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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - ESTRADAS
Primeiros caminhos

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Texto de Francisco Martins dos Santos, extraído do livro História de Santos, de autoria desse pesquisador, republicado em 1996 junto com a Poliantéia Santista de Fernando Martins Lichti, pela Editora Caudex Ltda., de São Vicente-SP, primeiro volume:

 Francisco Martins dos Santos

O primeiro caminho que houve entre a região de Santos e o Planalto (região de São Paulo), antes mesmo de existirem as três vilas (Santos, Santo André e São Paulo), foi, como se sabe, a trilha dos goianases, chamada nos mais antigos documentos Caminho de Paranapiacaba - percorrida, aliás, por Martim Afonso de Souza em sua primeira escalada de 1532, em companhia do patriarca João Ramalho, até os campos de Piratininga.

Ficava esse caminho histórico onde hoje está a chamada Estrada Velha da Inglesa, com pequena diferenciação, sobre o vale de Ururaí, e vinha sair no porto velho de Piaçagüera (Peaçágoara), ou Piassaguera de Cima, próximo de onde construíram a Estação da Estrada de Ferro da mesma localidade. Por sua vez, aquele riozinho, que servia a esse porto, apareceria naqueles documentos com nome significativo de Esteiro do Ramalho, como a dizer que era o seu caminho de água, em continuação ou em articulação com o seu caminho de terra [1].

Em outubro de 1532, Martim Afonso chegava ao Porto de Piaçagüera, pretendendo seguir por terra até Piratininga

Imagem: tela de Benedito Calixto de Jesus

Posteriormente, em 1553, foi aberto outro caminho, também pelos índios, segundo a tradição, ao que diziam os cronistas, sob a direção do padre José de Anchieta ou com a sua aprovação e adoção subseqüente. Este novo caminho do mar foi, em 1560, mandado preferir ao outro, pelo Governador Geral Mem de Sá, em sua visita daquele ano, por achar-se o primeiro muito infestado do gentio contrário [2], e foi conhecido durante muitos anos pela denominação popular de Caminho do Padre José, que deslocava inteiramente o percurso para o planalto, passando para alguns quilômetros abaixo, de Piaçagüera para Cubatão (porto de Santa Cruz ou das Almadias) [3], a penetração que se fazia alguns quilômetros acima do novo porto fluvial - muito superior a este e muito mais racional, seja dito de passagem.

Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram os cronistas e autorizava a tradição, sobre o novo caminho ou trajeto, encontramos um documento que parece contrariar e desfazer a quase lenda do padre José transformado em panacéia para todos os casos e para todos os males [4].

É o seguinte [5]:

Vindo o ouvidor-geral de Sam Vicente me dise que na dita Capitania avia hum caminho de cinquo ou seis legoas, ho qual era laa mao e aspero por causa dos lameiros e grandes ladeiras que se nam podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necesidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho polos muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania, o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor-geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes, cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho à sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores, contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razam da obra ser tam necesaria e tam custosa dise-me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de aver por bem polo grande proveito que à terra diso vem e pelo muito que custa...

Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa (3 de abril de 1555, não esqueçamos), vê-se que o ouvidor-geral de São Vicente (deve se tratar do Capitão-mor Brás Cubas), que governou, pela segunda vez, de 1552 a 1556, aceitou o oferecimento de João Perez ou Pires ("o Gago"), adiantando-se ao referendum do Rei, tido ele como certo, pela expressão ou importância econômico-financeira do fato.

Tropeiro paulista atravessando um rio, 1827: desenho de Charles Landseer

Imagem: Iconografia Paulistana do Séc. XIX, 1998, Metalivros/BMeF, SP/SP

Assim, como a época coincide exatamente com a atribuída pela tradição e pelos cronistas, à feitura do referido caminho (1553/1554), é de deduzir-se, como verdade mais aproximada, que quem abriu o segundo Caminho do mar, com a aprovação do Capitão-mor e do Governador Geral do Brasil - o celebrado Caminho do Padre José, só muito mais tarde assim chamado - foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se depreende da informação do Governador, utilizando-se dos seus escravos indígenas, em troca da impunidade pela morte do escravo - motivo bastante para que ele se empenhasse na realização daquela obra, sabido que um degredo na Bertioga (que era o castigo que o esperava) valia àquela altura por uma legítima condenação à morte, infestado e dominado como estava aquele ponto do litoral, pelas hordas miramomis e tamoias, além dos tapanhunas (talvez miramomis), principalmente as tamoias, açuladíssimas contra os portugueses de Santos e S. Vicente.

