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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - URBANISMO (O)
A urbanização da Zona Noroeste (2)

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Metropolização, conurbação, verticalização. Os santistas passaram a segunda metade do século XX se acostumando com essas três palavras, que sintetizam um período de grandes transformações no modo de vida dos habitantes da Ilha de São Vicente e regiões próximas.

Depois de ocupar quase todos os espaços em direção às praias, Santos passou a se expandir no sentido contrário, nos dois lados da Avenida Nossa Senhora de Fátima, em direção à divisa com São Vicente. Mas os problemas não desapareceram com a urbanização da Zona Noroeste: em alguns casos até aumentaram, com o surgimento de novas necessidades, como a limpeza dos canais criados na região. A matéria é do jornal quinzenal santista Espaço Aberto, edição de 4 a 17 de setembro de 1992:

Canais sujos causam transtornos

O assoreamento de canais sempre representou um dos grandes problemas para os moradores. Isto porque as prefeituras de modo geral demoram a realizar serviços de limpeza que, para serem executados, precisam de equipamentos como dragas.

Canal da Divisa - Localizado entre o Conjunto Residencial "Arthur da Costa e Silva" (Santos) e São Vicente, o Canal da Divisa continua representando para os moradores um grave problema. O assoreamento provoca constantes inundações, transtornando a vida, de todos. Não precisa chover para o canal transbordar e alagar o conjunto habitacional, levando para as ruas e casas, sujeira, ratos, até cobras e animais mortos.

Recentemente, a Prefeitura de Santos determinou limpeza de um trecho próximo à favela do Miau e em conseqüência, provocou o desmoronamento de terra, prejudicando mais ainda os moradores.


Tomado pelo mato e sujeira, o Canal da Divisa acarreta inúmeros problemas para os moradores
Foto: José Dias Herrera, publicada com a matéria

Jardim Nosso Lar - Em São Vicente, os moradores desse bairro sofrem com a falta de limpeza do Canal da Dr. Alcides de Araújo, que, a exemplo dos demais, não precisa chover para transbordar. O assoreamento impede a vazão das águas que, estagnadas, exalam forte mau cheiro. Isso também acontece quando o canal está vazio. Do fundo negro, cheio de sujeira e mau-cheiroso, surgem larvas de mosquitos, que após formarem-se em nuvens, invadem as residências.

Essa situação inclusive já foi levada à Câmara de São Vicente, pois além da irritação provocada pela picada de insetos, enormes ratos e cobras fazem, das águas podres do canal, seu habitat.

Alguns moradores próximos ao canal tentaram melhorar a situação, plantando árvores às margens e colocaram placas pedindo a colaboração dos demais para que mantenham o local limpo. Mas a situação não mudou porque depende principalmente de uma ação da Prefeitura. Razão pela qual o vereador Nicolino Simone (PDS), de São Vicente, chama atenção da administração pública para que sejam cumpridas as determinações expressas no carnê do IPTU (folha 19), que especifica que os impostos pagos em dia servirão para a manutenção de vias públicas e combate às enchentes.

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