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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 07/08/11 16:32:37

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PRESIDENTES DA REPÚBLICA - 10
Delfim Moreira da Costa Ribeiro

Nascimento 7/11/1868
Naturalidade Cristina - MG
Profissão advogado
Falecimento 1/7/1920 (em Santa Rita do Sapucaí-MG)
Governo 15/11/1918 a 28/7/1919 (8 meses 16 dias)
Idade ao assumir 50 anos
Como assumiu Vice-presidente (suplência)
Observações Sucedeu, devido a enfermidade e falecimento do titular eleito, Rodrigues Alves, que não chegou a tomar posse
Mais informações: Wikipedia

Registro oficial da Biblioteca da Presidência da República:

Fonte: Arquivo Nacional -Centro de Informação de Acervos dos Presidentes da República

Delfim Moreira da Costa Ribeiro

[Mensagens Presidenciais] [Ministérios] [Órgãos da PR]

Biografia

Advogado, tendo cursado a Faculdade de Direito de São Paulo (1890), nasceu na cidade de Cristina, estado de Minas Gerais, em 7 de novembro de 1868. Foi juiz municipal em Santa Rita do Sapucaí, tornando-se vereador e presidente da Câmara Municipal (1893). Nomeado secretário do Interior de Minas Gerais (1902-1906) e presidente de Minas Gerais (1914-1918), elegeu-se senador estadual (1907-1909) e deputado federal (1909-1911), mas renunciou para retornar à Secretaria (1910-1914).

Elegeu-se vice-presidente da República, em 1918, na chapa de Rodrigues Alves. Com a doença e posterior falecimento do presidente eleito, que não chegou a ser empossado, Delfim Moreira assumiu interinamente a presidência da República. Faleceu na cidade de Santa Rita do Sapucaí, estado de Minas Gerais, em 1º de julho de 1920.

Período presidencial

Delfim Moreira, vice-presidente de Rodrigues Alves, governou provisoriamente o país, visto que a Constituição brasileira previa novas eleições em caso de impedimento do presidente antes de completados dois anos de mandato.

Rodrigues Alves nem chegou a tomar posse, pois já estava acometido pela "gripe espanhola", vindo a falecer no dia 16 de janeiro de 1919. O próprio Delfim Moreira também não dispunha de boas condições de saúde e seu curto mandato ficou conhecido como "regência republicana", uma vez que se destacava no governo o seu ministro da Viação e Obras Públicas, Afrânio de Melo Franco.

Três dias após o novo governo assumir o comando do país, uma greve geral atingiu a capital e a cidade de Niterói. O presidente determinou o fechamento dos sindicatos no Rio de Janeiro, em 22 de novembro.

Em 21 de junho de 1919, uma parte dos anarquistas fundou o Partido Comunista do Brasil. Quatro meses depois, o governo expulsou do país cerca de cem deles, a maioria estrangeiros, que atuavam no movimento operário das cidades de São Paulo, Santos, Rio de Janeiro e Niterói, em função da descoberta de um suposto plano com o objetivo de derrubar o governo.