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Área continental vicentina (1)

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Em 25 de julho de 2011, na página A-9, o jornal santista A Tribuna publicou:

Os bairros da orla vicentina também sofreram um crescimento populacional entre 2000 e 2010

Foto: Paulo Freitas, publicada com a matéria

Continente impulsiona crescimento de S. Vicente

IBGE mostra o que aconteceu em dez anos

Victor Miranda

Da Redação

A Área Continental impulsionou o crescimento populacional de São Vicente na última década. Embora essa fosse uma realidade nitidamente sentida, a confirmação veio com a divulgação de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseados no Censo Demográfico realizado no ano passado.

De acordo com o levantamento, o Município viu sua população aumentar 9,52% entre 2000 e 2010. Com isso, a primeira cidade do País chegou a 332.445, ante os 303.551 habitantes observados pelo censo de 2000. No mesmo período, o continente vicentino saltou de 77.816 para 98.160 moradores, crescimento de 26,1%.

A evolução se deu em praticamente todos os bairros da região continental: Samaritá (218%), Vila Ema (78%), Jardim Rio Branco (43%), Parque das Bandeiras (13%), Nova São Vicente (13%) e Parque Continental (4%).

A exceção foi o Humaitá (-16%), dividido com um novo bairro, a Vila Nova Mariana. Já o Jardim Irmã Dolores é um novo núcleo, que abriga os antigos Quarentenário e Vila Ponte Nova. Na comparação de ambos com o bairro atual, o crescimento foi de 40%.

"Nós já sentíamos esse crescimento, mas os números estão aí para confirmar", diz o prefeito Tercio Garcia (PSB). "Para um período de dez anos, é um crescimento muito grande daquela região. Precisamos estar muito atentos a esses novos focos, pois os números confirmam o tamanho da responsabilidade e do desafio", emenda.

Para efeito de comparação, entre um recenseamento e outro, a parte insular de São Vicente obteve um crescimento de apenas 4%, saindo dos 225.735 moradores de 2000, para os 234.285 atuais.

Explicações - Alguns fatores contribuíram para que essa característica fosse observada. A primeira: a chegada de conjuntos habitacionais na região. No Samaritá, por exemplo, empreendimentos do Governo Federal e do Estado já foram entregues, e contribuíram para que o bairro tivesse o maior crescimento proporcional do período.

Outra característica que justifica esse boom populacional é a valorização da região. Embora ainda seja extremamente carente em uma série de serviços, a Área Continental vem acumulando uma série de investimentos. Bairros como Jardim Rio Branco, Samaritá e Jardim Irmã Dolores - que no Censo 2000 era dividido entre Quarentenário e Vila Ponte Nova - já começaram a receber pavimentação em suas vias.

A terceira razão - e possivelmente a principal - pode ser econômica. Conforme o IBGE, a renda média per capita do morador de São Vicente saltou de R$ 330,52 em 2000 para R$ 854,31 no ano passado.

"Com isso, muita gente que morava de aluguel em bairros como Cidade Náutica, Vila Jóquei Clube e Catiapoã conseguiu investir na compra de um imóvel na Área Continental que, por enquanto, ainda tem preços bem mais acessíveis do que a ilha", analisa o secretário municipal de Planejamento e Gestão Orçamentária, Emerson dos Santos.

Evolução populacional: população por sexo - 52% mulheres, 48% homens. População por idade: de 0 a 9 anos, 14,2%;

de 10 a 19 anos, 16,7%;

de 20 a 29 anos, 17,6%;

de 30 a 39 anos, 16,1%;

de 40 a 49 anos, 13,5%;

de 50 a 59 anos, 10,8%;

de 60 a 69 anos,   6,3%;

acima de 70 anos, 4,8%.

Renda per capita: 2000, R$ 330,52; 2010, R$ 854,31

População por bairro:

Imagens publicadas com a matéria

N. E.: no gráfico acima, a população oficial do Parque das Bandeiras pelo Censo 2010 é 13.040 habitantes e não 13.035 hab. (que é a população do Parque Continental). No Jardim Independência, a população oficial em 2010 é de 3.493 habitantes, não 3.943 hab. O gráfico apresenta distorções nos cálculos dos percentuais de diferença para Humaitá (correto: -21%) e Vila Valença (correto: -16%). Os percentuais estão arredondados para valores inteiros.

