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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - IMPRENSA
A imprensa santista (7b)

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Em 26 de março de 1944, o jornal santista A Tribuna publicou edição comemorativa de seu cinqüentenário (exemplar no acervo do historiador Waldir Rueda), com esta matéria (grafia atualizada nesta transcrição):
 


Imagem: reprodução parcial da matéria original

O 50º aniversário d'A Tribuna

Um pouco de história da terra andradina mal contada por velho jornalista sem memória

(Crônica de Euclides Andrade)

[...]


Surge na arena um grande lutador

A 26 de março de 1894, era apregoado nas ruas da cidade de Santos o primeiro número da Tribuna do Povo, publicação semanal, crítica, noticiosa e literária.

Na sua primeira coluna, sobrepondo-se ao artigo de apresentação, lia-se no hebdomadário lançado por Olímpio Lima o seguinte aviso:

"Esta folha não tem ligação com nenhum dos partidos políticos militantes, o que melhor a habilita a julgar a ambos.

"Suas colunas estão francas a todas as manifestações do pensamento. As artes, as letras e as ciências encontrarão nela uma tribuna livre às suas controvérsias e aos seus ensinamentos.

"Aceita toda a sorte de publicações, desde que o decoro público não seja nelas desadorado. As que tiverem por objetivo o interesse público serão feitas gratuitamente e as de interesse pessoal mediante prévio ajuste".

O novo semanário instalou seus escritórios e redação à Rua Dois de Dezembro n. 7 (N.E. = atual Rua D. Pedro II).

O aviso, acima transcrito em ortografia moderna, já bastaria como um ótimo programa jornalístico, um programa que resumia, nas suas poucas linhas, um verdadeiro catecismo de solidariedade social e de civismo. Contudo, ao saudoso jornalista maranhense não lhe satisfez esse programa. Olímpio quis ser mais explícito, divulgando as razões ponderosas que o levaram a fundar a Tribuna do Povo. E essas razões foram por ele expressas no artigo que escreveu e publicou no 1º número de seu hebdomadário, com o título À guisa de programa.

Leia-se o que escreveu Olímpio Lima:

"No momento atual, por ventura o mais temeroso da nossa existência política, a palavra calma e refletida do publicista probidoso tem um grande papel a desempenhar.

"Desligado de peias partidárias, fora da ação das conveniências políticas, independente e livre, o seu critério poderá sondar, a fundo, as causas e efeitos do mal estar social, sem visar personalidades, mas o defeito e só o defeito, onde quer que ele exista.

"Sob essa orientação é que nos abalançamos a fundar a Tribuna; sob a influência salutar desses princípios é que tomamos a responsabilidade de sua direção.

"E tanto mais se nos recomendou ao espírito esse encargo, quanto a lógica formidável dos acontecimentos, dia a dia, nos tem mostrado ser o único digno de quem deseja ser útil à sua pátria e a si.

"Não escaparam à nossa visão as dificuldades que se vão antolhar à realização do nosso ideal.

"Pouco nos importam elas, desde que a fé das nossas convicções seja severa e lealmente escudada por essa âncora de bronze chamada opinião pública.

"Não se medem sacrifícios no momento em que tudo é periclitante na vida de um povo: homens e coisas, instituições e leis. À imprensa, principalmente, cabe o dever de não quedar-se na criminosa apatia da mais criminosa indiferença, quando tudo reclama pelos poderosos meios de ação de que eles soem dispor em circunstâncias tão melindrosas.

"O comércio, as artes e as indústrias hão mister de seu prestigioso concurso; as camadas populares hão mister de ouvi-la e senti-la sobre o assombro que vai por cima e sobre a miséria que vai por baixo.

"O estado de sítio não passa de uma circunstância transitória, e, por isso mesmo, nunca poderá agrilhoar aquilo que é eterno e imponderável - o pensamento.

