AMADORISMO
Sempre houve pujança em Santos

A cidade de Santos sempre foi um vasto campo para o desenvolvimento de todos os esportes amadores. Tais atividades foram constantemente acompanhadas, ao longo dos 70 anos de A Tribuna - que nunca regateou seu apoio, seu aplauso e seu incentivo aos mais diversos setores.

Um resumo da atual situação dos esportes amadoristas em Santos, bem como de sua evolução, pode ser descrito nas linhas que se seguem.

Atletismo - Fazer atletismo em Santos passou a constituir tarefa das mais espinhosas, atribuindo muitos que essa modalidade aqui se tem sustentado mais por teimosia de uns e outros. Das grandes conquistas assinaladas por atletas locais, recordistas em diferentes provas nos Jogos Abertos, participantes de importantes competições intermunicipais e interestaduais, e servindo alguns até aos selecionados de São Paulo e do Brasil, caiu, sensivelmente, material e tecnicamente, o atletismo santense.

Desde que o Saldanha da Gama deliberou extinguir a sua seção especializada, ficou a modalidade à mercê da sorte, ainda que o Brasil F.C., contando com o apoio da CCE, tivesse procurado agasalhar os amadores e tocar a sua atividade. Com embaraços a todos, nesse tempo esteve a faltar pista própria até para o treinamento dos santistas, perdendo-se com isso aquela posição que se adquirira em meio de inauditos esforços. Anunciada, agora, a conclusão das célebres obras nas dependências do Brasil F.C., é de esperar consiga o esporte-base praiano recuperar todo o seu prestígio, voltando a resplandecer entre seus pares nos setores masculino e feminino.

Bochas - Lançado em Santos há longa data, inicialmente reunindo em torno de sua prática somente aqueles que atingiam certa idade, mais com o sentido de recreação, a bocha acabou por ganhar aqui ampla aceitação. Seguindo o ritmo de progresso observado na capital e em algumas cidades do interior, após introduzidas novas regras para partidas individuais, de duplas e de trios, Santos firmou-se também nesse esporte para contar na atualidade com elevado número de bochófilos, de variáveis idades, e ver desenvolvidas nos clubes Vasco (titular na cidade), Regatas Santista, Saldanha, Atlético e Internacional, competições internas que servem realmente para empolgar os seus associados.

Tal o entusiasmo provocado por essa modalidade, que cada clube local, da melhor maneira possível, fui cuidando de expandir suas instalações, hoje dotadas dos requisitos modernos, quadras cobertas, de pisos dos mais bem tratados. Sob o patrocínio da CCE, tem sido disputado anualmente o campeonato santista, cuja competição conta também com a inscrição do Tumiaru, de São Vicente.

Bola ao cesto - Apareceu o cestobol em Santos, oficialmente, em 1931, ao fundarem os clubes locais Saldanha, Germânia, Regatas Santista, Vasco, Internacional, Santos e Praia Clube, no dia 1º de abril, a Associação Santista de Bola ao Cesto, cuja entidade adotou mais tarde a denominação que até hoje conserva: Liga Santista de Basketball.

Através de envolvente trabalho, ganhou esse esporte em curto espaço de tempo plena evidência, surgindo o Brasil FC e o Tumiaru, este, de São Vicente, ao lado das agremiações fundadoras. Organizaram-se os primeiros campeonatos em meio de acentuada animação, formando-se em seguida selecionados masculino e feminino, ambos, autores de significativos feitos nos confrontos sustentados com diferentes centros, inclusive com quadros do exterior.

Em 1953, empreendeu a LSB vitoriosa temporada de suas turmas de rapazes e moças à República Argentina, cujo país tornou a visitar com conjunto masculino, em 1961. No momento é o quadro de filiados da LSB constituído pelos seguintes clubes: Vasco, Santos, Brasil, Tumiaru, Vila Souza, Internacional, Atlético, Nacional, São Vicente, Saldanha, Portuários e A.A. Banco do Brasil. Mesmo sem se fazer notar o entusiasmo de outrora, o bola ao cesto na cidade continua a ser tocado, realizando-se uma série de interessantes certames.