Quanto à denominação popular Caminho do Padre José (que nunca foi oficial), mais tarde aplicada ao novo Caminho de Cubatão, teria sido promovida pelo seu uso ou adoção pelo Padre José de Anchieta (ainda irmão ou noviço) ou pelos jesuítas, entre os quais ele seria o mais simpático ao povo, o que nos parece mais racional e confirmável pela analogia com tantos outros casos ocorridos pelo tempo adiante.

Não é de esquecer porém a visita a S. Paulo, pelo padre Fernão Cardim, o jesuíta que acompanhava o Visitador Cristóvam de Gouveia, seguindo ambos para Santos pelo Caminho do Mar e fazendo o percurso marítimo e fluvial do porto santista ao Canéu e deste ao rio e Porto Geral de Cubatão.

Afonso de Escragnolle Taunay e Herbert Baldus nos dão a notícia completa dos fatos de 1583. Fernão Cardim escrevera um Tratado da Terra e da Gente do Brasil, com diversos Capítulos, em 1584, e em 1601 esse manuscrito foi tomado pelo pirata Francis Cook, o conhecido companheiro de Thomas Cawendish, e foi parar em Évora (Coleção Purchas, His Pilgrimes, v. IV, London, 1625 - Treatise on Brazil) e também no Museu Britânico, sendo os dois primeiros capítulos já traduzidos em inglês.

A narrativa incluía a viagem de São Vicente ao Colégio de Piratininga. O célebre padre partiu de Santos ao meio-dia de 21 de janeiro de 1583, a fim de tomar parte nas comemorações da fundação da então Vila, caminhando uma légua por água e duas por terra.

Não foi ele, decerto, quem criou a história (hoje tão difundida) da construção do segundo Caminho do Mar, pelo padre José de Anchieta, atribuindo aos seus jesuítas aquela construção e insinuando a hipótese de ter sido um deles aquele famoso irmão, e sim o padre Antonio Franco, em seu livro de 1662, Vida do Padre Manuel da Nóbrega, dizendo: 

Nesta ocasião (1553), com o favor de Mem de Sá fez o padre abrir novo caminho de São Vicente para Piratininga em uma espaçosa montanha, porque, no ordinário, eram os passageiros assaltados e comidos pelos Tamoios, inimigos cruéis do nome português. Por agência de dois Irmãos, nossos engenhosos, se abriu com grande trabalho este caminho, de que todos receberam grande segurança e proveito.

Fernão Cardim diria:

Todo o caminho é cheio de tijucos, o pior que nunca vi, e sempre íamos subindo e descendo serras altíssimas, e passando rios caudais de água frigidíssima...

e a seguir, em relação ao planalto:

Ao terceiro dia navegamos todo o dia por um rio de água doce, deitados em uma canoa de casca de árvore, em a qual além do fato iam até vinte pessoas; íamos voando a remos... etc.

Este depoimento de Fernão Cardim não era muito elogioso para os autores de tal caminho; mas o que demonstra, em definitivo, que não fora o chamado Caminho do Padre José obra dele mesmo e talvez nem dos jesuítas, como diria o padre Antônio Franco, é a declaração do próprio Anchieta, de 1584 e de 1585, sobre o Caminho do Mar (naquela altura, ainda o mesmo de 1553):

Os mais trabalhosos caminhos que creio há em muita parte do mundo...

- depois:

...umas serras tão altas que dificultosamente podem subir nenhuns animais, e os homens sobem com trabalho e às vezes de gatinhas por não despenharem-se e por ser o caminho tão mau e ter ruim serventia, padecem os moradores e os nossos grandes trabalhos [6]

Se o Caminho do Mar, ou Caminho do Padre José, tivesse realmente como autor o declarante ou seus companheiros da Companhia, como se explicariam estas suas palavras tão contrárias à sua localização e ao seu estado permanente? Ou mesmo as palavras de Simão de Vasconcelos, que ao final daquele século afirmava "tremerem-lhe as carnes ao subi-lo"?

A história não pode estar sujeita a sentimentalismo e paixões. Retifiquemo-la pois, sempre que o pudermos fazer, no sentido da verdade.

São Paulo vista do Caminho para Santos, 1827: aquarela de Charles Landseer

Imagem: Iconografia Paulistana do Séc. XIX, 1998, Metalivros/BMeF, SP/SP

A 21 de março de 1598, uma provisão do Capitão-mor Jorge Correia determinava que se reparasse o dito Caminho do Mar "devendo os índios ajudar os branquos"... "sendo escolhido hu home soficiente que nisto fale a este gentio". Os oficiais da Câmara lembraram então esse homem: "Gaspar Colasso, aqui morador, e o elegerão para isso".

