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HISTÓRIAS E LENDAS DE CUBATÃO
Marco Zero sumiu por quatro anos

Durante quatro anos, Cubatão ficou sem sua referência geográfica básica, o chamado Marco Zero, que serve como base para as medições e localizações de áreas no município. A peça reapareceu no depósito de uma empresa local, como relataram os jornais do dia 13 de janeiro de 1983 (uma quinta-feira). Esta é a notícia do jornal Cidade de Santos:


A prefeitura agora vai restaurar o Marco Zero
Foto publicada com a matéria

Cubatão: após 4 anos, achado o "marco zero"

O marco zero, ponto geográfico central do Município de Cubatão, que havia desaparecido, foi localizado terça-feira - por uma comissão designada pela Prefeitura e presidida pelo procurador Clóvis Pereira de Carvalho Filho - em um depósito da Engeterpa.

Segundo antigos funcionários e moradores da cidade, o local do marco geográfico ficava distante dois metros do antigo Cruzeiro Quinhentista. Quando a Condephaat autorizou a Prefeitura, em 1979, a fazer o desmonte devido às rachaduras na estrutura, todas as peças foram encaminhadas ao D.E.R., com uma numeração, para que posteriormente fosse facilitada a sua remontagem. Fotos também foram tiradas para ajudar nesse trabalho. O marco geográfico acompanhou essas peças e foi igualmente encaminhado ao D.E.R. Como a Engeterpa foi a firma contratada para a remontagem do monumento, todas as peças foram-lhe entregues, inclusive o marco e até hoje encontrava-se sob a sua guarda, uma vez que ele não fazia parte da estrutura do cruzeiro.

O prefeito José Osvaldo Passarelli e todos os membros da Comissão designada para localizar o marco estiveram no depósito da Engeterpa, constatando a falta da cruzeta indicativa dos pontos cardeais, peça que ficava em cima da esfera, que possui a inscrição: "Comissão Geológica, Geográfica, Nivelamento". A Prefeitura deverá recuperar o marco para torná-lo igual à peça original.

Mas os trabalhos da Comissão não param aí, pois deverão manter contato com o Instituto Geográfico e Cartográfico para a correta recolocação do marco, tendo em vista que é a partir dele que se registram com exatidão os pontos de partida geográficos para a demarcação dos limites do Município. Além disso, de acordo com a Lei Orgânica dos Municípios, podem as Prefeituras reivindicar ao Serviço do Patrimônio da União (SPU) as terras devolutas, situadas em um raio de 8 quilômetros a partir desse eixo geográfico. E como a Administração tem interesse em áreas que estão enquadradas nessa situação, é importante que seja recolocado o marco.

E esta foi a notícia no jornal santista A Tribuna:


A peça estava como sucata no depósito da Engeterpa
Foto publicada com a matéria

Reencontrado marco zero da Cidade em depósito de empresa

O marco zero de Cubatão, peça que marcava o ponto geográfico central do Município, foi reencontrado ontem, pela comissão nomeada pelo prefeito José Osvaldo Passarelli, após a denúncia feita por este jornal sobre seu desaparecimento. A peça foi encontrada no depósito da Engeterpa e teria ido parar lá por ocasião da remontagem do Cruzeiro Quinhentista.

O local do marco zero ficava, segundo antigos moradores de Cubatão, a cerca de dois metros de distância do antigo Cruzeiro Quinhentista. Quando o Condephaat autorizou a Prefeitura, em 1979, a fazer o desmonte daquela estrutura, as peças foram encaminhadas ao DER. O marco foi também para esse órgão, mas acredita-se que não tenha sido catalogado pelo Condephaat. E a Engeterpa, responsável pela remontagem do Cruzeiro, recebeu todas as peças, inclusive o marco, que manteve no depósito como sucata, uma vez que ele não fazia parte do monumento.

