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NOTÍCIAS 2004 - JOGOS
Novo Counter-Strike já nas lojas

Primeiro título mono-usuário da série tem mais de 20 missões, novas armas e recursos de inteligência artificial de última geração

Agora é o jogador contra a máquina: Counter-Strike: Condition Zero, o primeiro jogo mono-usuário dessa série de ação, começou a ser distribuído às lojas brasileiras no dia 22/3/2004, pela Vivendi Universal Games (VUG), com caixa e manual em português, num lançamento simultâneo ao do mercado mundial.

Sério candidato ao posto de melhor jogo de ação do ano, segundo a crítica especializada, o jogo tem base sólida para esse prognóstico: o sucesso de Half-Life, o título que deu origem a Counter-Strike e que já vendeu mais de 1,5 milhão de cópias, das quais 200 mil no Brasil, e a história do próprio Counter-Strike - que, mesmo sendo um título multi-usuário (que só pode ser jogado em rede ou Internet), tornou-se o jogo de ação mais disputado em todo o mundo.

Engana-se quem pensa que Condition Zero é apenas uma versão mono-usuário desse jogo. A partir da estrutura básica de seu antecessor, esse lançamento da VUG transforma a experiência dos jogos de ação tática em um desafio nunca visto antes, sempre tendo como pano de fundo o combate ao terrorismo.

São mais de 20 missões e centenas de objetivos diferentes que se desenrolam em vários cenários que arremessam o jogador a uma viagem ao redor do planeta, na qual ele comanda missões em terrenos tão distintos como as ruas perigosas das grandes cidades ou as areias escaldantes de um deserto, passando por florestas hostis e a paisagem congelante do Ártico – com direito a detalhes climáticos como tempestades e nevascas. O arsenal também foi aprimorado: o usuário conta com novas armas e equipamentos, como pistolas M60, lançadores de mísseis Law, coquetéis Molotov, máscaras contra gás e coletes à prova de bala.


Tela do novo jogo

Três em um – Os três modos de jogo oferecidos são um destaque à parte. No modo Campanha o usuário opta entre quatro graus de dificuldade e também escolhe o mapa no qual quer jogar, conhecendo então sua missão. Essas missões são mais complexas que aquelas conhecidas pelos fãs de Counter-Strike, porque envolvem objetivos secundários. Quer dizer, além de resgatar um refém, o jogador precisa também, obrigatoriamente, superar mais algum desafio, que pode ser eliminar um terrorista com uma arma especial, terminar a missão em um tempo determinado, matar um determinado terrorista, entre outros objetivos secundários.

Para cumprir suas metas, o usuário escala seu próprio pelotão de elite e, se julgar necessário, pode fazer alterações na equipe no desenrolar do jogo. Outro destaque é que os mapas não são liberados imediatamente: o usuário precisa evoluir no jogo para ter acesso a eles.

Já no modo personalizado (Custom Game), o jogador pode escolher qualquer mapa e joga com e contra novos bots (abreviatura de robots) controlados por um sistema de inteligência artificial que é uma versão aprimorada dos recursos do Half-Life. O resultado é que os bots agem de maneira muito mais autônoma e inteligente, sendo capazes de desarmar bombas, por exemplo. Eles também reagem às ordens do comandante (o próprio jogador) e são capazes de tomar suas próprias iniciativas durante a missão. Como se isso não bastasse, esse modo de jogo oferece ainda a possibilidade de o usuário simular uma partida em rede – que serve como treinamento para os novatos que não querem ser massacrados na Internet pelos jogadores mais experientes.

O pacote de desafios é completado com o modo Cenas Apagadas (Deleted Scenes) que chega ao usuário graças à uma mudança ocorrida durante o desenvolvimento do jogo. Para quem não lembra, o novo título da VUG começou a tomar forma pelas mãos e mentes da equipe da Ritual. A Valve, responsável pelo produto, reconhecendo os méritos da equipe da Ritual, decidiu incluir o jogo que eles haviam criado na versão final de Counter-Strike: Condition Zero, na forma do modo Cenas Apagadas.

Na prática, esse modo funciona como um outro jogo, mas inacabado, porque nem todos os recursos previstos foram implementados. Isso não significa, porém, que a diversão seja prejudicada. A ação também se desenrola em vários países, mas segue uma seqüência linear, ou seja, o jogador começa pelo treinamento, vai desenvolvendo suas habilidades táticas e práticas e, assim, consegue avançar nas missões. E elas acontecem  na Argentina, na capital japonesa, na selva colombiana, enfim, no mundo todo. A primeira delas, por exemplo,  leva o jogador para a  guerra civil da Somália e recria o acidente que ficou conhecido como Black Hawk Down.

O jogo tem como requisitos mínimos de sistema: Pentium III de 500 MHz, com 96 MB de memória RAM, 500 MB de espaço livre em disco, placa de vídeo de 16 MB, placa de som compatível com Windows, e Windows 98/ME/2000 ou XP. Para jogadores a partir dos 18 anos de idade, é distribuído em inglês, mas com documentação em português.

A VUG – Com sede em Nova Iorque e operação em 25 países, a Vivendi Universal Games (VU Games) do grupo Vivendi Universal, atua na área em entretenimento com jogos interativos multiplataforma (PC, PlayStation 2, Xbox, Nintendo GameCube e Game Boy Advance). 

O portifólio da companhia inclui estúdios como Black Label Games, Blizzard Entertainment, Coktel, Fox Interactive, Knowledge Adventure, NDA Productions, Sierra Entertainment e Universal Interactive. A VU Games também publica e/ou distribui produtos interativos de diversos parceiros estratégicos, como Crave Entertainment, Interplay, Majesco, Mythic Entertainment e Simon &. Schuster. Seu escritório no Brasil fica em São Paulo, de onde o gerente regional, Gerson Souza, comanda a operação também da Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

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