa da Esperança - enviada a Novo Milênio pelos autores do livro

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