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SANTOS DE ANTIGAMENTE
Gonzaga - Avenida Ana Costa junto à praia (1)
Avenida Ana Costa, vista da Praça da Independência em direção à Praça das Bandeiras, na praia do Gonzaga. Destaca-se à esquerda na foto a antiga edificação do Hotel Parque Balneário, onde hoje se situa o hotel e o centro de compras de mesmo nome, e à direita o prédio do Atlântico Hotel, ladeado pelas instalações do antigo cinema Gonzaga, ex-Cine Teatro Cassino Atlântico:


Foto reproduzida do raro Calendário de 1979 editado pela  Prodesan - Progresso e Desenvolvimento de Santos S.A., com o tema Imagens Antigas e Atuais

No mesmo ângulo e aproximadamente na mesma época, esta imagem virou cartão postal:


Foto: acervo do historiador santista Waldir Rueda

Um raro cartão postal mostra o Atlântico Hotel e a "Praia de Santos, a mais linda das praias sul-americanas", tendo em primeiro plano o jardim do hotel Parque Balneário, em 1942:


Foto: acervo do historiador santista Waldir Rueda

No início do século XX, o Parque Balneário era um conjunto formado por um pequeno hotel e uma área de recreio, como um parque de diversões, servindo também almoço ao ar livre e realizando sessões dominicais de cinema.


Foto reproduzida do livro São Paulo e Outras Cidades - Produção Social e Degradação dos Espaços Urbanos, de Nestor Goulart Reis Filho (professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo), São Paulo/SP, 1995

Outra vista do hotel Atlântico, possivelmente de fins da década de 1960:

A mesma fotografia, transformada em cartão postal da Fotolabor:


Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP

Foto rara, feita por volta de 1922, mostra o então recém-inaugurado teatro e cassino - uma edificação que só por detalhes arquitetônicos se reconhece ser a mesma do hotel Atlântico, tendo sido bastante modificada na cobertura da área do cassino, enquanto a frente para a praia ganhou anos depois um novo prédio:


Foto: autor ignorado, incorporada ao acervo da Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS)

Vale comparar a imagem acima com esta dos anos 1940/50, que mostra o bonde 12 no final da Avenida Ana Costa, ao lado do Atlântico Hotel:


Imagem: acervo do cartofilista Laire José Giraud

Abaixo, uma ampliação dessa imagem:

Nesta vista aérea, a praia do Gonzaga e seus hotéis em primeiro plano, e acompanhando a Avenida Ana Costa, a Praça da Independência com seu monumento. Note-se que o hotel Parque Balneário ainda não tinha os acréscimos laterais na edificação, junto à avenida, que só apareceriam em foto de dezembro de 1934, o que permite datar a imagem como de cerca de 1930. Boa parte do bairro do Gonzaga, e o canal 3 (à direita) pode também ser vista, com os terrenos da City junto à Rua Tolentino Filgueiras, onde existiu inclusive o primeiro campo de futebol da América do Sul a ter iluminação noturna:


Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP

Pouco antes da extinção do serviço de bondes em Santos (em 1971), esta foto mostra dois desses coletivos circulando pela avenida, tendo à direita ainda o antigo hotel Parque Balneário, que começaria a ser demolido em 1973:


Imagem de cartão postal, enviada pelo pesquisador de História e professor Francisco Carballa

Esta imagem é de 1973, e pertenceu ao acervo do historiador Jaime Caldas. Mostra a Avenida Ana Costa ao anoitecer, vista desde a praia do Gonzaga, tendo em primeiro plano a Fonte Luminosa 9 de Julho, com os hotéis Atlântico (à esquerda) e Parque Balneário (prestes a ser demolido, à direita):


Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud


Foto: acervo do cartofilista Laire Giraud, divulgada na rede social Facebook (acesso: 7/8/2013)

Observe-se agora a curiosa foto acima, publicada em um cartão postal da época, no acervo do cartofilista e despachante aduaneiro Laire José Giraud. O apressado laboratorista fotográfico da década de 1930 deve ter visto o letreiro no alto do prédio do Atlântico Hotel e, talvez por não conhecer a cidade (as revelações dos filmes fotográficos eram em muitos casos feitas em São Paulo), inverteu a foto, sem atentar para outros cartazes, mais próximos ao chão, ficaram alterados.

Na verdade, o letreiro deve ser visto de costas neste cartão postal, e é grande o suficiente para chamar a atenção dos turistas que chegavam por mar, de navio. A foto "desinvertida" e correta é vista abaixo:


Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud

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