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HISTÓRIAS E LENDAS DE CUBATÃO
Landicha, Cachinguelo e outros personagens

Diversas pessoas que marcaram a vida cubatense são lembradas assim no livro Antologia do Folclore Cubatense, de Luzia Maltez da Guarda (edição da autora, 8/1985, Cubatão/SP):

Artesanato cubatense
Imagem de Maria Rosa Rodrigues, publicada no livro

(...) Cubatão tem sua história. Grandes nomes que de uma forma ou de outra merecem ser lembrados.

Quem viu, jamais esqueceu do Seu Zé Pipoqueiro da porta do Grupo Escolar Júlio Conceição; do Landicha, com seu cigarrinho pequeno, sempre à espera das crianças que saíam da escola, com o tamanco na mão; do Cachinguelo, de braços cruzados ao peito, marchando com suas pernas enormes; todos marcaram as recordações infantis.

Era a presença do medo de pessoas que a criança não podia entender bem, dos doces e brincadeiras, as bolas de gude, as amarelinhas, pipas e balões. A famosa travessia do Rio Cubatão, um rio cheio de lendas e verdades. O Carnaval colorindo a avenida, o Bloco dos Cabeções, a Bateria do Dunga, os carros alegóricos, os blocos, projetos de nossas Escolas de Samba.

Muitas vezes a avenida principal (9 de Abril) era bordada. Comissões formadas por pessoas religiosas teciam um tapete no caminho que ia dar na Matriz, com serragem colorida e outros tipos de pó, as imagens do cortejo do Dia de Corpus Christi eram atração para o povo que religiosamente preparava-se o ano todo ara esse dia, recolhendo material para a confecção do tapete.

Na Semana Santa, outro grupo de religiosos dá continuidade às cenas bíblicas, num trabalho não mais artesanal, mas sim, um trabalho teatral, onde o artesanato também é encontrado na confecção dos cenários e guarda-roupa de personagens, quando as cenas da Paixão e Morte de Jesus Cristo são mostradas às milhares de pessoas do local e também aos turistas que são atraídos pelo acontecimento na Sexta-feira da Paixão.

São amadores que fazem uma arte profissional, de relevante importância comunitária local, pois reúnem sem distinção toda classe social e níveis etários para o evento, sendo o Cotac (Centro Organizador do Teatro Amador de Cubatão) o principal órgão responsável pela realização do mesmo.

Há nomes e eventos que aqui aconteceram e acontecem; na música, o maestro Rodrigo Augusto Pinto Taares que se fez cubatense, deixando-nos a alegria do canto; valorizava a própria Arte Antiga, acontecimentos passados, a fim de serem lembrados, para que tenhamos garra de continuarmos vivos com estes fatos e acontecimentos. Assim foi a volta da Música Antiga Renascentista, nessa cidade industrial, por sua iniciativa, além do coral que nos despertou para as cantigas folclóricas e populares, do Brasil e outras nações. Os festivais de música popular deixaram saudades.

A Banda Sinfônica ecoa no País, são cubatenses talentosos que a fecundaram com muito amor pela música, se assim posso chamar seu pai, o maestro Roberto Farias Leite, e seus filhos, que se espalharam pelo Brasil afora, na conquista de outras famílias, as orquestras que se espalham pelo Brasil. (...)

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