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HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE - DIRIGENTES - Prefeitos
Gregório Inocêncio de Freitas

Intendente em 1887

Informação da obra Poliantéia Vicentina 1532-1982, de Fernando Martins Lichti (Editora Caudex Ltda., São Vicente/SP, 1982), página 347:

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Gregório Inocêncio de Freitas (capitão)

Nasceu no ano de 1823 em Xiririca (hoje Eldorado Paulista). Aos 35 anos de idade transferiu a sua residência para Santos. Ingressando no comércio do café, como simples empregado, alguns anos depois instala um escritório de comissário, estabelecendo o seu armazém de consignação em Santos. Em 1874, resolve mudar para São Vicente, onde fixa residência.

Vários melhoramentos foram realizados em São Vicente pelo capitão Gregório. Em 7 de janeiro de 1887 toma posse do cargo de presidente da Câmara da Vila de São Vicente, que tinha nos cofres do Paço Municipal a quantia de três contos de réis.

O edifício da Câmara ameaçava desabar; pede ao presidente da Província um engenheiro para realizar os consertos. Requereu a entrega da quantia de três contos de réis, para a reforma da Matriz da Vila, que estava em ruínas, juntando esse dinheiro ao outro, daria para os reparos. Inaugura a 7 de setembro de 1886 a iluminação pública da Vila de São Vicente (lampiões a querosene), com o auxílio de um conto de réis.

Aproveitando o oferecimento gracioso do eng. Carlos Americano Freire, providencia o nivelamento geral da Vila. Providencia também a canalização de água para São Vicente. Melhora o policiamento, nomeando para o cargo de subdelegado a José Alves Pinto Júnior.

Em 5 de outubro de 1866, embarca no vapor Piraí, para participar da Guerra do Paraguai, no qual, entre outros, contavam-se 25 soldados de São Vicente. Nos festejos do IV Centenário da Descoberta do Brasil, ocupa o cargo de presidente da comissão encarregada dos festejos. Em 17 de dezembro (N. E.: de 1889), foi o capitão Gregório quem comunicou ao povo, reunido frente ao Paço, a notícia oficial da Proclamação da República.

Consegue do governo provincial concessão de uma linha de bondes a tração animal, pelo Matadouro, para a firma Emmerich e Ablas. Além de integrar o corpo de jurados, foi reeleito presidente da Câmara Municipal vicentina, nos anos de 1899 e 1900. Faleceu com 78 anos de idade em 21 de setembro de 1901.