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SANTOS DE ANTIGAMENTE
Desabamento do Monte Serrat em 1928 (4)
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Um grande desastre abalou Santos, em 10 de março de 1928: o desabamento de parte da encosta do Monte Serrate, soterrando muitas casas e várias dependências da Santa Casa de Misericórdia de Santos, que então estava instalada no sopé daquela elevação, em área onde a partir de 1950 foi construído o Túnel Rubens Ferreira Martins e três décadas depois a alça de acesso viário com viaduto sobre esse túnel. Continua aqui a cobertura jornalística dos fatos, que quase levaram à própria demolição do morro:


Ainda a mesma manchete, uma semana depois
Imagem: jornal santista A Tribuna, no sábado, 17 de março de 1928


"1º - A barraca do Exército de Salvação, vendo-se à frente os seus organizadores"
Legenda e foto: jornal santista A Tribuna, em 17 de março de 1928


"2º - Nova fotografia da fenda aberta no Monte Serrat pelo desmoronamento. A vara mostra como e quanto se desloca a parte que olha para a S. Casa"
Legenda e foto: jornal santista A Tribuna, em 17 de março de 1928


"3º - Como prosseguem os trabalhos de desentulho"
Legenda e foto: jornal santista A Tribuna, em 17 de março de 1928


"4º - O Cassino do Monte Serrat, com um de seus muros fendidos"
Legenda e foto: jornal santista A Tribuna, em 17 de março de 1928


"Por ocasião das solenes exéquias pelas vítimas da catástrofe do Monte Serrat.
No salão, o sr. bispo diocesano, circundado por seus assistentes e dignidades eclesiásticas"
Legenda e foto: jornal santista A Tribuna, em 17 de março de 1928


Primeira página do jornal, mantendo a manchete
Imagem: jornal santista A Tribuna, no domingo, 18 de março de 1928


"UM ASPECTO DO LOCAL DA HECATOMBE, ANTES DO TREMENDO DESASTRE - A gravura acima é uma fotografia apanhada antes do tremendo desmoronamento, sendo destruídas as edificações contidas dentro da zona assinalada. Os números marcados no clichê indicam: 1) a serraria de Domingues Pinto & Cia.; 2) a Travessa Rubião Júnior, onde tombaram várias casas; 3) no local assinalado pelas duas flechas, na Travessa da S. Casa, existiam, quando foi apanhada a fotografia, as casas de ns. 11 a 25, destruídas todas, menos a de n. 11, que está avariada; 4) o cortiço da Travessa S. Casa n. 25, também destruído (casas ns. 1, 2 e 3); 5) o depósito de material para construções; 6) a fábrica de ladrilhos; 7) parte da S. Casa atingida pelo desmoronamento; a sala de operações da S. Casa, completamente destruída e inutilizados todos os aparelhos cirúrgicos; 9) o necrotério da Santa Casa, também destruído e 10) a cozinha do mesmo hospital, quase que também por completo destruída. Por essa forma, bem se pode apreciar quais os formidáveis danos causados pelo desmoronamento do Monte Serrat, que tantas vidas ceifou de modo tão trágico e sinistro "
Imagem: jornal santista A Tribuna, em 18 de março de 1928


"A cavadeira mecânica, que remove de cada vez uma tonelada de escombros, é vista no clichê acima, em pleno funcionamento"
Imagem: jornal santista A Tribuna, em 18 de março de 1928


No dia 20, o tema começava enfim a deixar a página principal do jornal
Imagem: jornal santista A Tribuna, na terça-feira 20 de março de 1928


"Foram suspensos os trabalhos de remoção da terra que se deslocou do Monte Serrat, soterrando várias casas. O volume da terra deslocada pode ser facilmente avaliado com a verificação do clichê acima, comparando-se o edifício da Santa Casa com a terra acumulada. Estabeleça-se a proporção e se terá a idéia exata do que foi a avalanche desabada"
Legenda e foto: jornal santista A Tribuna, em 20 de março de 1928

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