"Se o exacerbamento das paixões não tivesse chegado ao seu auge; se a demência política não tivesse envolvido em suas alucinações os melhores espíritos do país, com certeza não chegaríamos ao caos a que somos chegados. E nesse atropelamento confuso de paixões e interesses, outro papel não pode tomar a si a Tribuna se não aquele que sói inspirar a prudência ou o mais acendrado patriotismo.

"Prevenir ao governo e edificar as multidões; relembrar a um a fiel execução da lei e convidar as outras à fiel obediência dela; concorrer, enfim, com valorosos esforços, tantos quantos em si couber, para que o interesse público não seja ludibriado pelos que têm o restrito dever de respeitá-lo - eis o objetivo principal da Tribuna.

"E, assim, parece-nos que, pro domo nostra hemos dito o preciso para que bem compreendida ela seja.

"Auxiliem-nos as boas intenções e o futuro fará o resto".

Olímpio Lima traçou nessas linhas a rota do barco que ele conduziu com a segurança de um grande e avisado piloto, por mares encapelados e cheios de insídias, jamais deixando, durante as grandes tempestades da sua vida agitada, de manter a sua fé "escudada por essa âncora de bronze chamada opinião pública".

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Fac-simile da primeira página da A Tribuna, quando iniciou sua circulação, exatamente há 50 anos, na data de hoje. Foi a 26 de março de 1894, segunda-feira. Chamava-se então Tribuna do Povo nome bem ajustado à época, talvez "o mais temeroso da nossa existência política", como diz o artigo de apresentação do jornal. Meio século se passou desde o dia em que surgiu a Tribuna do Povo, pedra fundamental do grande edifício que é hoje este jornal. Muito se fez, muito se construiu, muito se lutou desde então, mas a situação de que desfruta A Tribuna é bem um prêmio a todos os esforços e sacrifícios feitos
Foto e legenda publicadas com a matéria (Clique na imagem para ampliá-la)

O novo paladino das reivindicações populares iniciou desde logo a campanha patriótica projetada por Olímpio Lima, que se fizera rodear de um luzido grupo de companheiros tão ilustres e valorosos quanto ele: Alberto Veiga, uma das mais brilhantes e criteriosas penas que até hoje apareceram na imprensa santense, articulista de inesgotáveis recursos, cronista ágil, exprimindo-se com elegância e raro brilho no idioma pátrio.

Alberto Veiga, que escrevia sob o pseudônimo de Sílvio de Lores, conservou-se fiel à Tribuna até seus derradeiros dias, tendo abordado em seus notáveis artigos os mais difíceis problemas atinentes ao progresso e aos altos interesses da cidade, em que tanto labutou honradamente; Francisco Pereira, inteligente profissional, que na imprensa sempre lutou com grande eficiência; Manoel Pompílio dos Santos, um sergipano que aqui se fizera pelo próprio esforço, amigo dedicadíssimo de Olímpio, que lhe confiara a administração do seu semanário, cargo em que permaneceu ainda por muitos anos, após a morte do fundador da Tribuna.

Quando, em 1909, ingressei, a convite de Breno Silveira, no quadro de redatores da Tribuna, da qual já então era co-proprietário e diretor Manoel do Nascimento Júnior, Pompílio ainda exercia as funções de gerente do matutino.

As cifras da contabilidade não lhe desgastaram os pendores para as letras, que não eram de câmbio, mas de castiço idioma lusitano.

A sua colaboração semanal, publicada na Tribuna, sob a epígrafe Um Pouco de Tudo, era uma espécie de pequeno Reader's Digest daqueles bons tempos, pois sintetizava assuntos os mais interessantes e variados.

Os colegas venenosos diziam, em surdina, que a referida seção era escrita com goma arábica, servindo uma tesoura de pena.

Pura maledicência de oficiais do mesmo ofício. Qual o profissional da pena que se possa orgulhar de jamais haver empregado tais recursos para redigir artigos, crônicas, sueltos ou simples notícia necrológica?