Caça submarina - Encontrou excelente receptividade na cidade, assim que surgiu, o esporte da caça-submarina. Ganhando corpo a sua difusão entre associados de alguns clubes do litoral, nasceu logo a idéia da fundação da Liga Santista, fato que se verificou a 16 de outubro de 1959, por obra do Regatas Santista, Internacional, Tumiaru e Clube de Pesca de São Vicente. Nas águas da costa santista são levados a efeito os campeonatos da cidade, com magníficos resultados.

Ciclismo - Apenas um clube existia na cidade a cuidar com carinho do incentivo ao esporte do pedal, o C.A. Tocantins, surgindo, então, a CCE, que, ao criar uma subcomissão, logrou aliar o entusiasmo de outros até provocar movimento mais amplo nos círculos da modalidade. Nasceu daí, a 20 de junho de 1956, na sede da mesma CCE, a Liga Santista de Ciclismo, sendo seus fundadores o Tocantins, Afonso Pena, Portuguesa, Estiva, Santos Moto Clube, São Vicente, Saldanha e Flor do Norte.

Desde a sua fundação, já promoveu a entidade local várias competições de âmbito intermunicipal, interestadual e, em 1956, por ocasião dos Jogos de Inverno, grandiosa parada internacional, somando ainda as suas representações belos feitos nos Jogos Abertos do Interior. Os certames anuais de resistência e velocidade, reservados a pedalistas das 1ªs e 2ªs categorias da LSC, têm redundado em completo êxito, ao proporcionarem às equipes concorrentes renhidas disputas. São atuais filiados à LSC o Clube das "Misses", Pedal Santista, Clube dos "21", RF "Tricanas de Coimbra" e Santos Moto Clube.

Futebol de campo - No setor amadorista da cidade desponta igualmente a LFAS, ao cumprir estreitamente a sua missão, desde que fundada a 18 de maio de 1941. De passado brilhante, quando nos campos varzeanos, através dos confrontos entre autênticos galos dos bairaros do Macuco, Campo Grande, Marapé, Ponta da Praia e tantos outros, já revelava um punhado de excelentes valores, o futebol menor da cidade com a sua prática regulamentada ganhou novo impulso, crescendo em entusiasmo.

Não obstante as dificuldades atuais, a afligirem cada vez mais os clubes, tantas despesas para a sustentação de cada um, sente-se, porém, o futebol amadorista santense preso aos mesmos motivos de antes, continuando os clubes disputantes a proporcionar magníficos espetáculos, constituindo-se sempre em autênticos celeiros de craques. Os vários certames anuais apresentados na cidade estão a mostrar, ainda, todas as virtudes de conjuntos concorrentes.

Futebol de salão - Quando lançado no país, ganhou logo ampla repercussão em Santos o futebol de salão, mexendo francamente com os esportistas vinculados a diversos clubes praianos. Um movimento encetado propiciou a fundação da Liga Santista, isto no dia 17 de março de 1956. Compareceram à reunião para a fundação da entidade representantes da A.A. Banco do Brasil, Tumiaru, Brasil, Atlético, River Plate, Itapuã, Internacional, Porteira Fechada, Vasco e Independente, seguindo-se a disputa do primeiro certame, por sinal, o mais concorrido de todos já apresentados na Baixada.

Com o correr do tempo viu-se a Liga integrada por novos filiados, perdendo, porém, alguns dos seus fundadores e, em parte, aquele entusiasmo que caracterizava as suas atividades. A entidade, todavia, mantém-se de pé, alinhando em seus campeonatos bom número de clubes, integrados de elementos de valor na prática da modalidade.

Halterofilismo - Ensaiou-se no C.R. Saldanha da Gama os primeiros passos para o incremento do halterofilismo na cidade, não ganhando corpo, contudo, o propósito levantado por alguns dos seus associados. Tempos depois, resolveu-se, entretanto, fundar o Clube Santista de Halterofilismo, a 25-10-1950, assim o pioneiro da modalidade na cidade, e decorridos exatamente 10 anos, 25-10-1960, tal o entusiasmo reinante, a Liga especializada, assinando a ata de fundação o Clube Santista, S. E. 1ª Seção, Clube dos "21", Santos F. Clube, SMTC, Sírio-Libanês, Saldanha, Internacional, ABC, "Roberto Simonsen" e "A Regional".

