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NOTÍCIAS 2009

Site quer brasileiro como pioneiro do rádio

Movimento espera apoio de todos para que o padre Landell de Moura seja reconhecido como o inventor dos aparelhos de transmissão por rádio

Um trabalho que já deveria ter sido feito há muito tempo pelas autoridades brasileiras começa a ser realizado agora, com um abaixo-assinado na Internet para que o padre brasileiro Landell de Moura seja enfim reconhecido nacional e internacionalmente como o inventor do aparelho de rádio. E não é por falta de provas, pois as patentes estão disponíveis, registradas nos Estados Unidos há mais de um século. E podem ser vistas no site Movimento Landell de Moura, em português, espanhol, inglês e alemão.

Logo do movimento

Como explicou a Novo Milênio um dos proponentes desse reconhecimento, o jornalista e escritor Hamilton Almeida, o objetivo do site é corrigir um erro histórico, por meio de um abaixo-assinado que será encaminhado aos ministérios da Educação e das Comunicações, solicitando a inclusão dos feitos de Roberto Landell de Moura no currículo escolar obrigatório, "assim como se atribui a invenção do avião a Santos Dumont". Os interessados podem subscrever o documento no site, onde a proposta é detalhada.

Junto com os radioamadores Alda Niemeyer (PP5ASN) e Daniel Figueredo (PU6ZAA), e do professor de Matemática Luiz Netto (também especialista em Eletrônica Industrial), Hamilton explica que o movimento não tem fins partidários, religiosos, financeiros ou de promoção pessoal, visando apenas promover uma campanha internacional pela Internet, destinada a sensibilizar o governo brasileiro para que repare "uma injustiça histórica cometida contra um genial inventor brasileiro".

Patrono dos radioamadores brasileiros, o padre Roberto Landell de Moura inventou não apenas o rádio, como "também projetou a televisão, no início do século XX, muitos anos antes da referida invenção ser anunciada ao mundo. Ele patenteou inventos no Brasil e nos Estados Unidos, mas, por uma série de infortúnios, não conseguiu nenhum apoio para o desenvolvimento dos artefatos. Foi incompreendido, taxado de maluco e de ter pacto com o demônio. Não foi reconhecido em sua época e, pior ainda, até hoje é pouco conhecido, embora tudo esteja devidamente documentado. Historicamente, o Brasil entrou na era do rádio com importação de tecnologia".

Em página sobre os pioneiros do rádio em Santos e no Brasil, Novo Milênio já havia citado: "Até o padre gaúcho Roberto Landell de Moura (nascido em 21/1/1861 e falecido em 30/6/1928), residiu por algum tempo em Santos (de 1896 a 1898), tratando de questões relativas ao seu invento, ao mesmo tempo em que exercia o sacerdócio. O padre brasileiro deve ser considerado o verdadeiro inventor do rádio, pois fez a primeira transmissão de rádio em 1892 em Campinas/SP, repetindo-a em 1894 na capital paulista - um ano antes do italiano Guglielmo Marconi, que só demonstrou sua descoberta em 1895".

Só em 11/10/1904, depois de muitas dificuldades, o padre brasileiro obteve a patente estadunidense 771.917 para o transmissor de ondas, seguindo-se em 22/10/1904 as do telefone sem fio (775.337) e do telégrafo sem fio (775.846). Esses documentos são mostrados no site MLM, junto com outros que comprovam a genialidade daquele padre, nunca reconhecida pelo próprio governo nacional:

Patentes e detalhes de alguns inventos de Landell de Moura