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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
É santista a valsa Caprichos do Destino

Clássica valsa lenta brasileira, Caprichos do Destino foi composta num prédio da rua santista Braz Cubas pela pianista Odette Duprat Fiuza (descendente do Barão de Duprat), que nasceu no Recife/PE e faleceu em 1976 no Rio de Janeiro, tendo vivido em Santos de 1918 a 1936.

Imagem reproduzida do Almanaque da Baixada Santista - 1976

Com letra do poeta Amil, a melodia venceu o concurso de Música Popular promovido em 1923 pela Casa Edison nos salões do clube Miramar, sendo logo depois editada pela promotora desse festival. Em 1928, a valsa santista foi gravada e editada pelos Irmãos Vitale e, desde então, foi regravada dezenas de vezes, inclusive na Argentina e na Espanha. Em 1973, quando a valsa completou 50 anos de sucesso, a compositora foi homenageada pela gravadora Odeon e pelos editores Irmãos Vitale.

Esta é a letra:

I
Foi sempre assim...
No mar imenso da vida,
No frágil barco do amor,
Com uma pluma ou uma flor,
Vai, num balouçar contínuo e sem fim,
Minh'alma triste e dorida...
É um misticismo divino
O caprichoso destino!...

II
Muita vez eu fiquei a sonhar
Um sonho rosicler, só de ilusões de amor...
Como o vento que passa a chorar
Entre as ramagens e depois despetala a flor,
Esses sonhos também feneceram
Ao sopro dos caprichos do destino..
Sinto em minh'alma a saudade
Desses tempos tão lindos... dessa felicidade!...

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