O quadro acima foi pintado há alguns anos pelo comandante Marco Antonio Coelho Pullin e foi doado como presente ao comandante Euclides Brosch.
O comandante Pullin foi instrutor do Aero Clube de Santos (ACS) no início da década de 1960, onde voou por cerca de 2.500 horas. Em seguida, mudou-se para São Paulo e outros lugares, sempre no comando de aeronaves. Totalizou 20.800 horas voadas. Infelizmente foi obrigado a parar de voar em consequência de uma perda auditiva. Hoje reside em Curitiba e vive da venda de suas pinturas.

O comandante Brosch foi seu aluno no ACS e após seu brevê ingressou na Varig, onde voou por 36 anos. Hoje está aposentado e reside em Santos.

O quadro em questão retrata o comandante Brosch voando solo no Paulistinha CAP-4, prefixo PP-RKU, sobrevoando as instalações do Aero Clube. Impressionantes a exatidão e a proporcionalidade do desenho, tal e qual uma fotografia aérea. Nem mesmo o pórtico de entrada faltou. Eu vi este cenário várias vezes e conhecia bem as instalações do Clube. Está perfeito.

Pullin e Brosch continuam amigos e estiveram recentemente visitando o que restou do histórico Aero Clube. Ou seja: Só o terreno. Uma perda irreparável à Baixada Santista e especialmente aos municípios de Santos, São Vicente e Praia Grande.

Mario Leitão

Os comandantes Pullin e Brosch, celebrando uma amizade de mais de 50 anos
Foto enviada a Novo Milênio por Mario Leitão, em 8/1/2014

Marco Antonio Coelho Pullin visitando as ruínas do ACS
Foto enviada a Novo Milênio por Mario Leitão, em 8/1/2014

O que restou do pórtico de entrada do Aero Clube de Santos
Foto enviada a Novo Milênio por Mario Leitão, em 8/1/2014

Tela pintada pelo comandante Marco Pullin nos anos 1960 e entregue ao colega Euclides Brosch
Foto enviada a Novo Milênio por Mario Leitão, em 8/1/2014