Ao serem comunicados do achado, o prefeito e todos os membros da comissão estiveram no depósito da Engeterpa, ontem, e verificaram que no marco falta a cruzeta indicativa dos pontos cardeais. Esta ficava sobre a esfera que possui a seguinte inscrição: "Comissão Geológica, Geográfica, Nivelamento". A Prefeitura deverá recuperar o marco, tentando torná-lo semelhante ao original.

Ainda divergências - Mas, os serviços da comissão do marco zero não terminaram. Seus membros vão entrar em contato com o Instituto Geográfico e Cartográfico para saber a correta recolocação do marco, pois é a partir dele que se registram com exatidão os pontos de partida para a demarcação dos limites do Município.

A exata localização do marco zero é motivo de polêmica, pois há quem acredite que ela seria nas proximidades da Igreja Matriz. A recolocação do marco é importante também para que a Prefeitura possa reivindicar áreas devolutas de seu interesse situadas em um raio de oito quilômetros a partir desse eixo.


O reencontro do marco geográfico de Cubatão

Foto divulgada pelo historiador cubatense Arlindo Ferreira em seu perfil na rede social Facebook, em 27 de abril de 2014

Meses antes, o mesmo jornal santista A Tribuna registrava a preocupação com o sumiço da peça, em matéria publicada no dia 30 de dezembro de 1982:

Cubatão fica sem marco geográfico

CUBATÃO - A questão da disputa de áreas da Cosipa na divisa de Santos com Cubatão poderá piorar a partir da constatação de que o marco zero, ponto geográfico central da cidade, foi aterrado ou desapareceu, durante as obras de reconstrução do Cruzeiro Quinhentista, nos últimos meses de 1979, ainda na administração Carlos Frederico Soares Campos.

Ontem, durante a procura desse marco - que registra a latitude e longitude em relação à marca horária de Greenwich - constatou-se também que o Monumento do Cruzeiro Quinhentista, deslocado para as proximidades da Refinaria Presidente Bernardes, está afundando no solo.

O afundamento é visível pelas inúmeras rachaduras na base dos imensos blocos de concreto que constituem o monumento. Acredita-se que a causa das rachaduras esteja no estaqueamento mal feito, ou na infiltração de água do córrego que passa sob o monumento. Na época, a Prefeitura gastou uma verdadeira fortuna em estaqueamento, e muito antes da base da cruz ser armada, já se registravam os primeiros afundamentos. O estaqueamento foi revisto, e agora se descobriu que não suportou a carga de algumas toneladas representadas por imensos blocos de pedras talhadas em 1922, pelos operários dirigidos pelo arquiteto francês Dubugras. A Prefeitura deverá agora escorar o monumento, para que ele não ofereça riscos de desabamento.

Tudo sepultado - Para moradores mais antigos, a restauração do Cruzeiro Quinhentista, alterando-se a antiga localização (avançou cerca de 200 metros no sentido da Refinaria Presidente Bernardes) representou uma ofensa à tradição histórica do município. Os apelos desses moradores, na época, não foram levados em conta, porque técnicos do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado - Condephaat - acharam que a alteração seria insignificante.

A remoção tornou-se necessária porque o antigo Cruzeiro também estava afundando no solo, em razão da infiltração de água que corria do Morro da Boa Vista. A pista foi elevada em quatro metros, e fizeram-se obras de drenagem. Na época, várias pessoas alertaram para o fato de o marco geográfico ficar ao lado do monumento, próximo a um pequeno jardim. Era uma pedra, tendo ao centro uma placa de bronze com as inscrições: "Marco zero: latitude 23º50' e 23º55' e longitude: W de Greenwich 46º30". Apontava ainda os pontos cardeais.

Técnicos da Coordenadoria de Obras da Prefeitura garantiram que o marco seria preservado, elevando-se o padrão em três metros, e fazendo-se referência ao fato, para evitar distorções.

