Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos336.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 12/17/10 12:32:41
Clique na imagem para voltar à página principal
SANTOS DE ANTIGAMENTE
Debret e a vila de Santos, cerca de 1816

Oito anos após a transferência da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, chegava ao Brasil, a convite do imperador d. João VI,  uma missão artística francesa, com a incumbência de registrar em textos e pinturas as características do país, cultura, costumes, população, paisagens, flora e fauna, e fundar uma Academia de Belas-Artes.

Nessa missão, que em 22 de janeiro de 1816 deixou o porto de Le Havre a bordo do veleiro Calpé, estava o pintor, desenhista e gravador parisiense Jean Baptiste Debret (1768-1848), então com 48 anos de idade. Chegando ao Rio de Janeiro em 26 de março daquele ano, "às seis e meia da tarde", como citaria posteriormente em sua Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, permaneceria no país por mais 15 anos. É desse período esta prancha ("P.L. 64 - Santos"), retratando a vila de Santos desde o estuário:

Imagem: Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo/SP (imagem 100/108 no álbum Debret/Viagem)

Imagem abaixo: capa da obra, nº 1/108 no álbum Debret/Viagem)

Não há garantias de que ele tenha realmente estado em Santos. Era comum em sua época os viajantes trocarem entre si cópias de esboços, que cada um completaria depois seguindo seu próprio estilo de pintar, acrescentando pessoas ao cenário etc. Mas, de 1823 a 1831, Debret executou uma série de aquarelas do Sul do Brasil, incluindo o interior paulista e as cidades de São Paulo (em uma tela sobre a ponte de Lorena, que chamou de Santa Ifigênia, Debret deixou uma anotação para acrescentar figuras de dois monges beneditinos), Curitiba, Laguna, Paranaguá e outras.

Esta prancha de Santos faz parte do livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil - Aquarelas e Desenhos que não foram reproduzidas na edição de Firmin Didot de 1834, Paris - obra organizada por Raimundo Ottoni de Castro Maya em 1954, com 100 pranchas coloridas (140 gravuras) e 1 planta. Esta coleção de aquarelas não foi utilizada nos três volumes mais conhecidos da obra de Debret. Até então inéditos, esses originais foram adquiridos na França em 1939.

Aproximação da imagem:

Imagem: Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo/SP (imagem 100/108 no álbum Debret/Viagem)

No detalhamento da parte esquerda da imagem, a área próxima ao Outeiro de Santa Catarina e a região que seria conhecida como Quartéis (Paquetá):

Imagem: Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo/SP (imagem 100/108 no álbum Debret/Viagem)

Já no detalhamento da parte direita da imagem, vê-se o Monte Serrat e a área do Valongo, com sua igreja:

Imagem: Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo/SP (imagem 100/108 no álbum Debret/Viagem)

QR Code - Clique na imagem para ampliá-la.

QR Code. Use.

Saiba mais