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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 09/03/04 22:42:34
Edição 134 - Ago/2004
Construção

Robusti assume SindusCon-SP

A nova diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), tendo como presidente João Claudio Robusti, tomou posse no dia 5/8/2004. Robusti substitui Artur Quaresma Filho, que presidiu o sindicato desde 2000 e passa a integrar seu Conselho Consultivo. Da Baixada Santista, João Batista de Azevedo é um dos vice-presidentes da entidade.

A diretoria para o período 2004/2006 apresentou a proposta de fazer a construção civil ser respeitada e recuperar as perdas ocasionadas pelo descaso dos governantes. "Queremos que a construção civil seja o ator principal e não o coadjuvante do desenvolvimento", afirmou Robusti, ao anunciar que a entidade pretende atuar para atingir as seguintes metas:

combater a informalidade na economia, por meio de redução da carga tributária e desoneração da folha de pagamentos;
atuar por uma reforma trabalhista para que os empregadores deixem de ser intimidados ou punidos injustamente;
lutar pela qualidade dos gastos públicos;
estimular a legalidade nas licitações públicas;
exigir, nas concorrências públicas, oportunidades iguais para empresas igualmente qualificadas;
aprofundar a análise sobre um novo modelo de financiamento de campanhas políticas.

A nova gestão também pretende ampliar os serviços prestados às empresas associadas, duplicar o número delas, amplificar a divulgação da entidade e intensificar suas ações de responsabilidade social. Outra meta é a valorização do empresário do setor, por meio de desenvolvimento de tecnologia e qualidade nas construtoras e criação de novas oportunidades de negócios.


Robusti homenageou Quaresma com bandeja de prata:
"Vamos recuperar as perdas provocadas pelo descaso dos governantes"
Foto: Divulgação/SindusCon-SP


Alckmin atende reivindicações do setor

O governador Geraldo Alckmin comprometeu-se a quitar as faturas de medição da execução de obras para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), da seguinte forma: 40% da fatura até o dia 15 do mês seguinte e os 60% restantes até o dia 25. Este foi um dos resultados da audiência do governador com as entidades empresariais e de trabalhadores da construção paulista - SindusCon-SP, Apeop, Secovi-SP, Sintracon e Feticom -, em 23 de agosto, no Palácio dos Bandeirantes. Desde o início de 2004, a CDHU vem atrasando os pagamentos às construtoras.

Sem revelar valores, Alckmin anunciou que destinará mais recursos à CDHU, além da atual dotação orçamentária mensal de R$ 38 milhões. Durante a audiência, determinou à CDHU a revogação do seguro de falecimento ou incapacidade dos prestamistas, cuja relação custo-benefício mostrou-se insatisfatória. E afirmou que aprovou e irá encaminhar à Nossa Caixa a proposta para a contratação de consultoria daquela instituição, a fim de proceder a revisão dos contratos dos prestamistas que estão pagando abaixo de sua capacidade. 

Também mereceram apoio a formatação de um novo programa habitacional para utilizar recursos do Estado, adicionados a outras fontes, como BID, Bird e Nossa Caixa, bem como a adoção de uma política mais atuante nas intervenções em cortiços. Alckmin recomendará à CDHU que estude a flexibilização na aprovação de projetos, para que acompanhem os critérios das Prefeituras.