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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - URBANISMO (R)
População diminui e muda de cidade (3)

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Metropolização, conurbação, verticalização. Os santistas passaram a segunda metade do século XX se acostumando com essas três palavras, que sintetizam um período de grandes transformações no modo de vida dos habitantes da Ilha de São Vicente e regiões próximas.

Entre as conseqüências dessas mudanças, está a alteração gradual no perfil médio de renda dos habitantes da região, que se eleva em função do custo imobiliário, que afasta as classes de menor renda do litoral e das cidades centrais da Baixada Santista. Isso pode ser observado nesta matéria publicada nas edições impressa e eletrônica do jornal santista A Tribuna, em 10 de setembro de 2006:


A Praia dos Milionários, em São Vicente, aparece na pesquisa
entre os que atraem famílias com alto poder aquisitivo
Foto: Adalberto Marques, publicada com a matéria

Domingo, 10 de Setembro de 2006, 07:00
BAIXADA SANTISTA/MERCADO
Potencial de consumo da BS está concentrado em 4 municípios

Estatística mostra mais de 124 mil famílias com elevado poder de compra

Da Sucursal

Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande, as quatro maiores cidades da Baixada Santista, concentram quase 87% dos domicílios com melhor potencial de consumo da Região Metropolitana.

De acordo com estatísticas da GeoConnection, um serviço disponível na Internet que reúne dados socioeconômicos de diversos municípios brasileiros, as quatro cidades abrigam juntas mais de 124,2 mil famílias com elevado poder de compra.

As outras cinco cidades da Região Metropolitana - Cubatão, Bertioga, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe - reúnem apenas 18,8 mil domicílios com alto poder aquisitivo, ou seja, das chamadas classes A1, A2, B1 e B2. A definição das classes sociais segue o parâmetro do IBGE, que leva em consideração não apenas a renda, mas inclui os bens e patrimônio da família.

O levantamento também indica que Santos é a única cidade da região que possui mais apartamentos que casas - 63,6% contra 36,5%. Em todas as outras, a quantidade de casas é maior, acompanhando as médias regional e nacional.

Poder de compra - A concentração de renda em Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande reflete diretamente no Índice de Potencial de Consumo (IPC), medido por diversos institutos com critérios semelhantes.

No caso da GeoConnection, Santos responde pela maior fatia consumidora da região: índice de 0,58 - o equivalente a quase metade do IPC dimensionado em toda a Baixada Santista, que é de 1,28. São Vicente aparece em segundo, com 0,21, seguida de Guarujá, 0,17, e Praia Grande, 0,15. As outras cinco cidades juntas registram Índice de Potencial de Consumo de apenas 0,17.

"O IPC é um indicador que ajuda a saber se uma determinada região tem ou não potencial de consumo", explica Cláudia Banfield, diretora de marketing da ACNielsen, empresa do grupo VNU, que é líder mundial em informações de mercado. "E isso é levado em conta por fabricantes e investidores na hora de uma tomada de decisão".

Os setores com maior potencial de consumo variam conforme a cidade. Em Santos, por exemplo, transporte e educação lideram o ranking (N.E.: - a classificação), com IPC de 0,6. Em São Vicente, o índice do transporte é de 0,23, igual ao da habitação e da assistência de saúde.

Em Guarujá, transporte e assistência de saúde também estão entre os melhores IPCs, ambos com 0,19. Em Praia Grande, habitação, transporte e assistência de saúde aparecem com 0,16.


As taxas cobradas pelos cartões desestimulariam sua utilização
Foto: Arquivo, publicada com a matéria

Domingo, 10 de Setembro de 2006, 07:01
Maioria dos estabelecimentos não usa cartão

A GeoConnection também avaliou a qualidade dos serviços prestados em alguns tipos de estabelecimentos comerciais da região, como bares, restaurantes, supermercados e farmácias. E chegou à conclusão de que, na Baixada Santista, a maioria ainda não trabalha com todas as formas de pagamento.

Em Guarujá, por exemplo, só 20% dos estabelecimentos comerciais pesquisados aceitam cartões de crédito. "Isso não é um bom sinal porque, normalmente, quem aceita mais formas de pagamento costuma registrar um faturamento superior", analisa a gerente de marketing da ACNielsen, Cláudia Banfield. "Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, se aceita cartão em praticamente todos os lugares, ao contrário do pagamento em cheque".

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Guarujá, Rogério Sachs, considera a informação discutível, embora reconheça que muitos empresários e comerciantes têm deixado de trabalhar com cartões de crédito e débito, em função das elevadas taxas de manutenção cobradas pelas operadoras.

"É uma despesa que acaba levando embora o capital de giro da empresa", afirma. "Mas, pelo que a gente percebe no dia-a-dia, a maioria dos estabelecimentos comerciais aceita pelo menos um cartão de crédito ou débito. E isso vale também para o comércio instalado nos bairros distantes da zona turística", acrescenta Cláudia Banfield.

Diferenciais - A GeoConnection também avaliou uma categoria de bares e restaurantes do litoral denominada INBA, que oferece serviços mais sofisticados aos clientes, como cartas de vinhos, manobristas e guardanapos de pano. 
De acordo com o estudo, esses estabelecimentos comerciais normalmente aceitam uma variedade maior de formas de pagamento.

O que o comércio aceita (%)

Formas de pagamento Santos São Vicente Praia Grande Guarujá
Cartão de crédito

46

27

31

20

Cartão de débito

31

22

15

16

Cheque

19

4

8

7

Vale Refeição

38

5

9

8

Vale Alimentação

13

6

4

3

Domingo, 10 de Setembro de 2006, 07:02
GeoConnection tem dados socioeconômicos

O GeoConnection é um serviço on-line que proporciona uma visão completa e integrada de dados socioeconômicos e demográficos, índices de potencial de consumo e informações da amostra mestra dos domicílios e do varejo brasileiro da ACNielsen.

Segundo Cláudia Banfield, o Geoconnection atende tanto varejistas quanto fabricantes, instituições financeiras, agências de propaganda, entre outros públicos.

"Correlacionando a característica dos domicílios, seus bens de consumo e poder aquisitivo com o número de lojas presentes na região, distribuição de produtos e meios de pagamento disponíveis, esses setores poderão planejar campanhas e investimentos e garantir que grandes oportunidades sejam aproveitadas", explica.

Por classe social

Localidade

A1

A2

B1

B2

A/B

C

D

C/D

E

Santos

4

14

15

18

51

31

16

47

2

São Vicente

1

4

8

14

27

39

30

69

2

Guarujá

1

3

5

11

20

36

38

74

5

Praia Grande

1

3

7

14

25

39

33

72

3

Cubatão

0

3

5

10

18

36

39

75

6

Itanhaém

0

2

5

10

17

35

40

75

6

Peruíbe

0

3

7

11

21

30

41

71

5

Mongaguá

0

2

4

11

17

33

35

68

6

Bertioga

0

2

4

9

15

29

44

73

8

Baixada

2

6

9

14

31

35

30

65

3

Índice de Potencial de Consumo (em %)

Santos

0,58

  Itanhaém

0,04

São Vicente

0,21

  Peruíbe

0,03

Guarujá

0,17

  Mongaguá

0,02

Praia Grande

0,15

  Bertioga

0,02

Cubatão

0,06

  Baixada

1,28

Por tipo de moradia (%)

Localidade

Casa

Apartamento

Santos

36,4

63,6

São Vicente

80,1

19,9

Guarujá

90,7

9,3

Praia Grande

82,9

17,1

Baixada

79,1

20,9

Brasil

89,4

10,6


Serviço - Mais informações no site www.geoconnection.com.br

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