Bairros da orla ficaram mais populosos

Na área insular, os aumentos de população mais sensíveis ocorreram justamente nos bairros da orla. Itararé (31%), Boa Vista (29%) e Gonzaguinha (22%) tiveram aumentos consideráveis, algo que antes seria impensável.

"Faz parte do processo de verticalização. Além da construção de alguns novos prédios no período, nós tivemos uma redução de residências vagas (hoje são 8.786) e de imóveis de uso ocasional (11.592). Essas situações refletem diretamente nos bairros que trabalham com apartamentos de veraneios", explica Emerson dos Santos, da Secretaria de Planejamento de São Vicente.

Paralelamente, bairros nobres como Jardim Independência, Vila Valença e Vila Melo não obtiveram crescimento. A justificativa pode estar no perfil imobiliário desses núcleos, que deixaram de ter chalés e casas com famílias de rendas inferiores e muitos filhos para abrigar sobrados, triplex e sobrepostas.

"O que importa é que temos visto uma movimentação interna na Cidade. Quem morava nos bairros de periferia, ou adquiriu a casa própria, ou mudou-se para os bairros da orla e os mais centrais. Isso é fruto da melhora do poder aquisitivo", argumenta o prefeito Tercio Garcia.

No dia seguinte, 26 de julho de 2011, na página A-9, A Tribuna registrou:

Alguns bairros do continente ainda não possuem farmácia, agência bancária ou posto previdenciário

Foto: Paulo Freitas, publicada com a matéria

Continente de S. Vicente, uma área ainda a ser descoberta

Região carece de uma série de serviços

Victor Miranda

Da Redação

O crescimento desproporcional da Área Continental trouxe, a reboque, um problema importante a ser resolvido pelo Poder Público: como estruturar uma região com nove bairros, praticamente 100 mil habitantes e que, por décadas, não contou com praticamente nenhum investimento?

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados ontem em A Tribuna, enquanto a parte insular de São Vicente cresceu 4% em dez anos, a região continental saltou 26,1% no mesmo período. O aumento populacional do Município ficou em 9,52%.

A tarefa da Administração é como trocar o pneu de um carro em movimento. Ou seja, precisa agir urgentemente na região, trazendo investimentos, atraindo recursos, mas sem poder frear o crescimento populacional que, ao que tudo indica, tende a prosseguir nos próximos anos.

"Durante muito tempo, falou-se na Área Continental como um local que poderia amenizar os problemas habitacionais da Ilha de São Vicente. Essa solução surgiu, na cabeça das pessoas, quase que naturalmente. Foram comprando terrenos, construindo casas e, hoje, é um enorme desafio dar condições para que essas famílias possam viver bem", analisa o secretário de Planejamento e Gestão, Emerson dos Santos.

As dificuldades podem ser observadas na precariedade de opções de serviço e de lazer. Às crianças, falta conforto nas escolas. Aos adolescentes, faltam atividades que os tirem das ruas, reduzindo desde gestações precoces à violência e drogas. Aos jovens e adultos, há carência de bons empregos.

Às famílias, faltam farmácias para comprar remédios. Aos idosos, as vagas para atendimento nas unidades de saúde não são suficientes. A todos, falta segurança.

Como as carências são muitas, fica impossível resolver todos esses problemas de uma só vez e a curto prazo. É preciso um plano mais amplo de crescimento. Afinal, são itens de competência do Poder Público, mas também do setor privado, que, aparentemente, ainda reluta em investir em uma região com mais de 98 mil habitantes.

Olhar do político – "São Vicente é uma Cidade com poucos recursos", comenta o prefeito Tercio Garcia, "mas, nos últimos tempos, temos dado atenção especial à Área Continental. Só que fica complicado resolver problemas históricos de uma hora para outra. Mas não podemos nos omitir".

Ele, aliás, afirma que a Prefeitura está empolgada com a chegada de empresas relacionadas ao pré-sal àquela área – o que poderá gerar empregos e injetar recursos na economia local. Mas ainda espera que novos empreendimentos se instalem no continente.

