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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - ACS
A associação comercial dos santistas (4-n)

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Texto inserido no Almanaque de Santos - 1971, editado no final de 1970 por Ariel Editora e Publicidade, de Santos/SP, tendo como redator responsável o falecido jornalista Olao Rodrigues. Nessa publicação, as páginas 170 a 300 formam uma Edição Comemorativa do Centenário da Associação Comercial de Santos:
 

Associação Comercial de Santos - 1870/1970


Eis a história que se firmou à sombra da grandeza de Santos

Grande serviço social: Caixa Beneficente

Como já assinalamos, a Associação não cuida apenas de interesses comerciais legitimamente vinculados à Praça, mas também desdobra campanhas e efetiva serviços outros de matiz assistencial.

Além do Montepio Comercial, a Caixa Beneficente dos Auxiliares do Comércio Cafeeiro de Santos representa elevada contribuição ao campo da proteção social do Município. É originária da dedicação e vigor administrativo do nosso Instituto, que a criou pela Resolução n. 3, de 25 de março de 1947, durante a profícua presidência do sr. Alceu Martins Parreira.

A instalação do órgão verificou-se no dia 2 de setembro de 1947, na Associação Predial de Santos, em sessão especial de homenagem à ACS, sendo esta a sua primeira diretoria: presidente, sr. Florival Barleta; secretário, sr. Mariano Laet Gomes; tesoureiro, sr. Sílvio Furtado; beneficentes, srs. Ricardo Peres, Manuel Jansen Ferreira Sobrinho e Dirceu Vieira Franco.

A diretoria reuniu-se pela primeira vez no dia 9 de junho de 1947.

Segundo sua atual carta estatutária, a Caixa Beneficente abrange o quadro associativo os auxiliares dos escritórios e armazéns de café, auxiliares da Bolsa Oficial de Café e Mercadorias, da Associação Comercial de Santos, do Montepio Comercial, do Sindicato do Comércio Atacadista de Café do Estado de S. Paulo e do Sindicato dos Auxiliares da Administração do Comércio do Café em Geral de Santos, os quais gozam dos benefícios dispostos no estatuto e regimento interno, bem assim suas esposas, filhos menores de 16 anos e filhos não empregados.

A Caixa Beneficente é autônoma e tem personalidade jurídica, mas cabe à Associação Comercial, a que reverterão os bens na eventualidade de sua extinção, nomear os membros do Conselho Administrativo e aprovar, rever e alterar o estatuto e regimento interno.

Serviços e administração – A Caixa Beneficente, que funciona na Rua Riachuelo n. 2, no edifício da Associação Comercial de Santos, presta os seguintes benefícios: assistência médica, hospitalar, farmacêutica, serviços médicos auxiliares e, por intermédio do Sesc, assistência odontológica.

Seu diretor administrativo é o comendador Hercílio Camargo Barbosa, figura de realce em nosso ambiente comercial e social e único sócio benfeitor da Associação Comercial, de que foi presidente no biênio administrativo de 1968-1969. Exerce a função de secretário-geral o sr. Reinaldo Gonçalves Franco e os conselheiros são os srs. Nivaldo Dias Tavares, Joaquim Nascimento Pascoal, Valdemar Soares Leal e Manuel Lourenço das Neves, os quais têm mandato até 1970.

A gerência é desenvolvida com eficiência e dedicação pelo sr. Antônio Carlos Amaral.

Eleva-se a 4.491 o número de beneficiários, sendo 1.987 auxiliares do comércio de café e 2.504 dependentes.

12.615 atendimentos – No exercício de 1969 houve 12.615 serviços assistenciais, entre consultas médicas, visitas médicas domiciliares, internações hospitalares e operações, radioscopia, radiografias, radioterapia, eletrocardiogramas, análises clínicas, aviamento de receitas óticas e consultas de serviços dentários, além de outros. Em 1968 os serviços assistenciais foram quantitativamente menores: 12.386.

O movimento de consultas médicas especializadas abrangeu 877, contra 878 no exercício de 1968. No que concerne à cirurgia, nos diferentes grupos a quantidade comportou 224, contra 239 registrados em 1968. O movimento ambulatorial, compreendendo curativos diversos e aplicação de injeções, acusou 2.550 atendimentos, menor que em 1968, que se fixou em 2.991.

Atingiu Cr$ 174.441,18 o montante das contribuições das firmas cafeeiras provenientes de cafés entrados e exportados pela Praça ou decorrentes de cobrança de taxa mínima em consonância com o número de empregados de firmas contribuintes. Em 1968, esse movimento financeiro acusou Cr$ 143.251,33, apresentando o exercício de 1969 o superávit de Cr$ 11.011,41, levado a crédito do patrimônio social.

De acordo com o Relatório de 1969, o quadro médico era integrado por 31 profissionais que se distribuíam pelas especialidades as mais diversas.


Os presidentes

João Melão (1939-1944)

Bico-de-pena de Ribs publicado com a matéria

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