Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0333b02.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 05/07/06 15:51:23
Clique na imagem para voltar à página principal
HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - BIOGRAFIAS
Galeria dos militares santistas (2)

Leva para a página anterior
Na sua edição especial de 26 de janeiro de 1939, comemorativa do centenário da elevação de Santos à categoria de cidade (exemplar no arquivo do historiador Waldir Rueda), o jornal santista A Tribuna publicou esta matéria (grafia atualizada nesta transcrição):
 


Imagem: reprodução parcial da matéria original

Galeria de notáveis militares santistas

[...]


Brigadeiro José Pedro Galvão de Moura Lacerda (moço fidalgo da Casa Real, com acrescentamento de Escudeiro) - Nasceu em Santos no ano de 1746, do legítimo consórcio do capitão José Galvão de Moura, moço fidalgo da Casa Real, natural de Portugal, com d. Maria Leme de Araújo, natural de Santos.

Sentou praça de cadete a 31 de março de 1762 no Regimento de Infantaria de sua cidade natal, onde seu pai era capitão, e passou a sargento a 4 de março de 1765.

Como sargento, marchou para o Rio Grande do Sul, a 26 do mesmo mês e ano, de onde voltou em 1766, tendo-se distinguido em campanha por atos de bravura e infatigável dedicação ao serviço da pátria, constantes do seu assentamento de praça. Passou a ajudante de regimento de auxiliares da marinha com o mesmo soldo de sargento, e, por patente do governador e capitão general, passou a alferes do regimento de infantaria da mesma praça de Santos, a 3 de novembro de 1770. Sendo já capitão, marchou outra vez para a Campanha do Sul, no Estado Oriental, a 12 de julho de 1775, a reunir-se, com sua Companhia, ao exército comandado pelo tenente-general João Henriques Bohm.

Do Rio Grande do Sul destacou-se para Santa Catarina, na ocasião em que ali se concentrou parte do exército brasileiro, depois da invasão, pelos castelhanos, em 1777, e continuando outra vez na Campanha do Sul, voltou à praça de Santos em 1789, após muitos anos de lutas e trabalhos na fronteira. No posto de sargento-mor voltou ao Rio Grande em 1801, recolhendo-se a Santos em julho de 1802.

Tomou parte, ainda, nas guerras da Pacificação, em 1810 e 1811, percorrendo todos os postos militares que lhe faltavam, até o de brigadeiro reformado (equivalente hoje ao de general de brigada), posto em que faleceu, em S. Paulo, a 19 de junho de 1822, deixando, como continuador de seus serviços à nascente nação brasileira, seu ilustre filho, Joaquim Mariano, que chegou a tomar parte em combates sob seu comando, e que atingiu até ao elevado posto de marechal, como havemos de ver.


[...]
Leva para a página seguinte da série