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HISTÓRIAS E LENDAS DE CUBATÃO
Padroeira é Nossa Senhora da Lapa

Considerada pelos cubatenses como sua santa protetora, Nossa Senhora da Lapa é a invocação de sua igreja matriz, numa história que vem dos tempos coloniais:

Veja:
[01] A história
[02] Comprovação de autenticidade da imagem
 

Veja mais:

As muitas igrejas de Nossa Senhora da Lapa

A povoação de Cubatão é elevada a Capela Curada

A existência da capela que originaria a Igreja Matriz permitiu que Cubatão, em 1854, passasse à condição de Capela Curada ou Curato. É um título oficial dado pela Igreja católica a uma vila com certa importância em termos de população e economia. No Brasil do século XIX e início do século XX, só se podia criar uma freguesia onde houvesse um povoado que possuísse uma capela curada - ou seja, uma capela onde um pároco realizasse celebrações religiosas regularmente. A partir da obtenção desse status, os moradores podiam solicitar à Assembleia Provincial a criação da Freguesia. No antigo império português, Freguesia é a menor divisão administrativa, uma subdivisão do Concelho, este tratado como embrião de futuro município. Cubatão passou a Capela Curada em 1854.

Este texto foi transcrito de arquivos da Cúria Metropolitana de Santos no início do século 21, por Welington Ribeiro Borges, que se tornaria a partir de 2010 secretário municipal de Cultura de Cubatão:

Ilmo. Exmo. Snr. Presidente da Provincia. Dizem os abaixo assignados, moradores no bairro do Cubatão do Município de Santos que tendo sido esta povoação elevada a Capella Curada, por Lei nº 486 de 6 de maio de 1854, e que possuindo uma capella construida com sacrificio dos moradores; acontece porem que, infelismente, os abaixo assignados estão vendo com grande desgosto seus filhos crescerem sem instrucção alguma religiosa ou litteraria, por que não permanecem no lugar os professores de 1ªs. lettras da cadeira deste bairro, e nunca tiveram um capellão para o ensino e prática Religiosa e prestação dos serviços da Egreja. Nestas circunstancias, os supplicantes, respeitosamente, pedem a V. Exa. Que se digne providenciar de modo a que lhes seja concedido um sacerdote que no mister de Capellão, se preste igualmente a ensinar as 1ªs. lettras e religião aos meninos deste Bairro, embora os supplicantes concorram na altura de seus parcos meios em auxílio do Capellão que for nomeado por S. Exa. Revma. e Digníssimo Senhor Bispo Diocesano pela valiosa intervenção de V. Exa. Os supplicantes E. R. Mce.


(Estava uma estampilha no valor de duzentos reis inutilizada pela seguinte forma: Cubatão de Santos, 22 de junho de 1883. Francisco Na(?) de Madureira Gusmão Innocencio de Godoy, Joaquim Raymundo Passos, Marcelino de Castro, Benedicto Reis (?) de Oliveira, Francisco Pereira Afonseca (?), João Geremias de Souza (…) Benedicto Ayres Ferreira (?), José de Siqueira, José Leoncio de Barros, Francisco José Leandro de Barros, Francisco José Leandro de Barros, Ricardo Antonio de Araújo, José Ferreira de Farias, Joaquim Gomes da Costa Santos, Manoel Fagundes (?), José Luis Pereira, João Christovão, José Christovao, Francisco Lobo (?), Joaquim de Oliveira Francisco, Engracia Justino José Ferreira, Joaquim Marques, Ignacio Francisco Couto, Francisco Miguel do Couto, Joaquim da Silveira, João Feliciano, Joaquim, Maria, Antonio Rodrigues, Antonio Gomes, João Francisco do Couto, João Pacheco, Manoel Ferreira e Maia, Narciso Leandro, Domingos da Costa, João Marcelino, Manoel Dias, Rufino Estevão, João Francisco dos Santos, Angela Moreira, Manoel Pinto Gomes, Coralino José Ferreira, Antonio Francisco do Couto, Felipe Rodrigues Nascimento Antonio, Antonio Maria dos Santos).


(Estavão no final do presente abaixo-assignado três estampilhas no valor de duzentos reis, cada uma , inutilizadas pelo secretário interino do governo desta província).

Capella de Cubatão

Por portaria de 19 de julho de 1899, foi nomeado o sr. Francisco Miguel do Couto no na recusa deste, Antonio Rodrigues, zelador da dita Capella.

Em 12 de julho de 1902 foi passada uma provisão para a bênção do cemitério da Capella do mesmo, no bairro do Cubatão, filiada a esta parochia, erecta pela Câmara Municipal de Santos.

Extraído de: Livro da Paróquia nº 01 – livro 08-2-23 p. 133

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