Artur Peixoto e Anatolio Valadares também faziam parte da redação da Tribuna. Eram ambos solertes repórteres, inteligentes noticiaristas, destacando-se ainda Valadares pela sua habilidade como agente de publicidade.

A pugnacidade revelada em seus escritos por Olímpio Lima; a altaneria com que ele expunha o seu pensamento; o destemor com que tratava os magnatas alcandorados em rendosos cargos, que eram também gostosas sinecuras; a elevação patriótica com que discutia graves problemas da política brasileira, referindo-se aos potentados da época com inigualável sobranceria; o seu passado de heróico panfletário de vida limpa - todos esses elementos de êxito, reunidos, atraíram para a Tribuna as mais entusiásticas simpatias populares, pois as classes proletárias verificaram, desde logo, que já contavam com um valoroso paladino para sua defesa, quando alguém se dispusesse a menosprezá-las.

Órgão de imprensa provinciana, com um balcão de minguadas rendas, feito de pobreza ativa, a Tribuna do Povo teve crises aflitivas nos seus primeiros anos de existência, embora amparada carinhosamente pelo povo de Santos.

E, quanto mais lhe surgiam pela frente os pedroiços e obstáculos para lhe empecerem a marcha altiva, tanto mais indomável e vigoroso se tornava o titã, cuja pena era como uma clava formidável, levantada sobre a cabeça dos profiteurs da situação política.

Aquele maranhensezinho, que era mais osso do que carne; aquele homem, cujos olhos mansos e doces se umedeciam de lágrimas diante de um pobre que lhe estendia mãos súplices na via pública, transformava-se em gigante vingador, quando tinha entre as mãos uma pena para com ela esvurmar podridões morais e castigar os vendilhões do templo.

Olímpio Lima era assim: humilde, diante dos infelizes; carinhoso sempre, amigo fiel e dedicado dos que o rodeavam na labuta quotidiana; altivo e orgulhoso quando enfrentava os potentados. E foi, mercê dessas qualidades, que lhe eram inatas, que ele venceu.

Mas, a sua vitória não foi alcançada sem grandes percalços.

O aparecimento da Tribuna do Povo alvoroçou muita gente, que supunha pertencer-lhe a cidade andradina.

Os que, por seus atos inconfessáveis, desde logo se supuseram alvo das aceradas setas do jornalista destemeroso, conluiaram-se para fazer calar aquela boca que clamava por justiça e reivindicava para os humildes o direito de viver mais confortavelmente uma vida feliz e sem agruras.

E, dentro em pouco, em vez de, pela palavra escrita, revidarem às acusações do panfletário admirável, os seus adversos congregaram capangas, reuniram seus truculentos apaniguados para castigarem o audacioso jornalista, que se atrevia a apontar-lhes as mazelas, ferreteando-lhes as faces despudoradas.

E começaram os atentados contra Olímpio Lima, cuja valentia desnorteava os seus inimigos.

O pessoal da A Tribuna vivia em constante vigília, sempre pronto a enfrentar assaltantes, cujos intuitos perversos eram geralmente conhecidos na cidade.

De uma feita, Olímpio teve que interromper a publicação do seu hebdomadário.

Perseguido, tendo sobre sua cabeça uma constante ameaça de morte, nem as grades de uma prisão lhe fizeram secar a pena que apontava erros e falcatruas, exigindo castigo para os respectivos autores.

Várias vezes o pugnaz jornalista patrício teve que ser levado para o hospital, vítima de inopinadas e covardes agressões. Inúteis todos os recursos empregados pelos seus adversários para fazê-lo mudar de rumo ou emudecer.

Olímpio vinha do Norte com a alma temperada em lutas jornalísticas, sempre por ele engajadas com o nobre objetivo de defender o povo.

