Clique aqui para voltar à página inicialESPECIAL: Revolução de 1932
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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 07/09/03 13:05:17

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A revolução em fotos (2)

Nestas páginas, são mostradas as fotos apresentadas pela primeira vez pela antiga revista O Mundo Ilustrado, do Rio de Janeiro, em edição especial comemorativa dos 22 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, publicada em 7 de julho de 1954, mantidas as legendas e os textos que acompanhavam essas imagens (a revista não citou os autores das fotos):

A caminho da morte, partiram os heróis paulistas

O que foi a revolução constitucionalista de São Paulo - A bravura e o heroísmo do povo bandeirante - Um sacrifício que não foi em vão - Depoimentos de Júlio de Mesquita Filho, Aureliano Leite e outros grandes revolucionários - O símbolo da mulher paulista - O herói do túnel - "O Ouro para a Vitória"

Reportagem de Carlos Vinhais

Martins, Miragaia, Drauzio e Camargo, os mártires da Revolução

O Nove de Julho representa para São Paulo uma das mais gloriosas páginas da História do Brasil. Verdadeira epopéia cantada em verso e prosa pelos maiores poetas e escritores contemporâneos, aquela data, marco indelével de uma nova era no regime constitucional do País, tem em cada paulista um fervoroso e apaixonado adepto, sempre pronto a exaltá-la, situando-a no mesmo plano do Sete de Setembro.

O entusiasmo cívico não morreu, e nem morrerá nunca no paulista

Objetivando tão somente libertar a nação do jugo de uma ditadura odiosa e incompatível com a índole pacífica do ordeiro povo brasileiro, São Paulo, num incontido assomo de revolta, lançou-se a uma empreitada vigorosa e sob todos os aspectos digna dos maiores encômios, que, se não vitoriosa no campo da luta, serviu para obrigar aqueles que se impunham pela força a restituir ao povo oprimido o direito de se manifestar livre e espontaneamente através de seus representantes nas Câmaras Legislativas.

A bandeira paulista tremula no meio da entusiástica multidão

Não foi em vão que o solo sagrado de Piratininga foi regado com o sangue puro da mocidade bandeirante. A bravura, o desprendimento e o acendrado amor à liberdade fizeram do soldado paulista um guardião nobre e intransigente dos postulados democráticos, postergados, na época, pelos aproveitadores mesquinhos que se eternizavam no poder, embora a contragosto do povo brasileiro.

As bandeiras do Brasil e de S. Paulo desfilam na Paulicéia