Certo dia, o presidente estadunidense George Bush anunciou eufórico: a guerra no Iraque acabou! Se bem que não fosse guerra, apenas uma invasão deliberada de um país por outro, com objetivos econômicos bem conhecidos e desaprovada pelas Nações Unidas, bem como pela maioria do mundo, o fato é que oficialmente essa ação teria terminado, segundo o presidente. Que, por incrível que pareça, foi reeleito pela população dos Estados Unidos. O que deixa claro que eles não são vítimas de seu governo, pelo contrário, aprovam tais atitudes anti-democráticas. Logo eles, que sempre sem proclamaram os campeões da democracia...

Mas, falávamos de quê, mesmo? Ah, sim, a guerra tinha acabado. Bem, ninguém acreditou muito, mas como o Bush tinha dito, todos esperaram para ver. E, nas semanas seguintes, nos meses seguintes, e agora nos anos seguintes, o que se vê são "ações isoladas" de terroristas, como diziam então as autoridades estadunidenses. 

Isoladas? Todos os dias, dezenas, centenas de pessoas de todas as nacionalidades são mortas em atentados nos mais diferentes pontos do Iraque. E, periodicamente,  aviões dos Estados Unidos bombardeiam cidades iraqueanas, como aconteceu em 29 de dezembro de 2004, na cidade de Mosul. Que é apenas um exemplo.
 

Dizer que a guerra acabou, cantar vitória antes do tempo (para ganhar eleição vale tudo, mesmo...) - não é uma besteira digna de figurar neste Festival de Besteiras que Assola a Internet (Febeanet)?