Do Maranhão saiu - diz um dos seus biógrafos - por aquilo a que se convencionou chamar delito de imprensa. E do Maranhão, terra de seu berço, foi para o Pará, onde logo se empenhou em zaragatas jornalísticas, uma das quais o obrigou a emigrar para o Sul, vindo então aportar a esta boa e hospitaleira cidade de Santos, que ainda hoje - decorridos cinqüenta anos, meio século -, pranteia a morte do lutador heróico, desse novo Bayard, "sans peur e sans reproche", que substituiu a espada por uma pena para com ela lutar cavalheirescamente a boa luta em prol de um Brasil maior, mais próspero, mais feliz e sem desnivelamento de classes.

A Tribuna de Olímpio Lima cresceu com as simpatias populares. De publicação hebdomadária, passou a diário matutino, aumentando o seu formato, amparada pelo favor público, constituída em orientadora da opinião santense.

Transferidas suas oficinas, administração e redação para mais amplo prédio, sito à Rua do Rosário n. 90 (N.E.: atual Rua João Pessoa), a Tribuna continuou a estender o seu campo de ação e a prosperar. Mas, a atitude desassombrada de Olímpio, no combate aos senhores da situação, acirrou-lhes velhos ódios. E uma noite...

Mais um empastelamento

Numeroso grupo de vândalos, valendo-se das trevas e da falta de vigilância por parte do pessoal do jornal, invadiu-lhe as oficinas, empastelando-lhes o material tipográfico, espancando inofensivos tipógrafos e impressores; e depredando maquinário e arquivo.

Mas, Olímpio sobrevivera a esse atentado. E a sua vigorosa fibra de lutador enfrentava corajosamente a situação, fazendo ressurgir, como Fênix, das próprias cinzas, uma outra Tribuna, varonil e vingadora.

Já então o Bayard maranhense, que Santos empolgara e fizera filho dileto do seu carinho, começava a sofrer os primeiros insultos da enfermidade, que o arrastou ao túmulo. Olímpio tinha o coração muito grande, um coração cujos movimentos de sístole e diástole iam rapidamente enfraquecendo em conseqüência da luta sem tréguas em que vivia o incansável homem de imprensa, luta que lhe roubava todos os lazeres e lhe proporcionava noites brancas ou mal dormidas, uma agitação contínua e as mais violentas emoções, capazes de destrambelharem os nervos a um faquir hindu.

Olímpio recebeu a última e mais traiçoeira punhalada do Destino cruel, quando, em virtude de uma transação infeliz, perdeu a posse da Tribuna do Povo, desse jornal que era todo o seu orgulho e sua trincheira de incansável lutador.

A Justiça, à qual recorreu, não lhe quis ouvir as razões. Já gravemente enfermo do coração, Olímpio Lima não se deixou, porém, vencer pela adversidade. Continuou a lutar. Fundou uma outra Tribuna, conquistando imediatamente o apoio popular.

A nova Tribuna foi por Olímpio instalada no prédio n. 27 da Rua General Câmara.

Em 1907, o povo de Santos - esse povo que sempre tivera em Olímpio Lima o seu mais ardoroso paladino - foi abalado por uma notícia dolorosa: em quarto particular de um hospital carioca, ao qual se recolhera para tratamento de velha enfermidade cardíaca, falecera o grande jornalista.

Olímpio Lima era maranhense: mas Santos em peso reclamou o seu corpo inanimado, a fim de lhe dar agasalho condigno e prestar à sua memória sagrada as homenagens que lhe eram devidas pelo muito que trabalhou em benefício da cidade e dos seus habitantes.

E no velho cemitério do Paquetá repousa, afinal, o corpo desse jornalista insigne, desse lutador incansável e jamais vencido, que morreu como morreu Cirano, de pé, esgrimindo a sua pena adamantina com o uma espada, como uma clava, combatendo a boa causa do povo, levando para o túmulo, intacto, imaculado, o seu panache.

No monumento que, para receber o seu cadáver, erigiu o povo de Santos, evidencia-se o prestígio de que desfrutava nesta terra honrada e operosa Olímpio Lima, cujo nome ainda hoje é aqui reverenciado e evocado com sincera saudade.