Gaspar Colasso, notável povoador seiscentista de Santos, conhecedor da língua dos índios, aceitou a incumbência, prometendo entender-se com os nativos. Naquela época, quando se tratava de iniciativas assim e ordem do Governador como essa, não só se empregavam homens brancos do povo, como os seus respectivos escravos, e ainda os índios livres, para os quais se apelava principalmente das aldeias de Ururaí e Mamoré (ou Maroré) - ambas na Serra de Cubatão -, os quais constituíam mão-de-obra valiosa. Bastava, então, que alguém conhecedor de sua língua, e regularmente diplomata, se entendesse com os chefes das respectivas aldeias, como aconteceu desta vez.

A documentação existente sobre a construção deste Caminho, abertura, construção, reparação, reconstrução, aterros, empedramentos, alargamentos de trechos e outros detalhes, é muito grande, e foge ao nosso objetivo que é dar síntese aos acontecimentos e fatos principais da realização daquilo que seria, em nossos dias, a moderna Via Anchieta, de tão alta significação econômica e social na vida do litoral santista e vicentino e de todo o interior da antiga Província e atual Estado de S. Paulo - que é o que faremos, referindo-nos daqui para diante apenas aos acontecimentos reputados mais importantes e também mais interessantes da estrada quadrissecular, principalmente em suas últimas fases [7].

Tropperros (Tropeiros), 1817, desenho de Thomas Ender

Imagem: Iconografia Paulistana do Séc. XIX, 1998, Metalivros/BMeF, SP/SP

NOTAS DO AUTOR:

[1] Pouco se apercebeu o Brasil, até hoje, apesar do tempo que houve para isso, de que este Caminho foi a negação antecipada ao que afirmaria muitos anos depois o baiano Frei Vicente do Salvador, tornando-se o verdadeiro e histórico caminho da conquista do Hinterland, do sertão, e do próprio Brasil, como início da penetração gradual e do devassamento interior, não apenas da Capitania de São Vicente, mas também de outras, onde, por sua causa e influência, surgiria o primeiro povoamento, e, com ele, a primeira civilização e a primeira economia. Lugar especial, pois, deveria ser concedido no quadro histórico do Serviço do Patrimônio Histórico Nacional, a esse Caminho vicentino e santista, que, somado a outros caminhos posteriores e às vias fluviais da penetração bandeirante - o Tietê e o Paraíba principalmente -, respondeu pela conquista dos sertões brasileiros, e pela quebra definitiva do meridiano de 1494, que os Tratados de Madri e de Santo Ildefonso apenas oficializariam.

[2] Esta circunstância, repetida na serra de Jurubatuba, conforme demonstra o Auto de Posse de 1540 (em favor de Brás Cubas), está ligada, embora muitos autores não o percebessem, ao desaparecimento de Piquerobi, que acompanhou seu genro, o bacharel Mestre Cosme Fernandes Pessoa, preferindo apoiá-lo contra a nova ordem instaurada com a vinda de Martim Afonso.

Antigo domínio de Piquerobi, a serra chamada de Ururaí tornou-se, com o tempo, proibida aos homens da nova ordem (Capitania Oficial) pela oposição crescente do gentio remanescente de Piquerobi ou para ali voltado, após sua partida (com algum acompanhamento local) para o Sul, cujos reflexos atingiriam a região mais afastada, de Cabraiaquara e Jurubatuba, acusados no referido Auto de Posse.

Apenas nas zonas de influência de Tibiriçá e Caiubi ficaram os indígenas favoráveis à nova ordem, e esta foi a razão principal do abandono do antigo Caminho como do imperfeito ou quase nenhum aproveitamento de Jurubatuba pelo bravo e rico Brás Cubas, mesmo depois dos novos recursos trazidos de Portugal naquele ano do Auto de Posse.

[3] Piaçagüera - do chamado tupi: Pe "caminho" - Haçá "passagem" (por ser infinitivo, sem caso) e Guéra o mesmo que Cuéra, verbal de pretérito, significando "o que foi, o que existiu, o antigo" e formando Piaçaguéra ou Peaçaguéra "passagem do caminho antigo", nome que deram ao lugar depois da abertura do caminho ou passagem do Cubatão, muito distante dele.

A este caminho realmente antigo chamavam trilha dos guaianases ou esteiro, passagem do Ramalho (João Ramalho); ao novo (do Cubatão) passaram a chamar "Caminho do Padre José", que foi posterior a um primeiro traçado, chamado Caminho do Piraquê ou Perequê, de pouca duração.

