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ROTA DE OURO E PRATA
Navios: Dart

1883-1884

Em 1884, a Royal Mail Steam Packet (RMSP) estabeleceu uma nova rota marítima triangular entre Southampton, Santos, Nova Iorque e Southampton, tendo na viagem de volta escalas no Rio de Janeiro, Barbados e Saint Thomas. O primeiro navio a ser utilizado nessa nova linha foi o Guadiana, seguido pelo Derwent e pelo Minho.

Quarto navio a ser usado nessa rota, o Dart era um navio misto, de construção recente, lançado ao mar no Estaleiro Raylton Dixon, de Middlesborough, em 1883. Foi perdido em 11 de setembro de 1884. Após zarpar de Santos algumas horas antes, encontrou tempo ruim, chuva torrencial e ventos fortes, ao navegar em direção Norte ao longo da costa paulista. Devido à péssima visibilidade, perdeu seu rumo e foi dar de encontro às rochas litorâneas, próximas à Praia de Borrifos, costa Sudoeste da Ilha de São Sebastião, por volta de meia noite.

Sob o comando do capitão E. Edey, levava a bordo poucos passageiros e cerca de 16 mil sacas de café. Toda a tripulação e os passageiros salvaram-se nos botes, desaparecendo, porém, um oficial, o imediato William Johnson, que comandava o Dart na hora do acidente. O navio foi dado como perda total e abandonado aos elementos da natureza.

Resgatadas do fundo do oceano algumas peças de louça e ferramentas várias que se encontravam no Dart, encontram-se atualmente em exposição em dois museus do litoral paulista: o Museu do Mar, em Santos, e o Museu da Fundamar, situado na Praia Grande, próxima a São Sebastião.

Interessante notar que o local da perda do Dart foi dado erroneamente como sendo a Laje da Sapata, perto da Ilha de Alcatrazes, erro que perdurou no tempo.

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