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Edição 152 - JUL/2006
CONSTRUÇÃO
Mais segurança com paredes blindadas

Sistema Safety Wall pode ser instalado durante ou após o término da obra

O sistema Safety Wall de paredes blindadas foi desenvolvido para a segurança de áreas residenciais, comerciais, industriais, públicas, ou outras que necessitem de proteção contra armamentos até calibre 7,62 mm. Criado a partir de estudos realizados e aprovados pela polícia alemã, o sistema foi aperfeiçoado pela Knauf, que elevou seu nível de proteção balística, tornando-o adequado à proteção contra balas perdidas, alvos móveis, pessoas e patrimônio público e pessoal.

O sistema consiste na instalação de perfis de aço galvanizado, fixados nas partes superior e inferior, com parafusos ou chumbadores. Entre as guias são instalados montantes duplos, também em aço galvanizado, com 1 mm de espessura, completando a estrutura de sustentação da parede.

De acordo com o nível de proteção desejado, são colocadas de cada lado chapas de aço aparafusadas aos montantes e intercaladas com chapas de gesso acartonado de 12,5 mm de espessura. Desta forma, a chapa de gesso funciona como protetor frontal e posterior da chapa de aço, o que pode ser comparado a um "sanduíche". É possível também, aumentar o número de chapas de aço e de gesso, de acordo com as necessidades do projeto, lembrando que o aumento da massa de gesso reduz o efeito de rotação do projétil ao encontrar a parede blindada.

Adaptável a praticamente todas as situações da construção civil, o sistema Safety Wall pode ser instalado durante ou após o término da obra. Sua aparência final é de uma parede convencional, podendo receber vários tipos de acabamento, como pintura, textura, papel de parede e outros tipos de revestimentos. Apesar de sua versatilidade, o uso do sistema Safety Wall de paredes blindadas é especialmente indicado para células de sobrevivência, cofres, cabines de segurança, protetores de caixas eletrônicos, unidades de trabalho de caixas de bancos, casas lotéricas e casas de câmbio.


Aparência final é de uma parede convencional 
Imagem: divulgação

Associação alerta mercado

A Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall encaminhou mensagem a incorporadores, construtores e prestadores de serviços especializados que utilizam drywall, advertindo-os para a necessidade de só utilizarem nesses sistemas componentes de acordo com as normas técnicas, lembrando que o não cumprimento dessa exigência, além de anular a garantia de qualidade dada pelos fabricantes, pode sujeitar as empresas às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A associação Drywall está empenhada desde 2004 na certificação da qualidade dos produtos e serviços desse segmento, por intermédio do Programa Setorial da Qualidade do Drywall (PSQ-Drywall), subordinado ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (Pbqph), do Governo Federal.  O PSQ-Drywall é coordenado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), que responde pela coleta de amostras de materiais em obras e depósitos de distribuidores e por sua análise.

Nos ensaios realizados em seus laboratórios, o IPT toma como base os parâmetros definidos pelas normas técnicas brasileiras para chapas de gesso e perfis estruturais de aço galvanizado. No caso de massas para tratamento de juntas, parafusos e acessórios, baseia-se nos padrões mais rigorosos fixados nas normas internacionais.

Quatorze empresas aderiram ao programa e têm seus produtos submetidos a ensaios no IPT: Ananda, Audácia, Banos & Banos, BPB Placo, Ciser, Drynall, IGE, Jorsil, Knauf, Kofar, Lafarge Gypsum, Multiperfil, Roll-For, Stela Selamil.