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MAPAS DE SANTOS
Mapa-múndi de Juan de la Cosa, 1500

Num dia qualquer de 1832, o Barão de Walckenaer passeava pelas ruas de Paris, quando resolveu parar numa loja de quinquilharias. Depois de muito mexer, lá encontrou um bonito mapa-múndi em pergaminho colorido, assinado: Juan de la Cosa. O barão havia encontrado o mais antigo de todos os mapas que registram o continente americano. Juan de la Cosa acompanhara Cristóvão Colombo em sua segunda viagem à América (1493) e fizera várias cartas.

Como todas as outras se perderam, esse mapa-múndi, feito em 1500, passou a ser o grande motivo de estudos e também de controvérsias. Uma das questões que mais chamou a atenção dos críticos foi a da insularidade de Cuba, já patente aqui, mas só confirmada oficialmente por Sebastián de Ocampo oito anos depois. Os estudiosos acabaram concordando que, na sua parte americana, a carta sofreu várias alterações de diferentes origens, e em épocas diversas.

No que diz respeito à configuração da África e da Ásia, observa-se que La Cosa não tinha conhecimento pormenorizado da viagem de Vasco da Gama, e nada sabia ainda da expedição de Cabral. Assim, a costa africana, depois do cabo da Boa Esperança, é pura fantasia, e a representação do litoral que corresponderia ao Brasil também é bastante hipotética. Depois da morte do barão, o Museu Naval de Madri comprou esse mapa que lá se encontra até hoje. Clique na imagem para ampliá-la (e note que a linha do Equador é vista  aqui na vertical):

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Imagem: Mapas Históricos Brasileiros, da enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, ed. Abril Cultural, São Paulo/SP, 1969. Reprodução do fac-simile existente na mapoteca do Ministério das Relações Exteriores, situada no Rio de Janeiro, no então estado da Guanabara

Esta é a versão colorida original deste mapa (clique na imagem para ampliá-la):

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Imagem disponível no site Wikipédia (acssso em 29 de março de 2020)