Nada disso foi feito, segundo alguns funcionários mais antigos da Prefeitura, que não se recordam dessa alteração ter sido executada. Supõe-se que o marco foi sepultado pelo aterro, ou simplesmente roubado por algum colecionador.

A última foto desse marco foi publicada por este jornal, em 1977, dias antes de se iniciar o desmonte do Cruzeiro Quinhentista, durante visita do ex-presidente do Condephaat, Carlos Lemos.

História esquecida - Sem o marco, torna-se difícil registrar com exatidão os pontos de partida geográficos para a demarcação dos limites. Além disso, de acordo com a Lei Orgânica dos Municípios, podem as prefeituras reivindicar ao Serviço do Patrimônio da União (SPU) as terras devolutas (sem dono) situadas em um raio de oito quilômetros a partir desse eixo geográfico. Para efeito de comparação, o marco tem a mesma significância da Praça da Sé, em São Paulo, onde se localiza o ponto zero da Capital.

Segundo suspeita do vereador Florivaldo de Oliveira Cajé, do PMDB, grande parte das terras recuperadas pela Cosipa - em cerca de seis milhões de metros quadrados - ao mangue seriam terras sem dono, e deveriam ser reivindicadas pelo município, porque se localizam na faixa dos 8 quilômetros.

Ontem, o vereador Armando Campinas Reis, do PMDB, ao saber do sepultamento do marco geográfico da cidade, disse que essa era mais uma mazela dos prefeitos nomeados para administrar a cidade. Esses prefeitos permitiram a alteração de todo o traçado antigo da cidade e as modificações que destruíram o acervo histórico do município.

"Cabe ao atual prefeito, que mora na cidade, reparar esses erros, procurar apurar responsabilidades da remoção do marco, e providenciar para que seja recolocado no ponto certo, se necessário com o auxílio do professor Aziz Ab'Saber, que traçou os limites geográficos da cidade", disse Campinas.


Marco geográfico existente próximo ao Monumento Quinhentista

Foto: Aderbau Gama/Depto. de Imprensa/Prefeitura Municipal de Cubatão, em 4/6/2006

 


O marco geográfico, em 2006
Fotos: Aderbau Gama/Depto. de Imprensa/Prefeitura Municipal de Cubatão, em 4/6/2006


O marco na Avenida Nove de Abril, em março/2011: latitude-23.874473, longitude -46.427051
Imagem: Google Maps/Street View (acesso em 29/4/2014)

Distância entre Marcos Geográficos

Origem Destino Distância (km)

Cubatão - Marco Geográfico em frente a Prefeitura (Praça dos Emancipadores)

São Paulo -

Marco Geográfico na Praça da Sé - Centro

42,74

Cubatão - Marco Geográfico Histórico a 200 metros do Cruzeiro Quinhentista (Av. 9 de Abril)

São Paulo -

Marco Geográfico na Praça da Sé - Centro

41,63

Cubatão - Marco Geográfico em frente a Prefeitura (Praça dos Emancipadores)

Santos -

Marco Geográfico na Praça Mauá - Centro

11,01

Cubatão - Marco Geográfico Histórico a 200 metros do Cruzeiro Quinhentista (Av. 9 de Abril)

Santos -

Marco Geográfico na Praça Mauá - Centro

11,97

Cubatão - Marco Geográfico Histórico a 200 metros do Cruzeiro Quinhentista (Av. 9 de Abril)

Cubatão - Marco Geográfico em frente a Prefeitura (Praça dos Emancipadores)

1,12

Obs.: Distâncias medidas entre os pontos em linha reta, não levando em conta rotas rodoviárias

Quadro de distâncias informado por Manoel Monteiro, da Estação Geradora de Informações Geográficas (EGIG) da Secretaria de Planejamento/Prefeitura de Cubatão, em  15/5/2014

A partir de janeiro de 2015, o Brasil passa a adotar o padrão internacional Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas 2000 (SIRGAS 2000), que é semelhante ao usado pelo Global Positioning System (GPS) estadunidense, o que deverá alterar a forma de uso dos marcos atuais, podendo surgir um novo marco físico para referência topográfica, em Cubatão ou em outro ponto da Baixada Santista.