Atualmente conta a LSH com apenas três filiados em seu quadro: Clube Santista, "21" e 1ª Seção, continuando, todavia, esse esporte a desenvolver-se com a mesma vibração. Intervindo a entidade local em diversos campeonatos da Federação Paulista, na capital e no interior, tem anotado destacada performance os seus defensores. Sobressai também a LSH pela ampla colaboração que empresta ao certame Rústico, patrocinado anualmente com inteiro sucesso pela A Tribuna, visando a descoberta de novos valores para os meios da modalidade.

Hipismo - Incumbe-se o Clube Hípico de Santos, com campo de corridas localizado no vizinho município de S. Vicente, à Av. Antônio Emmerich, do desenvolvimento do aristocrático esporte dos saltos sobre cavalos, promovendo periódicas e agradáveis reuniões. A série de competições anuais organizadas pelo CHS com a presença de destacados cavaleiros e amazonas, seus associados, de outros centros do Estado e mesmo do país, tem repercutido intensamente pelo que representam na vida esportiva social litorânea.

Hóquei - Apresentando-se como único representante da cidade nas lides do hóquei sobre patins, o Internacional de Regatas há longo tempo reserva um especial carinho a essa modalidade. Em razão do poderio constante de sua equipe principal, das mais consideradas no país, inúmeros têm sido os feitos do clube da Ponta da Praia no vigoroso esporte do cajado. Titular diversas vezes no Estado, o Inter, além de emprestar o concurso de seus jogadores à seleção paulista, o tem feito igualmente à brasileira.

Iatismo - Alimenta o Iate Clube de Santos nestes lados a atividade do iatismo, ganhando admiração geral ao patrocinar anualmente a Regata Santos-Rio, uma das competições de maior vulto entre quantas do gênero têm lugar no Brasil. Intervindo nessa arrojada prova veleiros de algumas partes do país, sempre constitui a sua efetivação um marcante acontecimento esportivo-social, atraindo a atenção de um mundo de esportistas, desde a saída, na barra da Ponta da Praia, até a chegada, nas águas da Guanabara.

Judô - Praticado porr alguns dos nossos clubes, mais com o sentido de ordem interna, também o judô por aqui possui o seu campo de ação. Existem em Santos várias academias, dirigidas por competentes instrutores, alguns dos quais têm preparado com êxito elementos para competir em torneios da Federação Paulista. A Liga Santista, dentro das suas possibilidades, procura ampliar cada vez mais a desenvoltura desse esporte na cidade, efetuando também algumas interessantes competições.

Malha - Mantém-se a malha ao lado das modalidades que possuem o seu campo firmado em Santos. Dirigida por entidade própria, fundada a 30-3-1948, acolhendo esta apreciável quantidade de agremiações, o esporte da malha, com o seu programa apresentado invariavelmente aos domingos, vê-se cercado de animação durante a realização de seus campeonatos. Muito embora esteja a sentir cada vez mais a falta de recursos financeiros, a Liga de Malha de Santos, contaminada, porém, pela disposição de seus abnegados servidores, vai tocando à frente a sua programação.

Motociclismo - Encarrega-se o veterano Santos Moto Clube de ligar as suas atividades às corridas de motocicletas, comparecendo com suas equipes aos torneios lançados na capital e em outras cidades do país. Assinalados feitos soma o SMC na arrojada modalidade, avultando os seus defensores Luiz Bezzi e Franco Bezzi Neto, o primeiro dos quais campeão brasileiro, e que há pouco se despediu de uma atividade constante. Com organizada equipe de batedores, o SMC presta colaboração a outras corridas, ajudando na fiscalização de percurso de provas de ciclismo e pedestrianismo, que têm lugar na cidade.

Pedestrianismo - De longa data, em meio de um idealismo que merece largos encômios, pratica-se em Santos o pedestrianismo, a chamada corrida de rua. Numerosas provas são apresentadas durante cada temporada por determinados clubes locais e de outras cidades do litoral, onde os santistas sempre comparecem com suas equipes. Há cerca de dez anos, a CCE, que passou a controlar essa modalidade aqui na terra, vem levando a efeito a prova "Cidade de Santos", cuja realização cresce em interesse, alastrando o seu prestígio, ante a presença também de representações da capital e de cidades do interior do Estado.