[4] A doença ou mania anchietista, desaprovada pela ciência histórica, chegou a ponto de atribuir ao grande canarino a fundação da própria S. Paulo de Piratininga, com abandono total dos seus postulados (hierarquia, documentação, pronunciamento próprio, lógica, razão etc.). Este caso é apenas mais um. Como é que, chegando naquele mesmo ano (1553), Anchieta, ainda mal ambientado, frágil, sem a ascendência necessária sobre os indígenas, só mais tarde adquirida, e sem designação especial do superior (Nóbrega), poderia incumbir-se da construção de um penosíssimo caminho do mar, através de regiões e serras escabrosas que ele não conhecia? Em matéria de história, precisamos ser, antes de mais nada, racionais.

[5] Arquivo da Torre do Tombo - Corpo Cronológico - I, 95, 36. Carta de D. Duarte da Costa ao Rei D. João III, escrita de São Salvador da Bahia, aos 3 de abril de 1555. Transcrição em Hist. da Colonização Port. do Brasil, v. III, p. 372.

[6] Dr. Manoel Rodrigues Ferreira - Os Municípios de S. Paulo - edição especial - 1956, S. Paulo, p. 25.

[7] Seria longo e obviamente impraticável enumerarmos e detalharmos, aqui, todas as utilizações comuns e especiais, algumas brilhantes e gloriosas, cheias de pormenores, deste Caminho do Mar, em quatro séculos de existência, compondo, aliás, a parte mais bela da sua história (o que foge também à nossa finalidade).

Como exemplo e resumo dessas ocupações ou utilizações do Caminho, citaremos:
aquela de Martim Afonso e João Ramalho, em 1532, que teria como conseqüência a fundação da primeira Piratininga (mais tarde Santo André);
a de 1549, pelo padre Leonardo Nunes, pioneiro e apóstolo da primeira catequese vicentina (paulista);
a de 1553, pelos 13 padres da Companhia de Jesus, chefiados por Manuel da Nóbrega e Manoel de Paiva, em que ia Anchieta, cuja conseqüência foi a fundação de São Paulo;
a de 1591, pelas forças descidas contra os homens de Cawendish, ao final da invasão;
a de 1615, pelas tropas de Amador Bueno da Ribeira e Lourenço Castanho Taques, em socorro de Santos, assediada então pelos navios holandeses de Joris Van Spilbergen;
a de 1685, pelas forças de Timóteo Corrêa de Góis e Pedro Taques de Almeida (Provedor da Fazenda e Capitão-mor da Capitania), em três dias e três noites de travessia, para prisão e punição de José Pinheiro e Diogo Pinto do Rego, o ex-Capitão-mor;
a de 1710, pelas tropas de Amador Bueno da Veiga, Mestre de Campo Domingos da Silva Bueno e Capitão Domingos Fernandes Pinto, opondo-se à invasão de Francisco Duclerc;
a daquele mesmo ano de 1710 e 1711, pelas tropas de Bartolomeu Fernandes Faria, descido em busca do sal sonegado;
a de 1821, pelas tropas do Coronel Daniel Pedro Muller (depois Marechal) e do Coronel Lázaro José Gonçalves, para sufocação da Revolta de Francisco das Chagas;

a do mesmo ano, pelas tropas do Marechal Cândido Xavier de Carvalho e Sousa, para evitar as agitações de S.Paulo;
a de setembro de 1822, que foi a cavalgada magnífica do Príncipe Regente D. Pedro, de descida e subida, que culminou com o Grito do Ipiranga e a proclamação da Independência brasileira, ainda em plena Estrada e Caminho do Mar, constituindo o ponto máximo da história do próprio Caminho;
a de 1846, pelo Imperador D. Pedro II e a Imperatriz Da. Tereza Cristina, e sua grande comitiva;
e finalmente, já em fase de abandono, ao final do século XIX, das cavalgadas libertadoras de Quintino de Lacerda e seus homens de choque (de 1881 a 1888), enfrentando a polícia e os capitães-do-mato, da Ponte do Casqueiro ao alto do Zanzalá (S. Bernardo), consagrando o Jabaquara (a Vila da Redenção) e a cidade de Santos, os pontos mais altos da Abolição no Brasil;
além de muitas outras utilizações, econômicas, estratégicas, científicas, comerciais, políticas, administrativas, e aquelas que aqui descrevemos, compondo realmente uma grande História, de fazer inveja a outras estradas antigas e semelhantes, do País ou de fora dele, ligada à História de Santos.

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