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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 07/03/14 16:27:21
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NÚCLEOS DE CUBATÃO/SP
Areais (Sítio Areais)
INCLUI SÍTIO CAPIVARI

Localizado numa área ocupada de 13 hectares, na margem esquerda do Rio Cubatão (a montante), junto às lagoas de tratamento da Sabesp, após transposição da malha da RFFSA, o núcleo Areais, incluindo o chamado Sítio Capivari, estende-se ao longo destes trilhos em direção à antiga Vila Parisi. Acesso comum à área através dos trilhos da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) ou Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, e de barco pelo Rio Cubatão.

Originou-se de um antigo bananal, onde residiam famílias de baixa renda. Com a construção da indústria Copebrás, em 1958, outras famílias passaram a alojar-se na área, devido à proximidade com o local de trabalho.

Segundo a Secretaria de Planejamento da Prefeitura (Seplan/PMC) em 1999/2000 eram reportados 62 habitantes no Sítio Areais e 22 no Sítio Capivari.

Nota publicada em março de 1987, na primeira página da edição 29/Ano II do boletim informativo Cubatão - Governo com o povo, produzido pela Prefeitura Municipal de Cubatão (ortografia atualizada nesta transcrição):


Imagem: reprodução parcial da página com a matéria

Moradores continuam no Sítio Capivari por mais 30 dias

Os moradores do Sítio Capivari vão continuar morando na área, pelo menos por mais 30 dias, por decisão do presidente da Rede Ferroviária Federal, Osires Stelghel Guimarães, atendendo pedido do prefeito José Osvaldo Passarelli para que fosse suspensa a ordem de despejo decretada pelo juiz da 1ª Vara de Cubatão.

Enquanto as 38 famílias do Sítio Capivari estavam sendo despejadas pela rede, o prefeito e mais a comissão de vereadores mantinham audiência, no Rio, com o presidente do órgão, reivindicando a compra da área entre os trilhos do Ramal Santos-Jundiaí e do Estuário, defronte da Vila Nova, e a suspensão temporária do despejo.

Passarelli informou que, no Rio, a princípio, o presidente da Rede se manteve meio intransigente quanto à liberação da área para venda à Prefeitura, porque ela estava destinada à expansão dos ramais ferroviários e, inclusive, para ampliação das atividades do Porto de Santos. Ainda assim, Passarelli e os vereadores continuaram argumentando em cima do problema, demonstrando a inviabilidade desse projeto, pelo que poderia causar à cidade, criando uma convivência desagradável pelo movimento portuário.

Sentindo, então, a situação difícil, não apenas dos moradores, mas também, que a área era bem própria para a expansão urbana de Cubatão, e onde cabem mais 10 mil moradias, aproximadamente, Osires mudou sua posição.

Osires só não pôde dar a palavra final porque precisava ouvir a Portobrás, que também tem interesse na área. Por isso, determinou à advogada Carmen Sirotscky uma reunião com esse órgão para ver o que há de real nesse sentido. Também a própria Rede será ouvida, em razão da expansão de seus ramais, mas, para isso, o presidente do órgão viu outras alternativas, que poderiam liberar a área.

A própria lei do uso do solo vigente no Município destinou aquela área para a expansão urbana. Por isso, Passarelli quer uma ocupação correta, "até mesmo para garantir a Cubatão uma sobrevivência como cidade, verdadeiramente".