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Bandeiras antigas

Diversos movimentos libertários tiveram suas bandeiras, cujos símbolos aparecem até hoje em algumas bandeiras estaduais. A bandeira da Inconfidência Mineira se reflete no atual pavilhão de Minas Gerais; a da Revolução Pernambucana de 1817 inspirou a atual bandeira de Pernambuco.

Bandeira da Inconfidência Mineira
Bandeira da Revolta de 1817

Bandeira da Inconfidência Mineira

Bandeira da Revolta de 1817

Embora a revolução pernambucana fosse sufocada pelas tropas portugueses, que separaram Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará da capitania de Pernambuco, as hostilidades continuaram, e em 1821 foi proclamada uma constituição local, não aceitando os pernambucanos a constituição proclamada pelo imperador D. Pedro I em 1824.

Por isso, em 21 de julho de 1824 surgiu uma nova revolta, estendida a províncias próximas, conhecida como a primeira Confederação do Equador e derrotada em 21 de novembro de 1924 (existiu uma segunda revolta, iniciada no Pará em 7/1/1835, então conhecida também como Cabanagem, e que teve a adesão no ano seguinte do Amazonas e do Maranhão, sendo derrotada em 1840).

Esta é uma representação aproximada da bandeira da primeira Confederação do Equador, a partir de descrições da época:

Bandeira da Revolta de 1823
Bandeira da Revolta de 1823

Abaixo, outra versão de como era essa bandeira, reproduzida do livro Notas Dominicais, de L.F. Tollenare (Instituto de Estudos Brasileiros - Universidade de São Paulo - USP, São Paulo/SP):

Bandeira da Revolta de 1823 Bandeira da Confederação do Equador,  de 1823

Bandeira do cruzador Almirante Barroso em 1889

Na viagem de instrução de guardas-marinha e de circunavegação que começou no Brasil em 7/10/1888, nos últimos dias do Império, e só terminaria em 29/9/1890, já no regime republicano, o cruzador Almirante Barroso, comandado pelo então capitão-de-mar-e-guerra Custódio José de Mello (depois ministro da Marinha), levava a bandeira do Império.

Bandeira do Almirante Barroso em 1889

Bandeira do cruzador 'Almirante Barroso' em 1889Apenas ao chegar ao porto de Colombo (no antigo Ceilão, depois Sri Lanka), em 17/12/1889, o comandante recebeu o telegrama do vice-almirante Eduardo Wandenkolk, então ministro da Marinha do Governo Provisório, informando sobre a proclamação da República no Brasil e instruindo-o a que substituísse na bandeira a coroa por uma estrela vermelha. No mesmo dia foi feita essa alteração e içado o novo pavilhão a bordo. A Bandeira oficial da República só foi recebida a bordo bem depois, sendo hasteada pela primeira vez em 8/4/1890, em viagem de Alexandria para Nápoles.