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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - Árvores
Arborização em Santos (4)

Os vários tipos de plantas e árvores da cidade ao longo do tempo
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Matéria publicada nas edições impressa e eletrônica do jornal santista A Tribuna, em 14 de setembro de 2006:
 


A primeira fase da compensação inclui o plantio de 350 mudas na Vila Nova, Paquetá e Macuco
Foto: Nirley Sena, publicada com a matéria

Quinta-feira, 14 de Setembro de 2006, 08:21
Plantio de árvores vai compensar intervenção

Empresa que atuou no porto plantará as mudas por exigência do DEPRN

Da Reportagem

Acácias, aroeiras, ipês, patas-de-vaca, quaresmeiras. Mais de 800 novas árvores comporão a paisagem urbana da Cidade nos próximos anos. Trata-se do resultado de um programa de compensação ambiental desenvolvido pela primeira vez no Município. Em troca da retirada de parte da cobertura vegetal de áreas que margeiam o porto, as empresas responsáveis pelas obras terão de colaborar na arborização de pontos menos verdes de Santos.

O consórcio Water Port Engenharia e Saneamento foi contratado pela Codesp (administradora federal do complexo santista) para instalar e operar, na região portuária, uma rede de esgoto e abastecimento de água potável com quase 78 quilômetros de extensão.

Parte dos serviços de distribuição e saneamento é feita pela Sabesp, e outra parcela, pela companhia, por meio do tratamento químico de resíduos. A estatal, que já tem fornecimento próprio de energia elétrica, passará a contar com total autonomia em suas necessidades de água e serviços de esgoto.

O plantio de mudas - iniciado há cerca de um mês - foi uma exigência do Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais (DEPRN), subordinado à Secretaria de Estado do Meio-Ambiente, como forma de compensar as intervenções decorrentes das obras, realizadas em Áreas de Preservação Permanente.

O diretor regional do DEPRN no Litoral e no Vale do Ribeira, Domingos Ricardo de Oliveira Barbosa, afirmou que a Secretaria Municipal de Meio-Ambiente (Semam) solicitou a compensação mediante o plantio de árvores em áreas que escolhesse. E o Water Port firmou um Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental com o departamento.

Além disso, Barbosa aguarda o envio de um documento, pela Prefeitura e pelo consórcio, com o registro de uma área com cerca de 3 mil metros quadrados, no Morro da Nova Cintra, onde há espécies da Mata Atlântica. O terreno passará a ser uma reserva legal permanente, na qual não poderá mais haver desmatamento.

Mata Atlântica - De acordo com a Semam, as árvores consistem em espécies nativas da Mata Atlântica e serão plantadas em três fases. A primeira, em andamento, abrange 350 mudas e ocorre nos bairros Vila Nova, Paquetá e Macuco. Em especial, em avenidas como Campos Sales, Washington Luiz (Canal 3) e em ruas como Silva Jardim, Campos Melo e Uruguai.

Essas primeiras mudas estarão completamente introduzidas até que o Water Port obtenha a Licença de Operação (LO) para o empreendimento, a ser concedida pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).

Em até um ano após a obtenção da LO, o consórcio plantará outras mudas ao redor do Jardim Botânico e em vias da Zona Noroeste. Ao todo, 250 árvores - número que inclui a eventual reposição de mudas plantadas na primeira etapa que tiverem morrido.

Para, no máximo, dois anos após a emissão da licença, há o compromisso formal de plantio de mais 250 mudas, nos mesmos pontos estipulados na segunda fase. Protetores de madeira cercam as novas plantas, para inibir possíveis atos de vandalismo.

"A Cidade fica mais humana e agradável. (Nas regiões arborizadas) Reduz-se a temperatura, a poluição (do ar) e a poluição sonora", disse a chefe do Departamento de Parques e Áreas Verdes da Secretaria Municipal de Meio-Ambiente, Gisela Aparecida Rodrigues Álvares.

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