"Para se ter uma idéia, após muitos anos de reivindicações, a primeira agência bancária ainda vai se instalar nessa região no final do ano", complementa. Tercio entende que pequenos, médios e grandes empresários deveriam olhar mais para essa região. "A Área Continental de São Vicente pode ser um maná para empresários", avalia o político.

No entanto, órgãos governamentais poderiam pensar dessa forma. A agência bancária citada pelo prefeito, por exemplo, é privada. Bancos públicos, por ora, nem pensar. Outros órgãos também seriam bem-vindos, como o INSS.

Foto: Paulo Freitas, publicada com a matéria

Na contramão

A população de São Vicente é majoritariamente feminina. Elas somam 52% dos habitantes da Cidade, enquanto os homens compõem 48%. Essa tendência ocorre em 28 dos 29 bairros. A exceção é o Jardim Rio Branco, na Área Continental, onde o sexo masculino lidera com 53,2% dos moradores.

O curioso é que, embora esses dados sejam do IBGE – ou seja, números oficiais – os próprios homens do bairro contestam a informação. Ao conversar com seis moradores do Jardim Rio Branco, todos disseram a A Tribuna que deve haver algum engano, pois elas seriam supremas lá também.

"Os pesquisadores devem ter feito o censo de manhã, quando as mulheres estão no mercado e os porteiros – maioria no bairro – estão em casa", arrisca o bem-humorado Manoel Galdino Souza. Gerson de Jesus é mais prático em sua explicação. "Nem precisa fazer pesquisa. É só olhar a rua e perceber que aqui não falta mulher coisa nenhuma".

Conjuntos mudam o Samaritá

Imagine só: você mora em um bairro tranqüilo, sem muita infra-estrutura e, de uma hora para outra, recebe a companhia de centenas de novos vizinhos. Alguns meses avançam e mais moradores passam a dividir o mesmo espaço. Foi exatamente por essa situação que passaram os habitantes antigos do Samaritá.

Do censo de 2000 para o de 2010, o IBGE aponta que o bairro registrou um aumento populacional de exatos 218%. A justificativa é simples: o núcleo recebeu projetos habitacionais dos governos do Estado e Federal. Paralelamente, porém, ações de estrutura demoram a acontecer.

Atualmente, a Prefeitura trabalha em obras de drenagem, guia, sarjeta e pavimentação. Há projetos de uma escola estadual naquela região. Fora isso, muito pouco.

Vazios – "Tem farmácia no bairro?" Não. Tem padarias? Apenas uma. Tem mercado? Não. Tem unidade de saúde? Só um posto antigo e incompatível com a demanda. Tem escola de Ensino Médio? Também não. Assim, é complicado demais de viver", comenta um homem que identificou-se como Adriano e diz morar há 12 anos no Samaritá.

O comerciante Joelito Cardoso de Santana concorda com as dificuldades citadas. Há oito anos, antes do boom populacional, ele trocou o Parque das Bandeiras pelo Samaritá. Lá, abriu um bar.

"Comercialmente falando, gostei muito da vinda desses conjuntos habitacionais, pois aumentaram minha clientela. Mas não dá para (o órgão público) atender a população de hoje da mesma forma que atendia antes. A estrutura precisa acompanhar esse crescimento", analisa Joelito.

Moradora de um dos novos conjuntos habitacionais, a faxineira Creuza Domingos da Costa mudou da Zona Noroeste, em Santos, para o Samaritá. Há cinco anos no bairro, ela exalta algumas transformações – como a pavimentação e drenagem das vias -, mas critica a lentidão para a chegada dos serviços.

"Se sabem que vão mudar famílias para cá, precisam melhorar as condições antes das pessoas pegarem as chaves dos apartamentos. Outro problema é a falta de transporte público. São coisas que todos sabem que acontece, mas ninguém resolve", comenta.

Essas mudanças estruturais se farão mais urgentes a curto prazo. Isso porque está prevista a mudança de 880 famílias nos próximos anos, com a entrega de dois novos conjuntos habitacionais.

Quase 42% da população estão em idade economicamente ativa

Foto: Paulo Freitas, publicada com a matéria

Maioria da população vicentina é jovem

Ao contrário de outras cidades da Baixada Santista, onde o número de idosos é crescente, São Vicente segue com o perfil de poucos aposentados. No entanto, uma mudança pode ser observada nesse censo: a população majoritária não é mais composta por crianças.

