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SANTOS DE ANTIGAMENTE
R.dos Açougues, Áurea ou General Câmara (1)
Na década de 1910, o bonde da linha 15 passava pela Rua General Câmara, circundando a Praça Mauá, no trajeto que ia da Rua Augusto Severo até a Bacia do Macuco:


Foto: Lembranças de São Paulo e Litoral Paulista nos cartões postais e álbuns de lembrança, de J.E. Gerodetti e C. Cornejo, in calendário 2003 da Fundação Arquivo e Memória de Santos

O mesmo lugar, na esquina a Praça Mauá/Rua General Câmara com a Rua Riachuelo, visto em 1937:

Nas proximidades desse local, quase na esquina com a Praça Rui Barbosa (antigo Largo do Rosário), e afirmando ser nada menos que "o maior, o melhor e o mais completo de Santos", funcionava no início da Rua General Câmara o "Grande Restaurante Adega Central", com o telefone 2736, e incluindo instalações de sorveteria (com máquina produtora de sorvete tipo italiano, vista numa das entradas), bar e café. A imagem é de um anúncio publicitário incluído no guia Indicador Portátil Santos, de janeiro de 1946:


Publicação ofertada a Novo Milênio por Emílio S. Pechini

Na edição de 19 de setembro de 2003, o Diário Oficial de Santos registrou, na seção Memória Santista:

No princípio do século XIX, a Rua General Câmara era chamada de Rua dos Açougues, já que nela se concentravam quase todas as casas desse ramo da Vila de Santos, pertencentes a pessoas como Henrique Ablas e Manoel de Sacramento (futuro Macuco).

No início de 1809, a via já apareceu como Rua Áurea. Em homenagem a um dos grandes militares do Brasil, José Antonio Correia da Câmara, promovido por atos de bravura na guerra contra o Paraguai, a rua recebeu, no ano de 1868, o nome de General Câmara, oficializado em 16 de fevereiro de 1921 e que permanece até hoje.

Na Rua General Câmara funcionou a segunda sede do Clube XV e foram fundados o 2º Tiro de Guerra de Santos e o Sindicato dos Empregados na Administração dos Serviços Portuários, primeiro sindicato da Cidade.

Durante os tempos da Abolição e da República, quase toda a alta sociedade santista residia nessa rua, que atualmente é uma das principais do centro da Cidade, inclusive pelo seu comércio ativo.

A Rua General Câmara e a Praça "do" Mauá, em cartão postal de 1916, destacando-se as populares lojas A Equitativa e Casas Pernambucanas, com a Rua Riachuelo entre elas, além dos carros da época estacionados na Praça Mauá, e o bonde 19 (este cartão foi postado em Santos, por um inglês, e enviado para um funcionário da Light & Power, em São Paulo, chamado Mr. Mac Arthur):


Foto: Acervo José Carlos Silvares/Santos Ontem

Na perspectiva inversa, agora em direção ao antigo Largo do Rosário (atual Praça Ruy Barbosa), em cartão-postal do mesmo ano de 1916, mostrando outras casas comerciais como a Joalheria Montandon e, a seu lado, a Adega Central (cartão: edição Cesar Mateos em clichê Colombo e Franciscone):


Foto: Acervo José Carlos Silvares/Santos Ontem

A mesma foto, com um colorido diferente, em outro cartão postal da época:


Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP

A imagem original, em um cartão postal "produzione italiana". Na época, a via tinha mão dupla de direção, daí a placa na esquina da praça com os dizeres "Conserve a direita". No primeiro plano, à esquerda, a Casa Globo ostentava na cimeira um globo terrestre, visto logo abaixo do nome da Joalheria Montandon:


Imagem: cartão postal no acervo do pesquisador de História e professor Francisco Carballa

Em foto obtida desde o outro lado da Rua General Câmara, vê-se a Pharmacia e Drogaria Galeno, de J. Martins, na confluência da Rua General Câmara com a Praça Mauá. A mensagem enviada por José Bento de Sousa para Adão Rodrigues, em Porto/Portugal, foi datada de 29 de janeiro de 1904 e postada no dia seguinte, passou no dia 31 de janeiro pelo Rio de Janeiro e chegou ao destino em 17/2/1904, conforme os carimbos dos correios no verso:


Imagem do cartão postal, enviada pelo pesquisador de História e professor Francisco Carballa

Dois pormenores do cartão postal, publicado pelo fotógrafo e editor Hermann Adolf Johannes Eckmann, de Santos, com estúdio na Praça da República, 28:


Imagem do cartão postal, enviada pelo pesquisador de História e professor Francisco Carballa


Imagem do cartão postal, enviada pelo pesquisador de História e professor Francisco Carballa

Outra vista do início da Rua General Câmara, desta vez observado desde o antigo Largo do Rosário (Praça Rui Barbosa, à direita), por volta de 1933:


Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP

Agora, observe abaixo a foto que serviu de base para a colorização, e que foi usada em outro cartão postal da época. Note as alterações feitas na imagem colorizada acima, como a supressão de uma pessoa no primeiro plano, no meio da rua, e da sombra da luminária, bem como da fiação elétrica - e o acréscimo das nuvens:


Imagem: cartão postal, divulgada pelo cartofilista Laire José Giraud na rede social Facebook (acesso: 26/7/2013)

Ainda nessa mesma rua, em cartão postal colorizado de 1926, o prédio da então famosa joalheria e relojoaria "A Mascote de Ouro", na esquina com a Rua Frei Gaspar, junto à Praça Rui Barbosa. Ao seu lado funcionava até os anos 70 a célebre loja "Ao Preço Fixo":


Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP

Abaixo, o foto-postal do qual foi produzido esse cartão postal acima:


Foto enviada a Novo Milênio por Jair Siqueira, em 26/8/2011

Este é um aspecto da Rua General Câmara em fotografia de José Marques Pereira, publicada em janeiro de 1902. Note-se a sequência de casas:


Foto de José Marques Pereira publicada na Revista da Semana/Jornal do Brasil em janeiro de 1902
Reprodução enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP

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