Este novo sistema usa um sistema de definição/orientação geocêntrica, ou seja, adota um referencial que é um ponto calculado computacionalmente no centro da Terra (geóide), enquanto o SAD-69 (South American Datum, sistema geodésico regional estabelecido em 1969 para a América do Sul) tem definição/orientação topocêntrica, em que o ponto de origem e orientação está na superfície terrestre, como explica o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, embora em pequena escala não existam diferenças significativas nas medições, os mapas atuais para representação de grandes áreas (bairros, cidades, estados) precisarão ser convertidos para o novo sistema.

Até 31 de dezembro de 2014, conforme orientações do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), Cubatão continua usando em suas representações cartográficas e outros usos topográficos o marco geográfico metropolitano, situado na Praça dos Emancipadores, defronte ao Paço Municipal.

O marco cubatense foi instalado ali em 1998 pela antiga Empresa de Planejamento Metropolitano da Grande São Paulo S.A., atual Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), ligada então à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (do governo paulista). Ele marca as coordenadas geodésicas da posição 23º53'60" de latitude Sul, 46º35'26" longitude Oeste e altitude 2,72 m, conforme "datum" (ponto de referência para representação gráfica de paralelos e meridianos) SAD-69, que será usado no Brasil até 31 de dezembro de 2014, como define o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB):


O marco geográfico da Praça dos Emancipadores, em 2014. A posição Oeste aponta para o Paço
Fotos:Carlos Pimentel Mendes, em 27 de abril de 2014

Matéria no jornal santista A Tribuna, em 19 de maio de 2014, página A-12:

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Matéria publicada na página A-12 do jornal santista A Tribuna, em 19 de maio de 2014

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Esta é a peça do marco inicial, instalado em 1922 por ocasião do centenário da Independência do Brasil. Fica perto do Cruzeiro Quinhentista e já esteve desaparecido: foi encontrado num depósito

Foto: Walter Mello, publicada com a matéria

 

Onde tudo começa
É o marco zero. Cubatão tem dois e ganhará outro
 

Eduardo Brandão
Da Sucursal


Cubatão está distante de Santos 17 ou 18,5 quilômetros? E da Capital, são 57,7 ou 56,5 quilômetros? A dúvida é fruto da existência de dois pontos geográficos (também chamados de marco zero) no Município. O fato, diferente do da maioria das cidades, se dá por questões históricas e acontecimentos pitorescos. E, no próximo ano, um novo centro poderá confundir ainda mais os estudiosos do mapa local.

Usado para definir o centro geográfico de um município, o marco zero é o ponto de onde são feitas todas as medições em relação às demais cidades e se define o início da numeração das vias públicas.

Segundo o professor e geógrafo Cesar Cunha Ferreira, são as coordenadas gravadas ali que definem a elaboração de mapas topográficos, usados na demarcação de lotes de terrenos ou traçado de ruas, por exemplo.

No caso de Cubatão, até 1998 essa referência era próxima à Refinaria Presidente Bernardes (Petrobras), no ponto onde fica o Cruzeiro Quinhentista.

Mas, naquele período, o Estado refez a base cartográfica das cidades paulistas e transferiu o centro de Cubatão para defronte ao Paço Municipal (Praça dos Emancipadores).

O jornalista Carlos Pimentel Mendes, editor do portal Novo Milênio, explica que o marco anterior tem valor histórico. Ele é ainda usado na análise de mapas antigos, produzidos antes da instalação do atual.

