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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 08/29/05 08:02:19

FEBEANET
A grama escondia a grana

Uma empresa revendedora de grama sintética serviu de disfarce para que um grupo de marginais cometesse o maior roubo a banco no Brasil e segundo maior assalto a banco da história mundial, com a invasão do prédio do Banco Central em Fortaleza,
em 8 de agosto de 2005. Foram R$ 156 milhões subtraídos do banco oficial, naquilo que tecnicamente é definido como "furto qualificado"...

Os ladrões alugaram uma casa próxima, onde instalaram uma empresa de grama sintética, pagando inclusive as contribuições legais para a obtenção do alvará de funcionamento. Ali, cavaram um túnel de 80 metros de extensão, até o banco, durante três meses. Esse túnel tinha ventilação proporcionada por um aparelho de ar condicionado, além da iluminação, e atravessava um quarteirão e uma avenida, sendo reforçado com concreto. Nada foi detectado pelas câmeras de vigilância internas ou externas, nem por sensores de movimento dentro do cofre, mesmo quando os ladrões cortaram uma blindagem no solo do banco, de 1,1 m de espessura.

Por estranha coincidência, uma empilhadeira estava estrategicamente colocada de forma a impedir que as câmeras de vigilância dentro do cofre registrassem a movimentação dos ladrões, entrando e saindo do túnel. Também os vizinhos da tal empresa de grama sintética nada desconfiaram, tais os cuidados que os ladrões tiveram, para fazer desaparecer a terra cavada e não levantar suspeitas.

Curiosamente, foi após o roubo que os marginais começaram a agir de modo nada profissional, deixando pistas claras que levaram à sua localização. Por exemplo, compraram - com pagamento à vista - um lote de dez carros que foram em seguida recheados com o dinheiro roubado, para a fuga. Tal compra imediatamente despertou suspeitas, por ser incomum...







Imagens: captura de telas - Jornal Nacional, Rede Globo de Televisão, 8/8/2005, 20h16

O caso é incluído na edição 2005 deste Festival de Besteiras que Assola a Internet (Febeanet), tanto pela incapacidade do Banco Central de guardar seus valores, como pela forma extremamente amadora como os marginais procederam após o roubo, deixando pistas fáceis para serem localizados e presos...