Nos seus treze anos de jornalismo ativo e construtor, em Santos, Olímpio Lima teve eficientes auxiliares, que eram também seus grandes amigos e admiradores.

Foram eles: Alfredo Pinto, Secundino Arantes, Fernando de Magalhães, Manoel Marinho, Deoclécio de Oliveira, Gastão Bousquet, que na imprensa carioca tanto se distinguiu como cronista humorístico; Frederico Rhossard, Aprígio de Macedo, Angelo de Sousa, Hugo Silva, Urbano Neves, Paulo Cunha e Ulisses Costa, estes dois endiabrados boêmios e ativíssimos repórteres policiais; Valentim de Morais, inteligência de escol, poeta e prosador magnífico, alma suavíssima de boêmio impenitente, que só fazia mal a si próprio; e, finalmente, Jaime Morse, que na imprensa paulistana já fizera o seu cartaz; e João Caiafa.

Urbano Neves e Alberto Veiga, assim como Manoel Pompílio dos Santos, após a morte do mestre amado, continuaram, firmes, nos respectivos postos, na Tribuna.

José de Paiva Magalhães, que sempre fora amigo extremado e companheiro de Olímpio Lima, assumiu a administração geral da Tribuna, após o falecimento do fundador da folha, na qualidade de testamenteiro do extinto jornalista e tutor dos dois filhos por ele deixados.

José de Paiva era um self-made-man, um homem que, pelo trabalho honrado, se fizera. Foi recebida sob gerais aplausos a sua nomeação para executor das últimas vontades de Olímpio Lima, a cujos filhos prestou eficaz e carinhosa assistência até que atingissem a maioridade. Proprietário de uma conceituada agência de jornais, José de Paiva estava na alta administração da Tribuna como "the right man in the right place" (N.E.: "o homem certo no lugar certo"). Foi das mais fecundas e probidosas a sua administração, que decorreu de 1907 a 1909.

Depois de liquidar compromissos assumidos por Olímpio Lima, Paiva Magalhães introduziu grandes melhoramentos no material das oficinas do jornal; admitiu bons auxiliares e realizou economias vultosas em benefício dos dois filhos menores de Olímpio.

Nesse período de transição passaram pela redação da Tribuna jornalistas de merecido conceito no Estado: Urbano Neves, Tito Lívio Brasil, Pires Domingues e o educador Aquilino do Amaral.

Urbano Neves era uma pena brilhante e ágil, um profissional dos mais competentes, senhor de vasta cultura e de todos os segredos da profissão. Ironista endiabrado, tomou a seu cargo, além da direção do jornal, a responsabilidade pela seção Rabugices de um Velho, que Olímpio criara à guisa de palmatória, para castigo de zoilos e malandrins nas temíveis sabatinas, que sempre tiveram milhares de leitores.

Tito Lívio era, e ainda é hoje, uma espécie de segunda edição de Porthos, um dos heróis de Alexandre Dumas no romance Os Três Mosqueteiros, criatura cheia de rompantes inofensivos, escondendo num físico de atleta uma alma infantilmente ingênua e um coração de rola mansa. Tito fez jornalismo em Santos durante longos anos e hoje exerce um elevado cargo de advogado no Departamento do Trabalho, na capital do Estado.


OS REDATORES DA A TRIBUNA EM 1902 -Aparecem no cliché os jornalistas que constituíam a redação da A Tribuna em 1902. Era no tempo dos jornalistas de combate, inflamados e ardorosos. Olímpio Lima, um panfletário vigoroso e intrépido, cercava-se de ente igualmente arrojada e audaz. Vemos da esquerda para a direita, de pé, Artur Peixoto, Anatólio Valadares e Francisco Pereira; sentados, na mesma ordem, Alberto Veiga, Urbano Neves, Olímpio Lima e Pompílio dos Santos
Foto e legenda publicadas na mesma edição da matéria


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