Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/cubatao/cfoto109.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 12/18/10 18:50:06
Clique aqui para voltar à página inicial de Cubatão
CUBATÃO DE ANTIGAMENTE
A praça do Coronel e o Largo do Sapo

Conhecida popularmente como Largo do Sapo, devido a presença deles no local verificada durante muitas décadas, a Praça Coronel Joaquim Montenegro marca o local que abrigou o terceiro núcleo de povoação cubatense (o Porto Geral). Ela foi assim registrada fotograficamente em janeiro de 2010:

Fotos: Adalberto Medeiros/Departamento de Imprensa/Prefeitura de Cubatão, em 6/1/2010

Em janeiro de 2004, voltou a ser fotografada:

Fotos: Aderbau Gama/Departamento de Imprensa/Prefeitura de Cubatão, em 30/1/2004

Nessa ocasião, reapareceu a base de uma antiga placa indicativa (mas a placa não):

Fotos: Aderbau Gama/Departamento de Imprensa/Prefeitura de Cubatão, em 30/1/2004

A placa desaparecida era esta:

Foto: Arquivo Municipal de Cubatão, também publicada no livro O Caminho do Mar - subsídios para a história de Cubatão, de Inez Garbuio Peralta, ed. Prefeitura Municipal de Cubatão, 1973 (1ª edição)

Texto divulgado pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Cubatão em 10 de fevereiro de 2005:

Solenidade comemora história do povoamento de Cubatão 

Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Cubatão anuncia o processo de tombamento da Vila Fabril, do prédio da Biblioteca Municipal e dos monumentos da Serra do Mar

A preocupação com a memória histórica do município deu o tom na solenidade de comemoração ao 10 de fevereiro de 1533, data em que se iniciou o processo de ocupação da área que é hoje a cidade de Cubatão. Como certidão de nascimento da cidade, há o documento com a data acima em que Martim Afonso de Souza doa a sesmaria pertencente ainda à Vila de São Vicente ao fidalgo Rui Pinto.

O presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Cubatão e chefe da Biblioteca e do Arquivo Municipal, Wellington Ribeiro, aproveitou a ocasião para anunciar os três primeiros processos de tombamento no município: o da Vila Fabril, conjunto de residências construído para os funcionários da Companhia Santista de Papel; o do prédio da Biblioteca Municipal, que abrigou o primeiro grupo escolar da cidade e o Paço Municipal, e o dos monumentos da Serra do Mar, já tombados pelo governo estadual, mas, por estarem dentro do município, serão também tombados pelo conselho municipal.

O vice-prefeito e secretário de Ação de Governo, Raimundo Valter Pinheiro, destacou o trabalho que os arquivos da Câmara Municipal e da Biblioteca têm realizado na preservação da memória histórica do município: "Só assim Cubatão deixará de ser a cidade da poluição, dos precatórios e das dívidas". O secretário de Cultura e Turismo, Carlos Gilberto de Freitas, destacou a necessidade de conservação dos prédios históricos e de garantir um espaço para os grupos artísticos da cidade.

Caminhos da história - O Largo do Sapo é considerado o marco da ocupação do território por ser durante todo o período colonial a área de transbordo das cargas que vinham do planalto para o porto de Santos e vice-versa. Era ali que os tropeiros tiravam as cargas das mulas e as colocavam em barcos que as levavam ao porto. Foi em torno deste local que se formou a ocupação da cidade. 

Na primeira metade do século XIX, em 1825, o viajante francês Hércules Florence destacava: "Via diariamente chegar três a quatro tropas de animais e outras tantas partiam. Cada tropa compõe-se de 40 a 80 bestas de carga. Ao descerem de São Paulo, vêm carregadas de açúcar bruto, toucinho e aguardente de cana, e voltam levando sal, vinhos portugueses, fardos de mercadorias, vidros, ferragens e outras mercadorias". Hoje, nesse local movimentado, há um monumento que homenageia estes mercadores que promoveram o desenvolvimento econômica da região: os tropeiros.

Praça Cel. Joaquim Montenegro no Largo do Sapo, durante o evento
Foto: Aderbau Gama/PMC, divulgada com a matéria em 10/2/2005

QR Code - Clique na imagem para ampliá-la.

QR Code. Use.

Saiba mais