Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/bonden04.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 02/07/11 11:04:39
Clique na imagem para voltar ao índice desta série
BONDES NO BRASIL
Rio de Janeiro-1

Clique na imagem para obter a apresentação em formato PowerPoint

Foto: captura de tela de apresentação em formato PowerPoint. Clique >>aqui<< ou na imagem para obter o arquivo de apresentação, com 1,22 MB, criado em setembro/2009 por Paulo Sergio Florianópolis e enviado a Novo Milênio em 16/10/2009 por Nestor Figueiredo, de Santos/SP. Esta imagem foi identificada como sendo do site Bondes do Rio de Janeiro

 

Foto: Museu da Imagem e do Som - RJ

 

Não pago o bonde, Iaiá
Não pago o bonde, Ioiô
Não pago o bonde
Que eu conheço o condutor
Quando estou na brincadeira
Não pago o bonde
Nem que seja por favor
Bis

Não pago o bonde
Porque não posso pagar
O meu é muito pouco
E não chega pra gastar
Moro na rua das casas
Daquele lado de lá
Tem uma porta e uma janela
Mande a Light me cobrar

(Não Pago o Bonde, de Leonel Azevedo e J. Cascata, dezembro de 1937)

"Até a década de 50, o bonde aberto era a condução mais popular no Rio de Janeiro. O condutor era chamado motorneiro e o cobrador é que era conhecido como condutor.

"Figura quase antológica, o condutor precisava ser muito ágil e esperto, pois não havia borboleta no bonde aberto e ele não tinha lugar fixo para trabalhar: como um malabarista, agarrava-se ao balaústre com uma mão e com a outra recebia dinheiro e dava troco, enquanto controlava os passageiros que subiam e desciam.

"Durante o carnaval, era uma tradição deixar de pagar o bonde. O condutor tentava a cobrança mas, em geral, não conseguia e tudo era levado com muita verve e bom humor.

"Numa homenagem a esse alegre esquecimento carioca, Leonel Azevedo e J. Cascata compuseram sua primeira música carnavalesca - na época, um de seus maiores sucessos"

(História da Música Popular Brasilera - Grandes Compositores - Ed. Abril Cultural, S.Paulo, 1982)


Foto: Biblioteca Nacional - RJ

 

Bondes no Largo da Lapa (Cena do filme Maria 38) - Material cedido por Mário Motta, que foi o ator mirim da produção, no desempenho do personagem Marinho. Cena em que a protagonista Maria (Eliana Macedo) - mulher envolvida com o crime, que se regenera no final da trama - foge, esforçando-se por escapar de seus perseguidores, a quem furtara. Vemos o Largo da Lapa na década de 1950, no Rio de Janeiro, com diversos bondes e outros veículos em movimento, e a conclusão do esforço fugitivo da personagem, embarcando num bonde

Vídeo e legenda publicados no YouTube por AFerroviaNaRua em 26/7/2008 (2'07")

 

Bondes no Rio de Janeiro. Fontes: "Rio de Janeiro Antigo", "Gal Costa - Feitio de Oração (Noel Rosa)", "Bondes no Largo da Lapa (Cena do filme Maria 38)", "Bondes em meio à perseguição (Cena do filme Maria 38)", "Milton Nascimento - Saudade dos Aviões da Panair"

Vídeo publicado no YouTube por AFerroviaNaRua em 15/8/2008 (1'29")


Capital do Brasil até 1960, o Rio de Janeiro contou com um importante serviço de bondes em suas ruas, inicialmente tracionado por burros e, a partir de 8 de outubro de 1892, por energia elétrica. Na segunda metade do século XX foi aos poucos desativado, cedendo lugar aos ônibus e ao metrô. Hoje, restam as linhas de Santa Tereza.

A foto inicial é parte de um arquivo em formato PowerPoint, sobre os bondes do Rio de Janeiro.

A segunda imagem retrata o Largo da Carioca, no centro do Rio de Janeiro, na segunda década do Século XX. E a terceira foto mostra o edifício dos Correios, na Rua 1º de Março, na década anterior.

Veja outras imagens dos bondes no Rio de Janeiro, inclusive a de Santa Tereza. E a viagem pelos trilhos do Brasil continua...

Carlos Pimentel Mendes