A população jovem cresce muito no Município. Segundo o IBGE, 58.390 (ou 17,6%) pessoas têm entre 20 e 29 anos. Já os que possuem entre 15 e 19 anos somam 27.368 (8,23%) e, os com idade de 30 a 39 anos, 53.497 (16,1%).

Resumindo, 41,9% dos vicentinos têm de 15 a 39 anos, estando no auge do vigor e em idade economicamente ativa.

Além de aspectos positivos para a economia, a nova realidade modifica também a carência de serviços e inverte uma lógica geométrica, segundo explica Emerson dos Santos.

"A população de São Vicente, dividida por faixa etária, formava um triângulo. Ou seja, nascia muita gente, ia perdendo fôlego na juventude e chegava à população mais idosa com um índice baixo. Hoje, essa característica mudou, formando um losango. Nasce bastante gente, mas o número de jovens tem crescido muito", explica.

O prefeito Tercio Garcia (PSB) cita que essa característica exige que a Prefeitura atue em frentes diferentes. "Precisamos cada vez mais fomentar a criação de empregos e ser uma Cidade voltada para o futuro. Ou seja, investir na educação e qualificação de nossas crianças, adolescentes e jovens".

Segundo ele, essa realidade complementa o trabalho de saúde feito com crianças desde o nascimento, até a adolescência. "Investir na qualidade de vida infantil é o mesmo que investir no futuro. Trabalhamos muito para melhorar a vida das crianças, seja na área de educação, seja em projetos sociais. Agora, é preciso dar seqüência a esse trabalho".

Bairro Irmã Dolores, o gigante caçula

Além dos índices de crescimento populacional nos últimos dez anos, a Área Continental de São Vicente apresenta algumas particularidades no Censo 2010 do IBGE. O Humaitá, então o maior bairro da região, encolheu, perdeu território – a Vila Nova Mariana – e caiu para o terceiro principal núcleo habitacional. Foi ultrapassado pelo Jardim Rio Branco e Jardim Irmã Dolores.

O bairro caçula do continente, aliás, estréia no levantamento oficial como o mais populoso daquela parte da Cidade. Com 23.429 moradores, o Irmã Dolores é a junção dos antigos Quarentenário e Vila Ponte Nova.

Mesma vida – Embora novo (menos de dois anos), a nomenclatura pouco acrescentou na qualidade de vida dessa população, segundo depoimento deles mesmos.

"A única mudança que o novo nome trouxe foi uma justa homenagem à Irmã Dolores, uma mulher batalhadora que fez muito pelo Quarentenário. Porque, melhorias recentes, nós não tivemos", comenta o pedreiro João Batista Dias da Rocha, de 48 anos.

Há 17 anos no bairro, ele comenta que a principal evolução, ali, se deu durante a atuação da missionária espanhola que agora é homenageada, que levou ao local melhorias como asfalto, iluminação e uma casa de parto.

"Ela batalhava demais por essa comunidade. Eu a conheci e acho essa homenagem justíssima. O desenvolvimento da estrutura do bairro e do trabalho social morreram com a Irmã Dolores", relata a comerciante portuguesa Emília Maia, de 71 anos, moradora do núcleo.

Tempo – Apesar da crítica, numa comparação a longo prazo, a população garante que é impossível ignorar as melhorias. Isso porque, até 15 anos atrás, tanto o Quarentenário como a Vila Ponte Nova eram núcleos sem qualquer infra-estrutura.

A pavimentação até hoje não chegou em algumas das vias dos locais – ainda não saíram do estágio de projetos -, mas o abastecimento de água e energia elétrica, a melhora no saneamento básico e a iluminação viária em nada trazem saudade do tempo de valas correndo a céu aberto em ruas escuras.

"Já até recebi proposta para vender minha casa, de três andares. Mas ainda acredito que nos próximos anos essa região vai valorizar ainda mais. Assim como há 12 anos eu tinha uma visão do futuro, hoje, ainda preciso pensar assim", comenta Renato dos Santos.

