A exportadora "A" tem administração com familiares compartilhada com pai, mãe e filho. O pai é o gestor, a mãe é a principal responsável pelo setor administrativo, e o filho opera como gerente geral e financeiro. Exporta para Europa e Ásia, 80 por cento embarque aéreo, na modalidade de remessa sem saque, e 20 por centro embarque por via marítima, na modalidade de cobrança à vista.

Segundo informações dos gestores da empresa, o volume de exportação em dólares cresceu em média 12,5%, nos dois últimos anos do Governo FHC, em razão da valorização da taxa de Dólar em relação ao Real. No primeiro e segundo ano do governo Lula, o crescimento ficou por volta de 10%, e em 2005 o crescimento deverá ficar próximo de zero %.

Assim sendo, o resultado de 2004 foi de US$ 3.000.000,00, que deverá ter se repetido em 2005. A empresa não efetua investimento em tecnologia, e nem na capacitação profissional de seus empregados, embora considere muito importante; o único investimento foi para manutenção do ativo imobilizado e a aquisição de uma máquina para empacotar pescados. Arrendou área da Codesp, inicialmente para armazenagem, enquanto estuda a possibilidade de novos investimentos. 

Consta no Portal do Exportador (quadro 2) que esta empresa pesqueira negocia com exterior em uma faixa anual de U$ 1.000.000,00 até U$ 10.000.000,00, os seguintes produtos:

A exportadora "B" também é familiar, antiga e tradicional, seus principais gestores são pai e filho, com uma empresa coligada no Japão. Exporta para Europa e Ásia, em média anual de US$ 2.000.000,00; há concentração de sacados, na modalidade de cobrança à vista.

Para o principal gestor, membro da diretoria sindical e associação de classe, não há diferenças significativas entre o Governo FHC e Lula, e sim uma evolução lenta e gradual, com a implantação de uma política pesqueira nacional. Reclama do mercado de taxas livres, afirmando que não há mercado de taxas livres com uma taxa de juros tão elevada quanto a brasileira.

Os investimentos realizados pela empresa foram direcionados para manutenção do imobilizado, não havendo novas inversões em ativos de alta tecnologia, e nem cursos de capacitação de pessoal.

No ano base de exportação 2003/2004, teve como faixa de valor anual de US$ 1.000.000,00 até US$ 10.000.000,00 (SECEX, 2004), e o código da nomenclatura e os produtos foram estes (quadro 3):

A empresa "C" é gerida por três amigos com relação de compadrio, também experientes e conhecedores do ramo. Um deles é o responsável pela administração, outro atua como financeiro e o último no departamento comercial e prospecção de negócios. Seu quadro pessoal é composto por 27 empregados.

Não há investimentos significativos, em capacitação profissional e na aquisição de equipamentos de alta tecnologia. Os investimentos são realizados apenas para manutenção do imobilizado.

Concentra o maior volume de suas exportações nos Estados Unidos, com uma média mensal de US$ 600.000,00, por embarque via aérea, para seus principais clientes como Mitsubishi Corporation, Netuni USA, Bobbery Interprises Inc, Shamrock Seafood Company, na modalidade de remessa sem saque. O volume de exportação anual encontra-se na faixa de US$ 7.200.000,00.

Seus principais fornecedores estão localizados fora da RMBS, em cidades como Itajaí/SC, Osasco, São Paulo, São Bernardo do Campo e Jundiaí.

A empresa aparece com um capital social de R$ 60.000,00, mas seus sócios participam integralmente de uma transportadora e comércio de pescados com capital social de R$ 1.000.000,00, além de firmas de vídeo, importação e exportação e representações.

Sua faixa de valor anual de exportação é de US$ 1.000.000,00 até US$ 10.000.000,00, no ano base de exportação 2003/2004. Portal do Exportador (Quadro 4):

[...]