Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/poli1889c.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 09/27/05 09:40:09
Clique na imagem para voltar à página principal
HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - OS DIRIGENTES
Henrique Porchat
De 15/11/1889 a 21/2/1890
De 7/1/1896 a 27/10/1897 (Conselho de Intendência)

Tendo seu nome dado a uma rua do bairro Vila Nova, teve seu resumo biográfico feito pelo falecido jornalista Olao Rodrigues, na publicação Veja Santos! (2ª edição, 1975, Santos/SP):


Henrique Porchat
Foto: Uma cidade na transição - Santos: 1870-1913, de Ana Lúcia Duarte Lanna,
Editora Hucitec (São Paulo/SP)/Prefeitura Municipal de Santos,
ed. comemorativa do 450º aniversário da fundação de Santos, 1996

Henrique Porchat muito se empenhou pelas campanhas abolicionista e republicana. Candidato a uma cadeira de deputado provincial em duas legislaturas, foi delegado de polícia e um dos fundadores do Partido Republicano Municipal. Fez parte do Conselho de Intendência nomeado a 7 de janeiro de 1896, mas não concluiu o mandato, por haver falecido em 1897.

Quando da proclamação da República, a 15 de novembro de 1889, participou da Junta Governativa que administrou provisoriamente o Município, por decisão do povo. Pertenceu a diversas entidades assistenciais e faleceu em S. Paulo a 27 de outubro de 1897, vítima de febre tifóide.

Tribuna do Povo, noticiando a sua morte, concluiu a primeira nota do dia com este trecho: "Ante o seu cadáver, ainda quente, repitamos como o Júpiter da poesia francesa: há momentos que são orações; qualquer que seja a atitude do corpo, a alma sempre está de joelhos e ora!".


Na sessão ordinária de 18 de abril de 1890, a Câmara Municipal de Santos aprovou o parecer nº 12, da Comissão de Viação e Obras, que acolheu a proposta do sr. Manuel Augusto de Oliveira Alfaia cedendo à Municipalidade três ruas abertas em terrenos de sua propriedade, desde que elas tivessem os nomes de Henry Porchat, Companhia Predial e 27 de Fevereiro.

Na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada a 16 de julho de 1900, presidida pelo capitão José Carneiro Bastos, foi aprovado o parecer nº 199, de 1899, da Comissão de Obras e Viação, que adotava projeto de lei que considerava a via pública compreendida no plano de arruamento aprovado pela lei nº 24, de 1877, não apenas a Rua Henrique Porchat, como também "a travessa que separa as ruas 7 de Setembro e Bitencourt, entre as ruas Braz Cubas e Constituição", que é hoje a Rua Sóter de Araújo.

Três anos antes, ou na sessão ordinária de 5 de março de 1897, presidida pelo sr. A. Iguatemi Martins, foi aprovado o parecer nº 296, da Comissão de Obras e Viação, acolhendo proposta apresentada por Valentim João Pereira para execução dos serviços de calçamento da Rua Henrique Porchat, nos termos do edital de concorrência pública nº 121, da Intendência Municipal, que era exercida interinamente pelo sr. J. P de Azevedo Sodré - autorizada, portanto, a celebrar contrato com aquele empreiteiro.

A via pública denominou-se Henry Porchat e depois simplesmente Porchat e foi oficializada pela lei nº 647, de 16 de fevereiro de 1921, com a atual denominação, promulgada pelo prefeito municipal, cel. Joaquim Montenegro. Constava da Planta sob nº 40.