Clique aqui para voltar à página inicial  http://www.novomilenio.inf.br/ano05/0505d005.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 05/29/05 19:26:50
Clique na imagem para ir ao índice de Notícias 2005
NOTÍCIAS 2005

Banda larga atinge US$ 2,7 bi em 2010 no BR

Análise é da empresa de consultoria Frost & Sullivan

Com a demanda crescente, maior cobertura tecnológica, custos de serviços menores e uma ampla gama de produtos, o mercado brasileiro de banda larga em 2004 cresceu 80% em relação ao total obtido em 2003, alcançando US$ 884 milhões. Isso é o que aponta o mais novo estudo sobre o assunto realizado pela Frost & Sullivan, empresa internacional de consultoria e inteligência de mercado. A previsão é que esse setor cresça 17,4% ao ano e alcance US$ 2,7 bilhões em 2010, motivado, entre outros fatores, pelo aumento no número de assinantes, que deverá chegar a 7,4 milhões em 2005, em comparação com os 2,4 milhões existentes em 2004.

Dessa receita obtida pelo segmento em 2004, 83% ficou concentrada nos provedores de acesso, enquanto 17% estiveram com os ISPs (Internet Service Providers). "Em relação aos assinantes, os provedores sem fio (BWA - Broadband Wireless Access) representaram o maior crescimento, 104% sobre a taxa de 2003", ressalta Alex Zago, analista de pesquisa da Frost & Sullivan e responsável por este estudo. "Esta expansão deverá ser mantida, uma vez que esses provedores apresentam uma forte estratégia focada em preço", completa.

Por outro lado, os provedores DSL, como Telefônica, Brasil Telecom e Telemar manterão a liderança no segmento com iniciativas de vendas mais agressivas. Já os fornecedores de modem a cabo tendem a continuar perdendo participação de mercado. "Essa é uma tendência que vem se tornando cada vez mais evidente, uma vez que as empresas de TV a cabo não acompanham o ritmo de expansão de rede de suas rivais", explica Zago.

Conteúdo cresce - Embora ainda esteja em uma fase embrionária de desenvolvimento, o mercado de conteúdo também apresenta potencial de crescimento. Para evitar perda de receitas com a estagnação de mercado por acesso discado (dial-up), os ISPs têm investido na oferta de portais de conteúdo multimídia para usuários de banda larga, fazendo até com que os que não sejam assinantes da tecnologia se interessem e passem a utilizá-la. Vídeos, músicas e jogos são os serviços que mais atraem a atenção dos internautas. "Essa oferta acaba diferenciando os ISPs de seus concorrentes, colocando-os em uma posição de destaque no setor. Terra, UOL e Globo.com são os ISPs com maior número de usuários de banda larga que utilizam o conteúdo multimídia ofertado", enfatiza o analista.

Em paralelo, o novo modelo de telecomunicação, que deverá ser implantado em 2006, também ameaçará o mercado de acesso discado livre, ao mesmo tempo que os acordos de compartilhamento de linha (line-sharing), em que a operadora de telefonia local continua provendo o serviço telefônico e a outra prestadora oferece um serviço de banda larga através do ADSL, deverão trazer um importante competidor ao mercado, contribuindo para o crescimento do uso de banda larga. A oferta de novas soluções como a tecnologia móvel 3G e a convergência entre o Wi-Fi e o Wi-Max também produzirão impactos significativos no mercado de banda larga. "Além disso, projetos do governo como o GESAC e o PC Conectado trarão novos investimentos e fomentarão essa expansão", finaliza Zago.

Empresa - Fundada em 1961, em Nova York, a Frost&Sullivan é uma empresa com reputação global por desenvolver análises confiáveis e prover aos clientes perspectivas e oportunidades realistas. Presente em mais de 22 países, cobre nove indústrias e 300 segmentos em todo o mundo. Para isso, conta com a colaboração de mais de 600 consultores, analistas e outros membros da equipe, sendo que 80 deles são especialistas em telecomunicações e Tecnologia da Informação (TI).

Pioneira em inteligência de mercado, possui metodologia comprovada: seu portifólio de clientes inclui empresas renomadas de diferentes setores, como químico, energia, meio-ambiente, médico/farmacêutico, automação industrial, aeroespacial e automotivo.