Edição 148 - Jan/2006

Treinamento para travessias

Preparar nadadores para travessias no mar, ajudar aqueles que querem melhorar o condicionamento físico, beneficiar surfistas e também treinar atletas. Esse é o objetivo da aula Treinamento em Águas Abertas da Competition, de São Paulo, destinada ao mais novo esporte olímpico. A aula, que tem uma hora de duração, é composta em 80% de seu tempo com o nado crawl – que proporciona uma maior queima de calorias – intercalado com exercícios de força. O professor também aplica muitos exercícios de palmateios (bastante praticados no nado sincronizado), com o objetivo de melhorar a força e sustentação do aluno na água. A queima chega a 800 calorias.

Além da preparação física, os alunos aprendem a se comportar em situações diversas, como nadar contra o vento, a favor ou contra a correnteza, e com o mar cheio de marolas. Por isso a aula vale tanto para os praticantes ou iniciantes de travessias, quanto para os demais amantes de atividades aquáticas. Segundo o professor e criador da aula Marcelo Lopes, que também é membro do conselho técnico de maratonas aquáticas da Federação Aquática Paulista (FAP), muitos alunos que não gostam de participar de competições fazem a aula para melhorar o condicionamento físico. "A aula beneficia até mesmo os praticantes de surfe", afirma.

Para quem quer competir, a Competition forma equipes que participam dos mais importantes eventos do gênero, como o Campeonato Paulista (considerado o segundo maior do mundo, com cerca de 1.200 participantes), a travessia de Porto Belo e a tradicional Travessia da Lagoa da Conceição. A aula acontece na unidade Oscar Freire da Competition, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 9h30.

A cefaléia é qualquer tipo de dor de cabeça. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaléia, calcula-se que mais de 90% da população do Brasil teve ou terá cefaléia em algum dia de sua vida. Em cerca de 50% da população a dor de cabeça é freqüente. Os dois tipos de dor de cabeça mais comuns são a enxaqueca e a cefaléia do tipo tensional.

A enxaqueca é o tipo mais grave, pois a dor é mais forte e vem acompanhada de náusea, vômitos, aumento da sensibilidade à luz e aos sons, o que em geral obriga o paciente a permanecer em repouso. As mulheres têm mais enxaqueca do que os homens. Nelas as crises são mais freqüentes e mais duradouras, principalmente no período menstrual. Para cada homem com enxaqueca, há três mulheres com a moléstia. Isso ocorre por que os hormônios ovarianos femininos são potentes desencadeadores de enxaqueca.