 

O marco zero atual de Cubatão foi estabelecido no final da década de 1990, na Praça dos Emancipadores, diante do Paço Municipal. Porém, ele está com os dias contados: dará lugar a novo padrão global

Foto: Walter Mello, publicada com a matéria


Perdido - No passado, contudo, a peça ficou quatro anos desaparecida. Em dezembro de 1982, A Tribuna acompanhou a caça ao então marco zero.

O objeto foi localizado em um depósito e teria ido parar lá por ocasião da remontagem do Cruzeiro Quinhentista – que mudou de lugar em decorrência de uma depressão no solo, em frente ao Morro da Boa Vista.

Segundo antigos moradores, o marco histórico ficava a cerca de dois metros de distância do monumento erguido, em alusão ao centenário da Independência (1922), pelo então governador Washington Luiz de Souza (1869-1957). Mas, em 1979, ao se desmontar aquela estrutura, o objeto desapareceu.

Após o achado, o antigo marco voltou ao local de origem, onde permanece até hoje. Porém, na ocasião, a exata localização da peça de metal era motivo de polêmica: acreditava-se que seria nas proximidades da Igreja Matriz – trecho da Cidade que se deu o crescimento da Cubatão moderna.

O pequeno obelisco marca as coordenadas geodésicas da posição 23º53’60" (lê-se 23 graus, 53 minutos e 60 segundos) de latitude sul, 46º35'26" longitude oeste e altitude 2,72 metros, conforme o ponto de referência para representação gráfica de paralelos e meridianos (chamado datum).

 

FAZ 80 ANOS - Em 1921, o jornalista Américo Netto, um dos membros da Associação Paulista de Boas Estradas, propôs a demarcação de um marco zero para São Paulo. Somente em 1932 a ideia foi aprovada pelo então prefeito da cidade, Antônio Carlos Assumpção. Dois anos mais tarde, o marco foi instalado, tornando-se o primeiro do gênero na América do Sul. No miniobelisco, em concreto recoberto de mármore, representam-se seis lugares: Santos, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, cada um simbolizado com uma gravura

Foto: Marcos Santos/USP Imagens, publicada com a matéria


Mudança - O atual marco cubatense, perto da Prefeitura, está com os dias contados. Em janeiro de 2015, o Brasil adotará o padrão internacional Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas 2000 (Sirgas 2000), que é semelhante ao usado pelo Global Positioning System (GPS, ou sistema de posicionamento global, em livre tradução).

O novo método deverá alterar a forma de uso dos marcos atuais. Ferreira explica que a diferença está no referencial a ser utilizado: o futuro método será geoide – baseado a partir do centro da Terra.

O atual (South American Datum, sistema geodésico regional estabelecido em 1969 para a América do Sul) tem orientação de que o ponto de origem é na superfície terrestre.

EM SANTOS - O Marco Distrital de Santos fica na Praça Mauá, no Centro. Foi um dos primeiros a ser criado para fins de cadastro imobiliário no Estado de São Paulo, em 12 de fevereiro de 1940. Em São Vicente, um dos mais charmosos monumentos para esse fim, a estrutura fica numa ilhota de pedras defronte à Biquinha de Anchieta

Foto: Irandy Ribas, publicada com a matéria

Como se mede

As medições a partir do marco zero usam a localização espacial registrada da latitude e longitude em relação à marca horária de Greenwich – meridiano estabelecido em 1851 pelo matemático e astrônomo George Biddell Airy (1801-1892) e que divide o globo em ocidente e oriente

 

Os marcos atuais e o que haverá

(Nota: o mapa das ruas mostra outras vias no lugar das citadas nos "balões")

Imagem: infografia  de Monica Sbral/AT, publicada com a matéria

Veja mais:

Em Santos, o Marco Zero está situado na Praça Mauá

Santos está no centro da capital paulista

São Vicente: O Marco-Padrão de 1932

São Vicente: Marco Primordial é um relógio solar

Explicações do IBGE em abril/2014 sobre a mudança do SAD-69 para o SIRGAS-2000 (PDF)

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