Pólo aquático - Atravessou o pólo aquático uma fase de pleno fastígio na cidade, quando envolvia a participação de equipes locais em torneios patrocinados pela FPN. A remissão dos clubes náuticos, todavia, esquecendo a modalidade em sua programação, acabou por levá-la a uma situação de inferioridade. Este panorama poderá ser alterado em futuro, voltando o water-polo aos seus melhores dias. Saldanha e Internacional, instituindo há pouco torneios internos, reunindo cada um apreciável contingente de associados, parecem dispostos a contribuir para os planos da LSEA, cuja diretoria inclui campeonato da modalidade em seu calendário desta temporada.

Pugilismo - Há bons anos atrás ocupava o pugilismo lugar de relevo no cenário esportivo citadino, sobressaindo as reuniões no chamado Luna Park, no Gonzaga. Naquela época, chegou a A Tribuna a promover também um torneio popular, acompanhando o ritmo de entusiasmo que dominava a modalidade. Após sentir-se isolada nos anos que se seguiram, apenas em 1956 tomou outro impulso a nobre arte, quando no dia 10 de agosto daquele ano resolveu-se fundar a Liga Santista.

Experimentando com essa medida nova fase de animação, voltou, porém, a esconder-se outra vez em Santos o boxe. Vive praticamente dos esforços de uns e outros. De vez em quando são efetuadas na cidade reuniões entre amadores, incumbindo-se a Academia "Redon" de preparar elementos para combates no tablado armado à Rua Carvalho de Mendonça, 247.

Saltos ornamentais - Entregue ao controle da LSEA, teve a oportunidade de mostrar a sua pujança a modalidade de saltos ornamentais, destacando-se em conquistas, tanto no setor masculino quanto no feminino, principalmente por ocasião de Jogos Abertos.

Perdendo quase que inteiramente a sua fluência, acredita-se, entretanto, possa voltar agora às suas jornadas de entusiasmo, uma vez que a Liga parece empenhada em realizar programa capaz de reacender a sua chama. Acontece, porém, que para poder promover competição do belo esporte, terá de remover certos empecilhos. Imagine-se que em Santos estão a faltar até pranchas nas piscinas dos clubes, a fim de ter andamento qualquer prova.

Tamboréu - Esporte genuinamente santista, florescido há alguns anos junto ao mar, no piso duro da areia, ganhou o tamboréu rapidamente extraordinária expansão na cidade, obrigando, então, se processasse movimento capaz de permitir a sua prática de forma oficial.

Lançou-se, assim, em 1953, uma campanha com o objetivo de provocar a sua regulamentação, sendo os documentos necessários encaminhados à apreciação do CND. Dessa forma, coube a Santos a primazia de descobrir para o Brasil um novo esporte que, embora praticado anteriormente, passou em caráter oficial a reunir a preferência de boa parte de pessoas que freqüentavam as nossas praias, principalmente aos domingos.

Com as regras devidamente aprovadas, promoveu a CCE, em 1954, o primeiro campeonato santista de tamboréu, cuja competição prosseguiu nos anos seguintes, paralisando-se, porém, há algum tempo, não se sabe porque razão. Os seus adeptos, todavia, dos moços até os de maior idade, continuam dominados pelo mesmo entusiasmo de antes, entregando-se ao esporte do pandeiro na orla marítima.

Tênis - Tênis Clube de Santos, no chamado esporte branco, é justamente aquele que ressalta na cidade pelo seu generoso trabalho em favor da modalidade. A Santos, anualmente, durante o mês de julho, quando se desenrola o Campeonato Aberto, convergem todas as atenções dos aficcionados, ávidos em presenciar uma das mais importantes competições do país, ao agrupar expoentes nomes de São Paulo, de outros estados e até do estrangeiro, como já se verificou por vezes.