AMANHÃ, IMPACTO DO PERFIL DA POPULAÇÃO NA EDUCAÇÃO PÚBLICA

No dia seguinte, 27 de julho de 2011, o mesmo jornal publicou (página A-9):

O desenvolvimento da Área Continental exige a construção de escolas públicas para atender à demanda

Foto: Paulo Freitas, publicada com a matéria

Escola pública é desafio continental

Um quarto da população de São Vicente tem idade escolar

Victor Miranda

Da Redação

O crescimento populacional recente da Área Continental de São Vicente tem gerado uma série de desafios ao Poder Público. Um dos maiores, certamente, é lidar com a educação em uma região com grande número de crianças – pelo menos 25% dos moradores estão em idade escolar.

Atualmente, são 52 equipamentos de ensino naquela região, sendo 21 creches, quatro escolas municipais de Educação Infantil, 13 escolas municipais de Ensino Fundamental, seis escolas estaduais – que atendem o Ensino Médio – e oito unidades do Centro Educacional Recreativo (CER).

De 2000 a 2010, período entre os dois últimos censos do IBGE, foram inauguradas seis escolas municipais, todos os CERs, além de 11 creches. Todos os equipamentos por parte do Município. "Se fizermos uma comparação, na Educação, investimos muito mais na Área Continental do que na ilha nos últimos anos", comenta a secretária da Educação de São Vicente, Tânia Simões.

Futuro – Para os próximos anos, a região deve ganhar ainda duas novas unidades de Educação Infantil (uma no Parque das Bandeiras, outra no Samaritá), além de uma unidade estadual, que deve ser erguida no mesmo bairro.

Para tentar reduzir a morosidade do Estado em investimentos, a secretária comenta que a Prefeitura já formalizou o pedido para se ampliar as vagas oferecidas pela Escola Técnica (Etec) na Área Continental. Tânia admite que a escassez de colégios estaduais preocupa.

"O ideal é que os governos, seja municipal, estadual ou federal, trabalhem na construção de escolas antes de construir os conjuntos habitacionais. Isso é um planejamento obrigatório, uma vez que essas unidades trazem grande número de novos estudantes a serem absorvidos pela rede pública de ensino".

Distribuição – O problema é facilmente compreendido quando se observa o gargalo atual. Ao mesmo tempo que 18 mil crianças são distribuídas por 38 escolas ou creches do Município, apenas 6 mil são atendidas pelas seis unidades estaduais.

Hoje, 25 mil crianças e adolescentes compõem a rede pública de ensino da Área Continental. Se for projetada a média atual de crescimento populacional do continente para os próximos anos – julgando os pouco mais de 26% observados no último censo do IBGE – chega-se a uma demanda de novos 6.240 alunos, ultrapassando a casa de 30 mil estudantes na região.

"Há bairros que nos preocupam muito. O Jardim Rio Branco é um deles. Hoje a demanda já é grande. Em breve, teremos lá novos conjuntos habitacionais", comenta Tânia Simões.

Estado – Procurada desde as 15 horas de segunda-feira para comentar a situação e traçar as perspectivas de crescimento da rede para a Área Continental de São Vicente, a Secretaria de Estado da Educação não respondeu até o encerramento da edição.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, por ser período de retorno das aulas, não foi possível fazer o levantamento dos dados em tempo de serem publicados nessa matéria.

EQUIPAMENTOS INAUGURADOS EM 10 ANOS

EMEFS

Armindo Ramos (2001)
Gilson Kool (2001)
José Meirelles (2001)
Luiz Pinho (2001)
Cescon Supletivo (2003)
Mario Covas (2004)

Creches municipais

Hebert de Souza – Betinho (2000)
Parque Continental (2001)
Vovô Vitalino (2001)
Tia Regina (2002)
Arcanjo Rafael (2002)
Julia Maria de Jesus (2003)
Seja Feliz (2007)
Vila Mariana (2007)
Rosa de Sarom (2008)
Tercio Augusto Garcia (2008)
Eurydice de Farias (2008)

CER (todos inaugurados após 2004)

Especial 2
Humaitá
Jardim Rio Branco
Parque das Bandeiras
Ponte Nova I
Ponte Nova II
Samaritá
Vila Ema
 

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