Além desse torneio, figura o TCS como integrante de campeonatos da FPT, e valoroso colaborador dos certames infanto-juvenis de A Tribuna. Do TCS sempre saíram vitoriosas equipes representativas da cidade em Jogos Abertos do Interior. Outros interessantes torneios da modalidade são desenvolvidos pelo Saldanha, Internacional e Portuários.

Tênis de mesa - Conta com apreciável número de adeptos na cidade o esporte do tênis de mesa, cuja modalidade, antes de ganhar novas regras, era conhecida por ping-pong. A Liga Santista, fundada a 13-5-1947, realiza desde aquela data útil programação, movimentando, através do seu calendário anual, elementos de várias categorias, desde o infantil até o principal de adultos, inscritos em seus filiados. E a representação da LSTM, tida entre as de maior valor no Estado, sobressaindo neste particular o Internacional de Regatas, tetracampeão do "Troféu Bandeirantes".

Tiro ao alvo - Na lista dos desportos cultivados neste município, figura igualmente o tiro ao alvo, que, embora reunindo limitado número de participantes, conta, no entanto, com um grupo de esportistas dos mais entusiastas. A servir o stand do 6º B.C. local, ali são disputadas provas intermunicipais de revólver sob os auspícios da Associação Santista, cuja entidade funciona desde 20-10-1950, data da fundação.

Voleibol - Antes da existência da Federação Paulista, surgiu o voleibol em Santos de maneira oficial. Depois de lançado na areia da praia, local dos primeiros cotejos, fundou-se a 13-7-1938 a Liga Santista, subscrevendo o movimento os clubes: Apolo, Penha, Base de Aviação Naval, Brasil, Atlântico, Banespa, Ass. Alunos do Ginásio do Estado, Saldanha, Regatas Santista, Clube dos Trinta, Vasco, Olímpico, Cong. Mariana de Santos, Graussás, Santos F.C. e Espanha (hoje, Jabaquara).

Os árduos sacrifícios de um grupo de aficcionados do esporte, inventado pelo norte-americano William Morgan, serviram para que se atingisse rapidamente a finalidade da fundação da entidade especializada: a de coordenar e de propugnar pelo seu progresso.

Em sua caminhada, simplesmente brilhante, conseguiu a LSV, através das suas seleções masculina e feminina, colecionar uma série de títulos que constituem motivo de orgulho para os santistas, não só por vitórias nos Jogos Abertos, em campeonatos estaduais, bem como em confrontos interestaduais e internacionais.

Em arrojada empreitada, logrou a LSV levar o seu conjunto masculino em 1960 à Argentina e Uruguai, voltando a esses países no ano seguinte, cuja excursão estendeu-se ainda ao Chile, de maneira triunfal.

Neste particular, todavia, ganhou a LSV admiração maior de todos os nossos esportistas, ao realizar apresentações, em agosto-setembro de 1963, em países da Europa, disputando partidas em cidades de Portugal, da Bélgica e da Checoslováquia, obtendo aí a sua brava rapaziada resultados magníficos, para reforçar a impressão de se ter escrito nesta altura a página mais reluzente do esporte da vantagem praiano.

A A Tribuna, que viu o vôlei nascer em Santos, dando-lhe mão forte, sendo, aliás, o primeiro jornal a divulgar as suas regras, tem patrocinado também sensacionais torneios populares, masculino e feminino. Na cidade, surge o voleibol, sem favor, como o esporte de maior prestígio de quantos são apresentados no meio amadorista.

Xadrez - Somando 39 anos de existência, fundado a 1-1-1925, dos mais profícuos em benefício do esporte citadino, afigura-se o trabalho do Clube de Xadrez Santos. Reunindo em suas hostes expressivo número de enxadristas, cuida anualmente essa agremiação de dar andamento a um acurado programa, efetuando competições que permitem a participação desde o elemento novato até o de superior categoria, como é o caso do torneio denominado "M. Nascimento Jr.", lançado há tempos em homenagem ao saudoso diretor de A Tribuna.

Quando chamado, tem o CXS organizado prontamente equipes para representar as cores da cidade em diferentes torneios. A sua sede, localizada no Boqueirão, da maneira como é freqüentada, diz melhor do interesse que se dedica em Santos ao "esporte-ciência".